|33| Self Control | Damian Wayne/Robin |

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— Eu sei no que você está pensando e pode parar agora mesmo. — Damian chamou minha atenção, aproximando-se e parando o meu lado — Por mais que você não seja filha biológica, ainda é uma Wayne e por isso está aqui.

— Eu estou ficando impaciente com essa demora toda. E se já for tarde demais? Eu não sei o que faria se Bruce estivesse morto e eu não pudesse ajudá-lo.

Damian passou seus enormes braços pela minha cintura e me puxou contra si, chocando nossos corpos. Retribui o seu abraço caloroso, despejando todo aquele sentimento de angústia e impotência que insistia em me consumir. Seus dedos afagaram os meus fios na tentativa de me acalmar, mas foi então que eu lembrei de toda a merda que tinha acontecido com a gente.

"Joguei os livros que eu estava lendo em cima dele, deixando que a raiva me dominasse a medida em que as imagens de Damian e Lana vinham em minha mente.

— Seu canalha, imbecil. — desferi alguns tapas que faziam cosquinhas em seu peito — Por que você fez isso comigo, Wayne?

Não estamos mais juntos quase dois meses Seu Nome, isso não é justo.

— Justo é não poder dar um tapa na sua cara e te machucar, seu idiota."

Sim, eu sei como fui babaca nesse dia. Lana e Damian tinham o total direito de se beijarem, porque estávamos separados, mas eu sentia como se aquilo de alguma forma fosse uma traição. Como ele teria deixado de me amar em tão pouco tempo? Isso aconteceu há quase sete anos e mesmo assim ainda me machuca saber que ele não se importou como eu reagiria depois de todo o nosso relacionamento conturbado.

— É melhor eu ir dormir. — falei, tomando coragem e me afastando dele.

Dei as costas para o homem ao meu lado ao mesmo tempo que tentava controlar a vontade de chorar e comecei o meu caminho para o único quarto que tinha ali. Quando fechei  porta atrás de mim, soltei minha respiração pesada ao mesmo tempo em que o pânico crescia em meu peito.
Pensei nas diversas formas que Bruce havia me ensinado para que em situações como essa eu conseguisse me tranquilizar e a memória de quando eu cheguei na mansão foi uma delas.

***

Olhei para o relógio ao meu lado, praguejando mentalmente ao ver que já se passavam das três da manhã. Eu sentia a inquietação de Damian na sala de estar e sabia que ele estava mais acordado do que eu. Dick dormia tranquilamente no outro sofá e a nuvem negra de solidão pairava acima de nós dois apenas. Virei-me de barriga para cima e ascendi a luz do abajur, buscando por um pouco de água. Tomei um longo gole da garrafa que estava ao lado a minha cama e puxei o ar, sentindo ele inundar os meus pulmões. Ajeitei-me uma posição confortável e apaguei a luz, rezando para que o sono viesse.
A porta a minha frente por aberta e por um mísero segundo achei que estava sendo sequestrada, mas o peso e o perfume ao meu lado denunciaram quem era. Seus dedos quentes tocaram a minha face, assim como os seus lábios, que foram de encontro a minha testa. Os carinhos precisos e delicados de Damian chamaram a minha atenção e sem que eu percebesse, estava com os meus olhos abertos apreciando a vista.

— O que você está fazendo? — perguntei um pouco receosa, temendo pela sua resposta.

— Quando você não conseguia dormir, isso sempre te acalmava. — continuou  me acariciando — Eu espero que esteja funcionando.

— Está. — soltei um suspiro, mais parecido com um gemido de prazer quando seus lábios tocaram a pele sensível do meu pescoço — Dami...

Ele virou-me bruscamente de barriga para cima e tomou minha boca na sua, pedindo passagem com a sua língua para aprofundar o beijo. Minhas mãos foram de encontro ao seus fios, ao mesmo tempo em que as suas puxavam a barra da minha camiseta para cima. Por um segundo ele parou o que estava fazendo e me olhou, deixando-me ainda mais ansiosa por um contato mais íntimo.

— O que foi? — arqueei minha sobrancelha, mordendo meu lábio inferior.

— Eu só estou gravando cada mililitro do seu rosto na minha memória. — levou o seu polegar até minha boca e liberou ele. — Pode ser que não saíamos vivos dessa e eu não quero ficar brigado com a mulher que eu amo.

— Do que você está falando Damian? — perguntei confusa, sentindo um calafrio percorrer o meu corpo e se alastrar no meu peito, já que eu estava com o tronco nu debaixo dele. — Eu quero que você me prometa que não vai fazer nenhuma loucura. Estamos nessa juntos e vamos sair juntos.

Ele passou uma de suas mãos levemente pela minha coxa, sorrindo quando percebeu que meu corpo respondia a todas as suas investidas.

— Você é uma das pessoas mais importantes da minha vida e não suportaria perde-la também. — tirou sua camiseta, dando uma visão perfeita do seu abdômen — Isso aqui é e sempre será tudo seu. — apontou para si mesmo, abrindo um sorriso malicioso. — Por que você não vem aqui e não pega o que te pertence?

Suspirei com suas palavras, imaginando como eu sentia falta da sua pele colada na minha e como eu necessitava que isso acontecesse. Coloquei minhas mãos em seus ombros, invertendo nossas posições. Ajeitei-me em cima dele, arrancando um gemido de sua boca quando nossas intimidades se tocaram ainda por cima dos tecidos. Suas mãos apertaram a minha cintura em um protesto de que eu continuasse a me movimentar, porém eu apenas me aproximei do seu rosto e rocei nossos lábios, sorrindo quando eu percebi que ele estava ficando maluco.

— Você me faz perder o controle, Damian Wayne.

Oi xuxus, vocês estão bem?

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Oi xuxus, vocês estão bem?

Primeiramente eu peço desculpas pelo meu sumiço repentino. Depois de que toda a confusão do plágio aconteceu, eu fiquei meio abalada e mesmo assim resolvi continuar a postar.
O problema dessa vez é a minha faculdade. Estou vendo aulas online e várias listas de exercícios para entregar. Eu faço meteorologia e praticamente só tem contas e mais contas para fazer.

Esse capítulo foi um pedido de Esportagas e eu espero que tenha gostado.

Não se esqueçam da estrelinha e do comentário!

Um beijo e até a próxima!

Imagine Heróis Volume 3Where stories live. Discover now