Capítulo 1

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Hey amores, tudo bem?? Espero que a resposta seja positiva.

Bom resolvi compartilhar com vocês, essa história que já está guardada a um bom tempo, mais por N motivos, só pude postar agora.

É um romance água com açúcar e cheio de clichês (não gosto de muito drama) então tento equilibrar a minha maneira.

De coração eu espero que vocês gostem e embarquem comigo nessa nova aventura

Sem mais delongas!

Boa Leitura

Regina Mills

Assim que abri os olhos, meu primeiro pensamento foi, hoje é meu aniversário, eu devia estar feliz certo?

Errado! Por mais que eu quisesse, pensar no fato de ter 33 anos e não ter ninguém me deixava abalada, claro muitos dizem que isso não tem nada haver, que eu ainda sou nova e que no momento certo, minha felicidade vai chegar. Pode até ser, mais só quem se encontra solitário por muito tempo é que sabe como e ruim sentir-se assim, passei quase meia hora encarando o teto e pensando na vida.

Sou tirada dos meus devaneios, pelo barulho da porta sendo aberta, já sabia de quem se trata, era Chica, que todos os anos na manhã do meu aniversário me trazia café na cama, junto de um pequeno bolo, que ela insistia que eu fizesse um pedido, por alguns anos confesso que cheguei a fingir que desejava algo, mais esse ano eu realmente mentalizei e pedi as forças do universo para que eu não ficasse sozinha, pode parecer besteira eu sei, mais eu precisava me agarrar a alguma coisa. Chica me deu um abraço e um beijo na testa, para mim ela era como se fosse uma segunda mãe, conversamos por um tempo e ela até insistiu para que eu não fosse para o escritório, que eu aproveitasse o meu dia de forma diferente, mais não conseguiu me convencer, afinal aquele era um dia como qualquer outro.

A única coisa que me permiti foi chegar um pouco mais tarde no trabalho, então depois do café, tomei um banho demorado, hidratei minha pele, escolhi uma roupa que eu me sentia confortável e bonita e por fim fiz uma maquiagem leve nos olhos, junto do meu inseparável batom vermelho.

Segui o caminho para o meu escritório, cheguei e alguns colegas me felicitaram, também recebi alguns e-mails, mais nenhum telefonema, nada que realmente me surpreendesse, mais uma vez naquele dia me peguei pensado na minha solidão. Balancei a cabeça num gesto negativo, tentando expulsar tais pensamentos e comecei a esboçar um pequeno desenho, o meu amor por desenhar joias me deixava mais tranquila, ali eu conseguia me livrar um pouco da estresse do meu dia a dia.

Olhei para o relógio na parede lateral e me espantei com as horas, eram quase 16 e eu nem tinha almoçado ainda, mais também não senti fome, então depois de organizar a pequena bagunça que eu tinha feito, resolvi ir pra casa.

(...)

Sai do meu escritório e minha intensão era ir direto para casa como faço todos os dias, mais pra minha surpresa o trânsito estava um verdadeiro caos, e eu nem sei qual o motivo .

- Droga!!

Tamborilei os dedos no volante impaciente e, acabei cortando caminho.

-Poxa não são nem cinco da tarde ainda.

O caminho alternativo estava mais tranquilo, porém o fluxo de carros ainda era bem grande, já que não fui a única a ter a mesma ideia.

Enquanto dirigia para casa, os pensamentos em tomar um banho demorado e degustar uma taça de vinho, era o que pairavam sobre a minha mente, parei no farol e por puro instinto, olhei para o meu lado direito, e do outro lado da rua vi uma praça repleta de crianças, alguns adultos uns fazendo exercícios enquanto outros passeavam com seu cachorros, eu passei pouquíssimas vezes por aquele local, mais nunca tinha reparado tanto como naquele dia, senti em meu peito uma vontade enorme de ir até lá, era como se um ímã me puxasse para aquele local. Foi a primeira vez que me senti daquela forma, então resolvi seguir meus sentidos, estacionei o carro mais próximo que pude, e segui em direção a praça, estava bem cheia, várias crianças brincando, me senti num comercial de margarina. Recebi alguns olhares curiosos dos adultos, e não era pra menos, enquanto todos vestiam roupas confortáveis, eu estava vestida num terninho e calçava um salto agulha, porém não me importei, era como se a minha passagem por ali tivesse um motivo, e eu não sabia dizer qual era. Mais alguns passos e eu encontrei um banco vazio e sentei-me.

FRIENDS' LOVE - SWANQUEEN- FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora