🎖️ Capítulo 02 🎖️

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Minha terceira tentativa de fazer o coque tradicional para a cerimônia estava fracassando, não fiquei satisfeita e desmanchei, preferi fazer o penteado primeiro ao por o uniforme, não queria amassar a roupa. Cindy me convidou para ir ao salão, e eu recusei para evitar aproximação. Olhei no espelho e pura fúria passava em meu rosto. Estúpida. Cabeça oca. Turrona. Devia ter aceitado.

Cindy Moroe é da mesma turma de engenharia que eu, não sou sua amiga confidente, mas em todos os trabalhos em grupos nos dávamos bem, foi gentil ter me chamado para o salão de beleza, agora nem tempo dá, até ir ao centro e voltar, vou acabar atrasando. Qual era o problema comigo!? Fiz pouquíssimos contatos, além de Jordan, só mais uns cinco colegas da academia eu mantinha amizade, do tipo distante. E hoje iria encerrar mais um.

- Precisa de ajuda cadete? - assustei, Will estava parado no batente da porta do vestiário, o uniforme lhe coube muito bem por sinal, me olhava com puro cinismo e malícia.

- Você sabe que não pode ficar aqui. Quer levar uma advertência cadete? - apontei para o letreiro e me fiz de desentendida - Se não sabe ler, aqui é o vestiário feminino.

Ele gargalhou, rodando o anel de formatura no dedo, meu humor ácido não o incomodava. Olhei para ele e acabei soltando um riso abafado. Ele se aproximou com passos devagar e se colocou atrás de mim, era uma parede firme de músculos que eu me deliciei por dois anos, sem nenhuma palavra dita pegou o pente e me olhou pelo espelho como se pedisse autorização. Apenas observei seus movimentos e ele começou a pentear meus fios lisos para o lado e para trás de minha orelha, fazia o trabalho com muita delicadeza, fechei os olhos e me permitir sentir a sensação de ser cuidada por alguém. Em apenas alguns minutos ele finalizou o trabalho, eu estava sentindo apenas a firmeza dos grampos e o peso do coque. Abri os olhos e admirei o resultado.

- Como pode um jogador de Rúgbi saber fazer coques? - perguntei sem quebrar o contato de olhar.

- Sou o irmão mais velho de três meninas... - abaixou a cabeça sem graça - ...minhas férias são recheadas de brincadeiras sobre penteados, maquiagens e balé.

Senti aquele velho sentimento na garganta, mas empurrei de novo para o lugar dele, sendo filha única, de um filho único que nunca ficava em casa, e não mantinha laços com a família da minha mãe no Brasil, era o próprio lobo solitário, minhas férias eram recheadas de atividades extracurriculares.

- Está explicado por que tem habilidade em fazer um penteado feminino. - sorri.

- Você sabe que tenho muitas outras habilidades com as mãos, - Will disse me puxando pela cintura para acabar com o espaço entre nós - e olhe para mim Linda.

Ao levantar meus olhos, peguei admirando minha boca pelo reflexo do espelho, molhou os lábios com a língua. Comecei a sentir um formigamento onde ele me segurava com ambas as mãos. Will tinha intimidade com o meu corpo, éramos bons juntos, compartilhamos gostosos momentos, sabendo disso continuava com a mão me segurando pela cintura e com a outra deslizou pela barra da camiseta que eu usava, sua mão entrou em contato com a pele da minha barriga, ainda me encarando, dei a permissão para que ele fizesse o que queríamos.

- Alguém pode entrar a qualquer momento, - falei sentindo a excitação me tomando - e vamos nos encontrar hoje a noite cadete.

- Você fala como se ligasse, - falou baixo e rouco no meu ouvido - se quiser eu paro agora Linda, é você que sempre manda.

