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 Evan Rosier achava que nada estragaria sua semana, afinal... o que poderia dar errado logo na semana de sua vingança contra Sirius Black? Tudo tinha começado bem no café da manhã... o problema foi como terminou.

Os plano bem sucedidos da Sonserina aconteciam há semanas, e foi só uma questão de tempo até que algo desse errado. E foi bem na vez de Evan. 

        - Ouçam. 

    A voz dele ecoou pelo salão comunal, interrompendo as conversas que ali se desenrolavam. Os olhos dos sonserinos foram para o rapaz que sorriu em uma falsa gentileza.

     - Durante o dia, meu plano falhou.

     - Ah, sério? - A voz de Parkison ecoou e Evan  apertou a mandíbula. Ele não podia surtar, apesar de querer.

     - Sim, falhei. - Evan nem ousou piscar, se ele demonstrasse fraqueza ali... - Por culpa inteiramente minha. Eu subestimei a Corvinal e--

      - E nossas crianças estão na porra da ala hospitalar. - Bartô Jr exclamou numa voz irada. - Nosso primeiro ano, inteiro.

    Evan não podia ter um ataque. Não... não... definitivamente não podia ofender os colegas. Isso lançaria uma sombra egativa em sua reputação na Sonserina e--

   'Foda-se', Evan bufou e cruzou os braços. 

     - Cala a porra da boca, Bartô! -  exclamou irritadiço e respirou fundo. - Não vou pedir desculpas, se é isso que pensam. Meu plano deu errado por que eu subestimei aqueles nojentos da Corvinal, mas as perdas seriam maiores se a Lufa-Lufa não fosse nossa mais nova aliada. 

    - Os Lufanos? - Thomás Dolohov caiu na gargalhada.

    O lábio de Evan tremeu e ele se levantou tão subitamente que assustou os que estavam mais perto. 

    - Acho que vocês não estão entendendo... - Um sorriso perigosamente debochado surgiu no rosto do Rosier.  tão rápido quanto se pôs de pé, ele puxara a varinha do bolso interno das vestes e a apontou na direção do Dolohov. Sua voz com uma calma assustadora. - Crucio.

Todos no recinto assistiram Thomás Dolohov gritar de dor enquanto largava o copo de cristal que havia em suas mãos, que se espatifou no chão, sujando o tapete verde antigo de firewisky. Seus gritos eram altos, mas Evan não se importou.

   Logo e seguida um silêncio pesado invadiu a sala, e Evan não desviou o olhar de Thomás. Ele estava ofegante, mas não chorara nenhuma vez. Alguma coisa lhe disse que aquele rapaz era bem experiente em alguns minutos sob aquela maldição imperdoável.

   e isso não o surpreendeu. Todas as crianças bruxas como eles, de famílias nobres e antigas, se um dia fizessem qualquer coisa julgada errada pelos senhores seus pais, recebiam um feitiço como punição... e em sua maioria eram todos bem dolorosos.

   Nada de surpreendente. 

   O Dolohov se levantou sozinho e sentou-se como se nada houvesse acontecido, mas seus olhos denunciavam a raiva pela audácia do primo. Evan rolou os olhos, que lhe odiassem, nem ele mesmo gostava de si próprio na maior parte do tempo... por que diabos deveria se importar?

    - Muito bem. - Evan sorriu satisfeito. - Alguém mais gostaria de expressar sua mais sincera opnião?

   silêncio.

  - Não? - Evan piscou angelicalmente e o sorriso,que nem alcançava os olhos, desapareceu de seu rosto. - ótimo. Como eu estava dizendo, Lufa-Lufa está do nosso lado e--

Bad Idea ⚀ James Potter ⚀Onde as histórias ganham vida. Descobre agora