Toc, toc, toc.... Disse de novo a porta.

- Telaisa, me deixa em paz, eu preciso dormir. Hafff. Tapei a cara na almofada

- Não é a Telaisa, sou eu. Disse Nico entrando no quarto.

- Wau, e quem disse que podias entrar?

- Bom dia, maninha. Como descansou?

- Sai daqui, quero me levantar.

Eu não tratava ele bem, nunca! Nossa vibe era sempre a mesma, enchê-lo.
Nico continuou sentado na minha cama a me olhar enquanto eu tentava me despir.

- Nico!

- Oi.

- Quero me despir.

- Dispa. Eu me viro

- Não deu certo da última vez.

- Hamm, não morávamos na mesma casa, não tínhamos regras e agora somos mais irmãos do que nunca.

- Igiri simis miis irmïos di qui ninca🙄. Cai fora.

Empurrei-o para fora do quarto. Me despi, banhei e desci para o pequeno almoço.

Quando desci Nico estava à mesa, comendo.

- O quê? Não comeste?

- Te aturar me deu fome.

- Kakaka, que engraçado.

Puxávamos conversa enquanto comíamos...

- E então porquê não foste ao concerto?

- Não deu vontade.

- Estás bonito assim porquê?

- Achas? Ele sorriu de ladinho

- Sim. Vais sair com alguma garota?

- Não, ia ao concerto, mas depois perdi a vontade.

- Wauuu. Perdeste vontade de ir a uma festa. Falei ironicamente

- Pois é, crescimento.

- Quem está aqui?

- Só nós dois.

- Só, nós, doi? Como assim?

- E os seguranças.

- Hufffa, assim se eu grito eles me acudem.

- Gritar porquê?

Engoli saliva e me calei. Depois de um tempo terminei de comer.

- Com licença.

- Toda!

- Qualquer coisa estou no quarto, escrevendo.

- Oky.

Nicholas Narrando:

Não acreditava. Ela tinha me deixado a comer sozinho sendo que eu só estava a lhe fazer companhia.

Depois que terminei de comer fui ter com ela...

Toc toc, toquei na porta dela.

- Sim, podes entrar.

Respondeu calmamente. Eu adorava quando ela fazia isso, transmitia uma serenidade incrível.

- Atrapalho.

- Só um pouco. O que queres?

- Eu... só quero conversar, não tem ninguém na casa.

- Uhum (sim), estou de ouvidos.

Coisas de tradição: Um amor amaldiçoadoحيث تعيش القصص. اكتشف الآن