Capítulo 2

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NÃO REVISADO!

Dianne

Acordei com o despertador as seis. Depois daquele jantar, demorei horas para dormir. Era surreal. Eu havia jantado com o Presidente dos Estados Unidos. Parecia cena de um livro clichê de romance.

Ainda podia sentir seu perfume tão bom e o toque dos seus lábios em minha bochecha. Seria insano dizer que senti atração por aquele homem? Adan era um pouco mais alto do que imaginava, devia ter um pouco menos de uma metro e oitenta. Noventa quilos, eu diria. Seus cabelos pretos eram marcados nas têmporas por alguns fios brancos que começavam a surgir e por uma mecha grisalha acima da testa, no lado esquerdo. Aquilo era um charme imenso que o marcava desde jovem. Seus fios pareciam tão sedosos, senti vontade de tocar. Seus olhos castanhos com um leve toque acobreado me cativaram assim que nossos olhares de encontraram.

Percebi minha calcinha umedecer. Levei minha mão para entre minhas pernas e senti o quanto estava excitada só de pensar nele. Sem dúvidas aquele homem havia me provocado tesão. Quando atrevi tocar meu clitóris, gemi arrepiada. Ele implorava para ser acariciado. 

Abrindo a gaveta ao lado da cama, apanhei minha caixa de veludo roxo. Dentro havia um vibrador, gel lubrificante e algumas coisas a mais. Peguei o vibrador e coloquei a caixa sobre o aparador. Estava tão excitada que não precisaria de lubrificante algum.

Tirando a coberta de cima de mim, arranquei a calcinha que usava e abri minhas pernas, apoiando os pés no colchão. Liguei o vibrador dois em um e o introduzi em minha vagina, indo e voltando, enquanto a outra ponta massageava meu clitóris.

Fechando os olhos, me permiti pensar nele. Permiti lembrar da sensação das poucas vezes que sua grande mão tocou minha cintura e a base da coluna. Apertei meu mamilo esquerdo, aumentei a velocidade do vibrador e gemi alto sentindo o orgasmo aproximar rapidamente. Queria muito que fosse o Homem Inalcançável a me saciar naquela manhã. Gozei gemendo manhosa, sentindo as pernas esquentarem.

Quando removi o vibrador, observei o quanto molhado ele estava. Sorrindo, e não totalmente satisfeita, levantei e fui ao banheiro. Tinha uma rotina para cumprir antes do trabalho.

***

Corri três quilômetros naquela manhã. Depois de me arrumar para o trabalho, comi uma torrada com geleia de framboesa e tomei uma caneca de café. Atrasada em cinco minutos, dirigi tentando evitar sinais fechados e as vias de fluxo intenso pela cidade.

Na sede da Washington Times, sentada à minha mesa, trabalhei o dia todo na matéria de Adan. Por muitas vezes foi inevitável não sorrir ao lembrar dele ou da masturbação daquela manhã feita pensando nele.

Meu celular vibrou sobre a mesa. Na tela estava o nome do meu padrinho.

— Boa noite, tio Tommy.

Boa noite, querida. Estou ligando para saber como foi a entrevista ontem à noite.

— Foi incrível! — Sorri mordendo o lábio inferior.

Que bom. Parece feliz.

— Eu estou. — Inexplicavelmente, eu me sentia mais feliz naquele dia. Talvez fosse a masturbação matinal. Ou, talvez, fosse a recordação do jantar na noite anterior.

Karen está programando um jantar para o aniversário do nosso casamento amanhã. Esperamos que você venha. Será algumas poucas pessoas, algo íntimo.

— Tudo bem. Diga a ela que estarei aí.

Estamos com saudade.

— Também estou com muita saudade.

Querido Presidente - DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now