CHAPTER TWO

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"O medo faz um homem corajoso"

-Laura Seraph-

Acordei com uma leve dor de cabeça, ainda era sexta-feira, e eu não estava muito bem para ir a escola, segundo Erick hoje teria prova surpresa de biologia, fui forçada a estudar na madruga para não sair de lá com nota F, seria bem ruim explicar isso para minha mãe e para a universidade, fiz minha higiene, coloquei a melhor roupa e preguei um sorriso no rosto, meu estresse estava emanando, meu olhar matava um átomo que parasse na minha frente sem permissão.
Marquei de encontrar Eri no mesmo lugar, cheguei uns cinco minutos mais cedo e fiquei admirando o local, e que puta cidade eu moro, a poluição aqui é uma das menores, tem separação de lixo e não usamos sacolas plásticas, nossa pequena praia é limpa e nosso rio está seco por conta da redução de chuva nos últimos dias, o prefeito colocou um sistema solar para gerar energia para iluminar as ruas e fez uma campanha junto com a empresa de energia para reduzir nosso consumo de eletricidade, esses são os pontos positivos, os pontos negativos, as pessoas são cuzonas.
Eri estava quase chegando e adivinha quem veio junto? Ela a moça que está me fazendo perder o controle, eu tenho lutado contra o que sinto desde que a encontramos, mas era um momento delicado e eu não quero abusar dos sentimentos dela, mas eu a desejo.
- Hey avião. - Eri gritava, e Laura sorria e olhava em minha direção, já fazia três dias que a gente a salvou e aparentemente ela está indo melhor do que esperava.
- Bom dia, chupa cobre!- eu gritei fazendo-o ficar puto.
- Isso foi comigo guria? Te enxerga mana, ta sentindo esse cheiro? - ele cheira a meu redor - cheiro de couro baby.
- Não sou eu - Laura finalmente abriu a boca e para falar merda.
- Para com isso, se eu gostar de buceta não interessa a vocês porra. - falei já irritada.
- Me interessa. - Laura olhava em meus olhos e eu senti minhas bochechas quentes e meu corpo tremer, quase lacrimejei.
- Ui Ui, vão transar em outro canto, o cheiro de couro tá forte. - Eri passou entre nós e foi na frente.
- E a prova Eri, estudou? - mudei logo de assunto para não dar trela a moça encantadora que estava ao meu lado.
- Sim e vou tirar um A+++, Laura me ajudou, ela cursava biologia e mudou para matemática, daí você já pode concluir que eu tenho sorte por ter ganhado uma irmãzinha. - ele caminhou para o lado dela.
- Desculpa se eu não sou útil. - falei deixando os para trás. A gente estava se aproximando da ponte, ficamos em silêncio, sem nem olhar para o lado.
- Lau você vai dormir lá em casa esse final de semana? - Erick falou quebrando o silêncio.
- não sei, tenho que falar com Dona Julia primeiro, mama anda agitada esses dias com o trabalho. - eu falei torcendo para que ela nao deixasse.
- Eu vou lá depois da escola e a gente pergunta. - ele sabia que eu estava dando desculpas para não ir.
- Se for por minha causa eu me tranco em um cômodo da casa e não saio até você ir embora. - Clarke dizia.
- Te enxerga garota, por sua causa? - Eu ri irônica. - Eu já falei que você não mexe nem com um fio de cabelo meu. - mexe sim e como, mas não direi isso a ela, estou confusa e prefiro pensar na faculdade.
- Opa! Estresse amiga? Acordou naqueles dias né? - Erick corria para o meu lado agora.
- Não enche porra, vão se foder. - sai na frente com raiva.
- Ihhh! Não fale com ela hoje. - dava para ouvir Erick murmurando as palavras para Clarke.
Cheguei a escola, primeiro horário de biologia e adivinha só, prova surpresa, que de surpresa só tinha a palavra, em minha concepção fiz uma prova agradável, parecia tudo muito fácil, próximo horário matemática, estava caminhando até a sala quando eu vi a senhorita Clarke conversando intimamente com uma menina da minha sala, ela viu que eu estava a olhando e beijou a garota, meu ódio só cresceu, mas foda-se, em exatos 2 meses estarei na faculdade e longe dela.
Matemática nunca foi tão chato, eu amo matemática e é por ela que estou lutando pela bolsa na UR, mas hoje o dia está insuportável, tocou o sinal e junto o intervalo mais três horários e estou livre.
Fui em direção ao banheiro, durante o pouco da manhã que passou, não falei nem com Erick e muito menos com a Clarke, evitei a todo custo ficar no refeitório, e o que ela fazia aqui? Espero que não esteja fazendo estágio ou algo do tipo. Entrei no banheiro, e fiquei sentada dentro de uma cabine comendo meu sanduíche, parece nojento, mas o banheiro é o lugar mais limpo da escola, terminei meu lanche e fui destrancar a cabine para lavar meu rosto, não tinha ouvido ninguém abrir a porta ou abrir a tornei da pia, mas ela estava lá, olhei para o lado e a porta estava trancada sem a chave.
- Estou com ela aqui. - ela balançava a chave.
- Que joguinho de merda é esse Clarke? Eu não quero conversar, estou bem, e vá se foder. - eu falava mantendo a maior distância possível.
