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F R E E D O M

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F R E E D O M

Acordo primeiro que minha fêmea e olho no relógio em cima do criado mudo que marcam 18:45. Me levanto com cuidado e vejo que o berço do Léo está vazio, vou até o banheiro, faço minhas necessidades fisiológicas e jogo uma água no rosto.

Volto para o quarto e vejo que o roupão que minha fêmea usava abriu deixando seus seios à mostra, caminho em direção à cama e começo a dar beijos em seu pescoço.

- Hum. — Ela geme baixinho quando deixo um chupão em seu pescoço. - Que horas são? - Ela pergunta colocando a mão em cima dos meus cabelos.

- São 18:53. - Falo subindo os beijos para seus lábios onde deixo um demorado selinho. -Levanta para você comer alguma coisa. - Falo me jogando ao seu lado da cama.

- Cadê o Léo? - Pergunta se virando de lado.

- Acho que Thiago ou Manuela pegou ele aqui. - Falo e ela assente se levantando da cama.

- Vou só pentear meu cabelo, aí descemos. - Ela avisa e assinto vendo ela caminhar até o closet e pegar um short e um cropped. Fico deitado olhando para o teto por alguns segundos e logo depois me levanto arrumando a cama e o bercinho do Léo e aproveito para vestir um short.

Depois de deixar tudo pronto vou até a janela e fico vendo a vista da rua que está vazia. Quinze minutos depois Any saí do banheiro com o cabelo preso em um rabo de cavalo e vestida com a roupa que ela pegou.

Caminho até ela e estendo minhas mãos a ela que agarra na hora. Saímos do quarto de mãos dadas e descemos para a sala onde ouvimos a gargalhada de Léo que está sentado sobre o abdômen de Thiago.

Minha fêmea fica vendo os dois brincando admirada e em certo momento os olhos dela enchem de lágrima.

- Por que está chorando? - Pergunto abraçando ela por trás.

- Léo está crescendo muito rápido, consigo ver ele indo para a faculdade e trazendo sua primeira namorada para me apresentar, como uma mãe coruja vou morrer de ciúmes. - Ela fala chorando e rindo ao mesmo tempo, dou um beijo em sua nuca.

- Vai demorar até tudo isso acontecer, Léo só tem oito meses ainda amor. Você vai ter muito o que aproveitar da infância dele. - Falo acariciando sua cintura.

- É, você está certo, espero que até isso tudo acontecer demore bastante, acho que não estou preparara para ver meu bebê indo embora de casa. - Ela fala e sei que isso é instinto de mãe. Nós ficamos observando os dois brincar e Manu entra na sala com um avental preto.

- A comida está pronta. - Ela fala e abre um sorriso para nós. - Olha os pombinhos acordaram. - Ela fala e Léo olha para nós como se entendesse tudo que Manu falou. Thiago se levanta do sofá com o Léo e se aproxima de nós.

- Eu dei a mamadeira dele com o leite Non. Mais acho que ele quer do seu leite, ele só tomou metade da mamadeira. - Ele fala e coloca Léo no colo da minha fêmea se virando para min. - É bom ter você de volta cara! - Ele fala me dando um abraço meio desajeitado, estou com a mão na cintura da Any.

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