Ainda com as mãos na minha barriga e na minha cintura senti me apertar um pouco mais para ele, o volume em suas calças roçou minha bunda, pelo moletom senti que começava a ficar inchado. Encarei seus olhos e assenti de leve para ele, cedendo ao desejo que ele e eu sentíamos, esperava me satisfazer somente a noite, mas se William já estava ali, porque não aproveitar.

Will sorriu de lado, uma covinha se formou em sua bochecha e a mão que estava em minha barriga subiu para o seio direito e apertou de leve, como se estivesse sentindo o peso mas ele não colocou o dedos por dentro do sutiã. Inclinei o pescoço de lado na expectativa, com a outra mão que estava na cintura deslizou para dentro do meu moletom e sem quebrar o contato visual deslizou os dedos entre meus lábios, sentindo minha umidade, deslizou devagar somente sentindo meu calor. Sem esperar eu pedir apertou o bico do meu seio com os dedos e ao mesmo tempo, começou a circular meu ponto de prazer.

E mordeu meu pescoço.

- Sempre deliciosa Linda.

Suas mãos trabalham em ambos os lugares, enquanto ele beijava e mordia meu pescoço, contive o gemido na garganta, não queria chamar a atenção de ninguém para o vestiário. Ondas de prazer dançavam por todo meu corpo, me dando sinais que o meu alívio estava perto. Will soltou meu meu seio e foi para o esquerdo, apertando e beliscando com os dedos, enquanto sua outra mão fazia movimentos circulares e lentos no meu clitóris.

- Continue olhando para mim Linda - ele falou quando nem eu percebi que tinha fechado os olhos - quero que veja como fica sobre o poder das minhas habilidades.

Aquele safado sabia como incentivar uma mulher, ele ria e eu gostava do desafio. Apoiei uma das minhas mãos na pia e a outra coloquei entre nossos corpos colados, senti que seu volume em cima da calça alinhada estava pronto, sabia que estava desconfortável não aguentei e massageie.

- Porra Linda, não faz isso, preciso da calça limpa para cerimônia. - ele falou manifestando o desejo que também o consumia.

Sua mão saiu do meu seio e veio envolvendo o meu pescoço pela frente apertando, mas sem machucar, seus dedos continuavam a me punir, ora com movimentos circulares, ora deslizando pela minha excitação. Apertei de leve a cabeça de seu pau, enquanto ainda esfregava minha mão sobre a calça.

- Desgraçada.

Sorri e ele apertou de leve meu pescoço, quando enfiou dois dedos dentro de mim, o gemido saiu alto. Will retirou os dedos e enfiou em sua boca, fechando os olhos ao envolver os lábios sobre os dedos e chupou, era muita sacanagem.

- Como consegue ser tão azeda, e ter um sabor tão doce?

Ordinário.

- Will.

Sem demora voltou os dedos sobre meu clitóris e torturou sem dó. Gemi, ardendo de desejo, me contorcia e ele segurou com um pouco mais de força meu pescoço. Seus olhos agora escuros emitiam a satisfação de me possuir com os dedos. Tirei a mão de seu volume e coloquei ambas em meus seios, por cima do moletom apertei os bicos já eriçados e me entreguei ao tormento de prazer que emanava das minhas entranhas.
Will me abraçou enquanto recuperava minhas forças, apoiei ambas as mãos na pia abaixando a cabeça, senti a garganta secar. Sua respiração também estava entrecortada, pois ele ainda não tinha obtido seu alívio.

- Nos vemos a noite cadete, - falei com um pouco de dificuldade - agora vá antes de ser pego onde não devia estar.

- É sério!?

Sabia onde isso daria, outra conversa desnecessária. William, todo amor e carinho e eu, a grossa sem coração. Não me mexi, e ele entendeu que não ia falar sobre nós. Saiu, mas ao passar pela porta bateu mostrando todas suas frustrações.

Eu.

Já que me perguntaram sobre quem seria o Will, apresento-lhes...

Já que me perguntaram sobre quem seria o Will, apresento-lhes

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SAPPER - COMPLETAWhere stories live. Discover now