Minha terceira tentativa de fazer o coque tradicional para a cerimônia estava fracassando, não fiquei satisfeita e desmanchei, preferi fazer o penteado primeiro ao por o uniforme, não queria amassar a roupa. Cindy me convidou para ir ao salão, e eu recusei para evitar aproximação. Olhei no espelho e pura fúria passava em meu rosto. Estúpida. Cabeça oca. Turrona. Devia ter aceitado.
Cindy Moroe é da mesma turma de engenharia que eu, não sou sua amiga confidente, mas em todos os trabalhos em grupos nos dávamos bem, foi gentil ter me chamado para o salão de beleza, agora nem tempo dá, até ir ao centro e voltar, vou acabar atrasando. Qual era o problema comigo!? Fiz pouquíssimos contatos, além de Jordan, só mais uns cinco colegas da academia eu mantinha amizade, do tipo distante. E hoje iria encerrar mais um.
- Precisa de ajuda cadete? - assustei, Will estava parado no batente da porta do vestiário, o uniforme lhe coube muito bem por sinal, me olhava com puro cinismo e malícia.
- Você sabe que não pode ficar aqui. Quer levar uma advertência cadete? - apontei para o letreiro e me fiz de desentendida - Se não sabe ler, aqui é o vestiário feminino.
Ele gargalhou, rodando o anel de formatura no dedo, meu humor ácido não o incomodava. Olhei para ele e acabei soltando um riso abafado. Ele se aproximou com passos devagar e se colocou atrás de mim, era uma parede firme de músculos que eu me deliciei por dois anos, sem nenhuma palavra dita pegou o pente e me olhou pelo espelho como se pedisse autorização. Apenas observei seus movimentos e ele começou a pentear meus fios lisos para o lado e para trás de minha orelha, fazia o trabalho com muita delicadeza, fechei os olhos e me permitir sentir a sensação de ser cuidada por alguém. Em apenas alguns minutos ele finalizou o trabalho, eu estava sentindo apenas a firmeza dos grampos e o peso do coque. Abri os olhos e admirei o resultado.
- Como pode um jogador de Rúgbi saber fazer coques? - perguntei sem quebrar o contato de olhar.
- Sou o irmão mais velho de três meninas... - abaixou a cabeça sem graça - ...minhas férias são recheadas de brincadeiras sobre penteados, maquiagens e balé.
Senti aquele velho sentimento na garganta, mas empurrei de novo para o lugar dele, sendo filha única, de um filho único que nunca ficava em casa, e não mantinha laços com a família da minha mãe no Brasil, era o próprio lobo solitário, minhas férias eram recheadas de atividades extracurriculares.
- Está explicado por que tem habilidade em fazer um penteado feminino. - sorri.
- Você sabe que tenho muitas outras habilidades com as mãos, - Will disse me puxando pela cintura para acabar com o espaço entre nós - e olhe para mim Linda.
Ao levantar meus olhos, peguei admirando minha boca pelo reflexo do espelho, molhou os lábios com a língua. Comecei a sentir um formigamento onde ele me segurava com ambas as mãos. Will tinha intimidade com o meu corpo, éramos bons juntos, compartilhamos gostosos momentos, sabendo disso continuava com a mão me segurando pela cintura e com a outra deslizou pela barra da camiseta que eu usava, sua mão entrou em contato com a pele da minha barriga, ainda me encarando, dei a permissão para que ele fizesse o que queríamos.
- Alguém pode entrar a qualquer momento, - falei sentindo a excitação me tomando - e vamos nos encontrar hoje a noite cadete.
- Você fala como se ligasse, - falou baixo e rouco no meu ouvido - se quiser eu paro agora Linda, é você que sempre manda.
Ainda com as mãos na minha barriga e na minha cintura senti me apertar um pouco mais para ele, o volume em suas calças roçou minha bunda, pelo moletom senti que começava a ficar inchado. Encarei seus olhos e assenti de leve para ele, cedendo ao desejo que ele e eu sentíamos, esperava me satisfazer somente a noite, mas se William já estava ali, porque não aproveitar.