- Começamos com o pé errado, não vou lhe forçar a fazer nada que não queira, eu só estou aqui para conversar, sinceramente, não entendo, você tem muita raiva de mim só pelo simples fato de ter feito minha escolha e ter ficado com raiva por vocês arruinarem? Eu estava no meu direito, eu só estou aqui por sua causa, não sei se agradeço ou se lhe mato. - ela falava se aproximando e eu estava parada esperando o bote. - como eu disse não farei nada que você não queira, mas tem que falar não. - ela sorria maliciosamente e estava quase colando nossos corpos. - eu sei que pareço estar bem, mas não estou, não consigo dormir, minhas mãos tremem, eu tenho vários pesadelos, o que te contei foi metade da minha vida, a outra eu não consigo falar por ter vergonha, e desde que você me salvou, exato três dias, estou sempre pensando em como você é linda quando está envergonhada. - ela mordia seu lábio inferior. - diga não e eu a deixarei ir, diga não. - eu já podia sentir seu cheiro e seu calor, mas o que ela tinha tanto vergonha de falar, não conseguia pensar, só queria que ela me beijasse logo.
- Não consigo dizer não, mas eu não posso dizer sim, o que minha mãe pensaria de mim, se ela não me aceitar eu faria o mesmo que você tentou e não sei se alguém estaria lá para me impedir, ela é tudo que eu tenho, Clarke. - eu dizia com o nó na garganta.
- Você pode ter a mim também, ao Erick. - nossas faces estavam quase juntas e meu desejo por ela crescia ainda mais,meu sangue fervia e eu estava perdendo o controle.
- N-Não é a mesma coisa, eu morreria se perdesse mi mama, Clarke eu não vou lhe dizer não e você sabe disso, eu a desejo, mas... - ela me beijou, senti sua língua desbravar minha boca e eu estava retribuindo, e que beijo ela tem, suave, leve e sem pressa de terminar, eu a segurei pela cintura e a puxei para mais perto, era exatamente o que eu queria, ela colocou uma de suas mãos na minha nuca e a outra me puxava, estávamos tão colodas que era quase impossível alguém ver duas pessoas ali, ela me colocou sobre uma das pias e me beijava com mais desejo e eu não conseguia me conter, ela passava a mão em minha coxa e subia para próximo a meu sexo, senti um choque, e a deixei fazer, desabotoou minha calça e enfiou a mão dentro, me pedindo permissão com os olhos, eu não falei nada e mordi meus lábios, ela continuou, e eu senti sua mão em minha vagina, que sensação incrível, ela sabia exatamente onde tocava, fiquei arrepiada toda vez que ela beijava meu pescoço e mordia meu seio por cima da blusa. - N-Não pare agora por favor. - eu não falei isso, não, não pode ser. - ah! Ah! Clay. - ela desceu, tirou minha calça por completo e começou a beijar. - Clay! Ah! Está quente aqui, Ah! - não conseguia conter os gemidos.
- Tem alguém aí? A porta está trancada. - coloquei a mão em minha boca, mas Clarke não parava, e eu senti sua língua penetrando, segurei seu cabelo e sorri, perigoso e muito bom, ela subiu levantou minha blusa e sussurrou em meu ouvi.
- Estou cansada de morde-los e não sentir o seu gosto. - sorriu maliciosamente e levantou minha blusa.
- Alguém aí? Eu acho que o zelador trancou a porta para limpeza, vamos ao dos meninos. - ouvimos os passos se afastarem da porta do banheiro, Clarke continuava com o belo trabalho, chupava e mordia meus seios enquanto penetrava seus dedos em mim.
- Clay! Ah! Ah! Eu não vou aguentar muito mais tempo. - eu falava com o suor escorrendo no meu rosto.
- Ótimo, não segure, goze para mim Lau, quero ver você gozando.
- Ah! Clay!
- Isso minha linda.- ela desceu novamente e começou a chupar meu clitóris, me fazendo delirar mais ainda. - tá gostoso? - empurrei sua cabeça para baixo fazendo-a continuar, estava quase, ela penetrou seus dedos e me chupava ao mesmo tempo, que boca gostosa eu pensava, quero mais disso.
-Clay! Ah! Eu vou... - ela aumentou a intensidade das estocadas e eu senti aquela sensação percorrer cada centímetro do meu corpo. - Clay!
"Batidas na porta"
- Ainda trancada, vou chamar o zelador.
- Quer que eu pare? - ela me olhava fazendo movimentos circulares com os dedos.
- N-Não, N-Não pare agora,por favor, eu quero mais. - essa não sou eu.
- Quer mais, quero que você goze em minha boca, quero sentir seu gosto por completo. - falou sussurrando em meu ouvido, eu apenas mordi meus lábios.
Ela desceu novamente e eu senti sua língua circulando e chupando minha vagina, eu só conseguia pensar em como ela era gostosa, e então a razão gritou,"ELA DEVE ESTAR MAU PELA EX'S E ESTÁ TE USANDO PORRA,ELA TENTOU SUICÍDIO E VOCÊ VAI GOZAR NA BOCA DELA?"
- PARA, POR FAVOR. - a interrompi.
- por que? Não está bom.
- Não, quer dizer sim, mas não dá, vai chegar alguém ai. - peguei minha calça, arrumei meus cabelos e pedi a chave, ela me entregou, sai do banheiro sem olhar se alguem tinha me visto e fui para casa, perdi 3 aulas nessa brincadeira.

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⏰ Last updated: Jun 07, 2020 ⏰

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