🔪 Capítulo 03 🔪

Começar do início
                                    

Laura: o que você quer?

Assassino: não... meu assunto não é com você, mas já está metida nisso até o pescoço não é?

A voz dele não era familiar pra nenhuma das duas que faziam caretas tentando reconhecer, ele estava usando um aparelho que modificava sua voz e a tornava mais grossa e robótica mas não tanto.

Duda: é tão corajoso que usa um modificador de voz não é?

Assassino: Eduarda... porque você tinha que sobreviver?

Duda: não importa quantas vezes, eu vou sempre lutar!

Assassino: eu acredito...

Laura: ALGUÉM ME DIZ O QUE VOCÊ QUER!

Assassino: NÃO GRITE!

Ele num passo só chega até a Laura que estava imóvel com medo, o policial imóvel na cadeira e Duda tentava pensar em algo mas seus pensamentos foram interrompidos depois que Laura quebra um vaso na cabeça do assassino, as duas correm pelo quarto do hotel já que a única saída estava protegida, ambas haviam se separado, era um quarto grande com três quartos, um banheiro e uma cozinha.

Assassino: não gostei de sua atitude Laura! Agora você finalmente vai sofrer as consequências.

Agora Laura tinha se tornado um alvo do assassino seja lá quem ele fosse, Duda e Laura continuavam escondidas nos quartos, Laura estava dentro de um armário e havia se coberto com as roupas que havia nele para ele não perceber que ela estava lá, Duda estava atrás da porta e matinha a respiração calma, ambas estavam no mesmo quarto cujo foi o quarto que o assassino tinha entrado.

O policial andava somente com uma arma e uma lanterna apontando para todo o lugar, Paula estava logo atrás dele, estavam no décimo oitavo andar, continuavam descendo em busca de algo, algum sinal de vida.

Paula: cadê todo mundo?

Thyago: devem estar lá em baixo, vamos continuar descendo!

E os dois continuaram seguindo o as escadas normalmente olhando os corredores para ver se havia alguém nele, cada vez que se aproximavam mais do térreo mais ouviam gritos de socorro, enfim pararam no décimo andar e ouviram mais gritos.

O assassino puxava Eduarda pelos cabelos até a sala onde o policial estava caído no chão ainda amarrado aos arames.

Assassino: onde está a Laura?

Duda: NÃO SEI!

Assassino: certo...

Ele se preparava para lhe dar uma facada mas tudo havia fugido dos seus planos, a porta é escancarada pelo policial Thyago que atira em direção do assassino várias vezes acertando um tiro em seu ombro, Duda se levanta num pulo e corre em direção do Thyago que não podia atirar com ela na frente, o assassino não pensou duas vezes ele saiu correndo pelos três que estavam na porta, Thyago corre para segura-lo mas não consegue, ele tinha que captura-lo vivo por isso não continuou atirando ele olhava caído no chão do corredor o assassino descendo as escadas.
Duda e Paula vão soltar o policial que estava ferido por conta dos arames, então a Laura sai de seu esconderijo correndo para os braços de Paula.

Laura: foi horrível!

Paula: tudo bem, ele foi embora.

Laura: mas ainda está solto.

Thyago: vou descer a procura dele, ele deve ter se camuflado no meio da multidão e tirado a roupa preta.

Duda: eu vou também...

Thyago: quero que fique aqui

Duda: não vou ficar aqui!

Thyago: vamos então, mas faça o que eu disser.

Duda: ok.

Thyago, Duda e o outro policial descem para ver se tudo havia se normalizado, enquanto Paula e Laura subiam para o quarto delas.

Paula: não Laura!

Laura: é mais seguro pra você ficar na casa de sua mãe.

Paula: se ela não me aceita como eu sou porquê tenho que ficar lá?

Laura: é por sua segurança.

Paula: não vou ficar sem você.

Laura: eu divido o quarto com a Duda, estarei segura, e tem os policiais.

Paula: não sei...

Laura: Paula, eu te amo, e eu quero o seu bem, portanto quando amanhecer você vai pegar suas coisas e vai pra casa de sua mãe!

Paula: ...

Os policiais e Duda haviam chegado no térreo e todas as pessoas ainda estavam lá, quando finalmente chegaram no térreo as luzes voltaram e as portas se abriram, tudo voltou ao normal, umas quarenta pessoas estavam lá embaixo, Thyago passava por cada uma olhando seus ombros, mas logo Duda lhe chamou atenção.

Duda: não deveríamos voltar?

Thyago: ele ainda deve estar aqui!

Duda: ele não seria tão besta!

Thyago: está insinuando que eu sou besta?

Luke: vamos Thyago, vamos voltar para nossos postos, ainda são uma da manhã.

Thyago: certo...

Antes de subirem os policiais vão ao encontro do Andrey o recepcionista para tentar ver o que houve com as luzes mas não obteve respostas, e lá seguiram os três novamente pelas escadas...

Em Clowston as coisas pareciam finalmente se ajeitarem para uma pessoa que acabará de ser livre e tudo poderia ser descoberto através de uma pessoa chave pra ela, finalmente Adrielle estava livre e saia da prisão mais brava do que nunca, ao entrar no táxi que a aguardava ela olha para o motorista que sorria para ela.

Motorista: pra onde senhorita?

Adrielle: Houston...

🔪Continua 🔪

ScreamOnde as histórias ganham vida. Descobre agora