Will sorriu de lado, uma covinha se formou em sua bochecha e a mão que estava em minha barriga subiu para o seio direito e apertou de leve, como se estivesse sentindo o peso mas ele não colocou o dedos por dentro do sutiã. Inclinei o pescoço de lado na expectativa, com a outra mão que estava na cintura deslizou para dentro do meu moletom e sem quebrar o contato visual deslizou os dedos entre meus lábios, sentindo minha umidade, deslizou devagar somente sentindo meu calor. Sem esperar eu pedir apertou o bico do meu seio com os dedos e ao mesmo tempo, começou a circular meu ponto de prazer.
E mordeu meu pescoço.
- Sempre deliciosa Linda.
Suas mãos trabalham em ambos os lugares, enquanto ele beijava e mordia meu pescoço, contive o gemido na garganta, não queria chamar a atenção de ninguém para o vestiário. Ondas de prazer dançavam por todo meu corpo, me dando sinais que o meu alívio estava perto. Will soltou meu meu seio e foi para o esquerdo, apertando e beliscando com os dedos, enquanto sua outra mão fazia movimentos circulares e lentos no meu clitóris.
- Continue olhando para mim Linda - ele falou quando nem eu percebi que tinha fechado os olhos - quero que veja como fica sobre o poder das minhas habilidades.
Aquele safado sabia como incentivar uma mulher, ele ria e eu gostava do desafio. Apoiei uma das minhas mãos na pia e a outra coloquei entre nossos corpos colados, senti que seu volume em cima da calça alinhada estava pronto, sabia que estava desconfortável não aguentei e massageie.
- Porra Linda, não faz isso, preciso da calça limpa para cerimônia. - ele falou manifestando o desejo que também o consumia.
Sua mão saiu do meu seio e veio envolvendo o meu pescoço pela frente apertando, mas sem machucar, seus dedos continuavam a me punir, ora com movimentos circulares, ora deslizando pela minha excitação. Apertei de leve a cabeça de seu pau, enquanto ainda esfregava minha mão sobre a calça.
- Desgraçada.
Sorri e ele apertou de leve meu pescoço, quando enfiou dois dedos dentro de mim, o gemido saiu alto. Will retirou os dedos e enfiou em sua boca, fechando os olhos ao envolver os lábios sobre os dedos e chupou, era muita sacanagem.
- Como consegue ser tão azeda, e ter um sabor tão doce?
Ordinário.
- Will.
Sem demora voltou os dedos sobre meu clitóris e torturou sem dó. Gemi, ardendo de desejo, me contorcia e ele segurou com um pouco mais de força meu pescoço. Seus olhos agora escuros emitiam a satisfação de me possuir com os dedos. Tirei a mão de seu volume e coloquei ambas em meus seios, por cima do moletom apertei os bicos já eriçados e me entreguei ao tormento de prazer que emanava das minhas entranhas.
Will me abraçou enquanto recuperava minhas forças, apoiei ambas as mãos na pia abaixando a cabeça, senti a garganta secar. Sua respiração também estava entrecortada, pois ele ainda não tinha obtido seu alívio.- Nos vemos a noite cadete, - falei com um pouco de dificuldade - agora vá antes de ser pego onde não devia estar.
- É sério!?
Sabia onde isso daria, outra conversa desnecessária. William, todo amor e carinho e eu, a grossa sem coração. Não me mexi, e ele entendeu que não ia falar sobre nós. Saiu, mas ao passar pela porta bateu mostrando todas suas frustrações.
Eu.
Já que me perguntaram sobre quem seria o Will, apresento-lhes...
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SAPPER - COMPLETA
RomanceLinda Shawn de forma destemida graduou se na Academia Militar de West Point, seu pai sendo general do exército americano não concorda com suas escolhas, como viveu boa parte de sua vida entre um lugar e outro no país, não confia e nem consegue firma...