Resposta

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Orihime abriu os olhos assustada, não sabia onde estava e muito menos se estava viva ou morta.

-O-Orihime!- Gritou uma baixinha ao ver a ruiva abrindo os olhos. Sua voz demonstrava traços de choro.

-Rukia...- Sussurrou ela.

- Eu vou chamar o Renji! E o d- doutor!- Ela saiu correndo da sala.

Orihime olhou para o teto, então ela estava viva.

-Então eu falhei até nisso...- Dizia ela, mas por algum motivo, sentiu um nó na garganta quando pronunciou tais palavras.

Por algum motivo, Orihime não gostava da idéia de querer se matar novamente, de desistir e deixar seus amigos para trás... Ela não sabia o porquê, mas queria viver a vida ao máximo.

-Hime!- Renji entrou na sala desesperado.

-Renji...- Ela olhou para ele.

Sua cabeça estava enfaixada, seu corpo estava dolorido.

-E-Eu...- A voz dela estava trêmula, seus olhos se enchiam de lágrimas. -Me desculpem... Eu prometo não fazer mais isso...- Dizia ela começando a chorar.

Rukia também começava a chorar, se aproximava dela e segurava a mão dela.

-Se você fizer novamente... Não irei lhe perdoar.- Sua voz também estava trêmula, chegava a falhar.

Renji apenas tentou segurar as lágrimas, mas não conseguiu, também se aproximou e segurou a mão da ruiva.

- Eu acho ótimo...!- Dizia o outro Ruivo, agora jamais iria a deixar sozinha.

A agonia ao ver ela pendurada lá em cima, a dor que ele sentiu ao não conseguir alcançar ela... Jamais queria sentir isso novamente.

Logo depois o médico chegou.

-Senhorita Inoue, estou surpreso que você ainda esteja viva... Isso é um milagre!- Declarava o médico surpreso.

Logo o médico explicava as condições que ela estava, prestava atenção, mas não podia evitar de pensar sobre o sentimento que a tomava agora.

- Eu sinto que estou esquecendo de alguém importante...- Pensou ela.

Orihime não se lembrava de nada, não Se lembrar da conversa que teve com o cefeiro que tinha vindo a buscar, mas ainda sentia o impacto de suas palavras.

-O que você fez?! Você devolveu uma alma de volta para o mundo!- Berrava seu melhor amigo ainda pasmo com sua ousadia. -Isso é contra as regras!-

-Você é muito barulhento.- Ulquiorra parava de andar e olhava para ele. -Se cale, Grimmjow.-

O azulado estava se segurando muito para não pular nele, Ulquiorra era o assunto pelo reino todo agora.

-Vossa alteza, Sua majestade deseja vê-lo.- Dizia um dos servos que aparecia no local.

- Eu falei! Agora Você tá ferrado!-

Ulquiorra seguiu o servo até a sala do trono.

-O que deseja, meu pai?- Perguntou ele fazendo uma pequena reverência em forma de respeito.

-Vi o que fez com aquela alma.- Dizia o rei. -Gostaria de saber o motivo de ter feito isso.-

Ulquiorra olhou para seu pai, seus olhos sem nenhuma emoção como sempre.

-Motivo? Mas isso é óbvio, eu odeio a fraqueza humana.- Respondeu ele.

-Então por que não fez isso com as outras almas também? Todas foram fracas também.- Rebateu o rei.

Me apaixonei pela morte Where stories live. Discover now