Capítulo 16

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N/A: Olha eu aqui novamente, meus caros leitores. Espero que estejam todos em casa respeitando a quarentena e se não estiver, por ser um trabalhador essencial, tome todos os cuidados. Lembrem do álcool gel e de lavar as mãos cantando parabéns. Fiquem seguros e boa leitura... Espero que gostem :)

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Elizabeth P.O.V.

A taça nos levou direto para o campo de quadribol, que estava em festa sem ter se tocado da gravidade do acontecimento. Cedrico Diggory conversava com o pai em um canto mais afastados provavelmente tantando convercer o mais velho do que tinha acontecido e quando nos viu, apontou em nossa direção chamando atenção do pai

A plateia aos poucos se tocou que Harry continuava parado sem expressar nenhuma reação ao meu lado e foi parando com a música e cantoria que antes preenchiam o local

-Professora, eu tentei alertar - Cedrico veio ao nosso encontro com o seu pai logo atrás

-Amos, onde está Dumbledore? - eu perguntei sem tirar os olhos do Harry

O menino segurava a taça com tanta força que estava quase machucando os dedos. Amos estava sem conseguir entender o que estava acontecendo e até tentou me responder, mas a minha atenção foi para Alastor Moody levando meu sobrinho para longe de mim

-Moody, onde está indo? 

Ele não me deu ouvidos e continuou o seu caminho com Harry, que tentava entender o que o mais velho falava

Aquilo era estranho, muito estranho.

-Dumbledore está vindo, venha comigo - Minerva apareceu e me guiava até Dumbledore

Aquilo não estava certo. Voldemort estava vivo e estava recuperando os poderes. Merlin! Se eu não tivesse chegado, Cedrico Diggory provavelmente seria um garoto morto

-Minerva, o que Cedrico falou é verdade - eu parei ela no corredor - Voldemort voltou e está ficando forte

Ela olhou para os lados conferindo se ninguém estava vindo

-Sabemos disso. Dumbledore está com alguns aurores no escritório dele. Vamos trazer a velha guarda novamente 

É claro, a Ordem da Fênix tinha que impedir o que quer que fosse que Voldemort estivesse tramando.

-Olha. Moody, tem algo errado com ele - eu falei olhando para ela - ele levou Harry para longe de todos e nem se importou de confirmar comigo o que tinha acontecido. Onde é a sala dele?

Ela me olhou com o famoso olhar da McGonagall, de quem conseguia olhar através de você e me guiou até a sala dele.

A cena, vista depois de um tempo foi até que cômica. Moody na realidade não era Moody, era Bartô Crouch Jr. e ficou implantado durante todo o ano letivo como infiltrado em Hogwarts… Eu saio por alguns meses e é isso que acontece?

Após todo o alvoroço, peguei Harry pelo braço e o levei para a Ala hospitalar. Ele ainda estava bem machucado e com alguns arranhões pelo corpo.

Quando Madame Pomfrey saiu de perto, pude conversar com o meu sobrinho

-Ele voltou, tia - foi tudo o que ele conseguiu falar

-Ele voltou - falei - mas você não está sozinho, Harry. Eu vou sempre te proteger e tenho certeza que o seu padrinho também. Estou tentando ajudar ele com um julgamento, mas por enquanto não consegui muita coisa

-Um dia eu vou morar com ele - ele me olhou com os olhos um pouco lacrimejados - e você e meus primos poderão nos visitar. Vamos ser uma família de verdade

Beijei a testa dele e deixei que ele descansasse um pouco

Agora era a hora de eu rever os meus filhos e o meu marido. Vi que eles estavam na arquibancada durante a prova, mas a minha mente estava a mil e não consegui pensar em muita coisa. Eu sabia que o Dumbledore pediu para todos voltarem para suas casas comunais após toda a confusão com o falso Moody, então segui para o salão comunal da Grifinória.

A mulher gorda nem fez muitas perguntas, ou tentou quebrar uma taça com a sua voz. Ela simplesmente me deixou passar e vi que me deu um sorriso de encorajamento antes de liberar a minha entrada

O salão estava vazio. O monitor tinha dado um jeito de pôr a maior parte dos alunos na cama, mas os meus filhos ficaram me esperando no confortante sofá em frente a lareira e não me viram entrar, o que me deu a oportunidade de surpreender os dois.

Como eu senti saudades desses dois

-Sabe… um passarinho me disse que está na hora das crianças estarem na cama - eu disse me aproximando dos dois, que viraram a cabeça na minha direção e abriram um sorriso gigante enquanto falaram em unissoro:

-Mãe!

Abri meus braços para os meus filhos, que vieram correndo na minha direção e me deram o melhor abraço da minha vida. O abraço que disse tudo o que estávamos sentindo naquele momento. Tudo o que sentimos durante todo o nosso tempo afastados

-Mãe, eu senti tanta saudade - Sam disse enquanto apertava ainda mais o abraço

Noah se livrou do cachecol que ainda pousava em seu pescoço e veio se juntar ao segundo abraço em grupo

-Senti tanta falta de vocês - sai do abraço e olhei bem para o rosto deles

Em tão pouco tempo tinham mudado tanto. Os olhares joviais davam lugar a olhares mais sérios, mas que ainda carregavam um pouco de inocência

-Vocês cresceram tanto, não consigo acreditar que fiquei tanto tempo longe de vocês - sentei no sofá e esperei até que os dois se sentassem ao meu lado - quero saber tudo o que perdi nesse tempo

-A Sam tá namorando - Noah soltou isso e recebeu um tapa no braço da Sam

-Que história é essa de namoro? - perguntei interessada

-Mãe, ela me bateu - Noah falou inconformado, mas fiz sinal para ele calar a boca e ouvir o que a irmã tinha para falar

-Eu não estou namorando. Estamos nos conhecendo, só isso - ela disse colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha e com o rosto um pouco vermelho e ao ver o olhar maroto do irmão, também resolveu soltar algo - o Noah deu o primeiro beijo

Noah jogou uma almofada na irmã

-Isso é novidade - falei - em breve vamos ter que ter uma conversa sobre métodos…

-Mãe! - ele me interrompeu e falou um pouco mais baixo - o papai já fez questão de ter essa conversa

Com isso Samantha riu e o retrato da mulher gorda abriu novamente, mostrando Remus Lupin ainda cansado da última lua cheia e cheio de chocolates nas mãos

Quando Remus percebeu a terceira pessoa na sala, largou os chocolates no chão e avançou para Liz, que já se levantava e encarava o marido. Para os dois tudo acontecia em câmera lenta. Após meses separados, só os dois sabiam o que tinham passado e o quanto sentiram falta um do outro

Aos poucos a distância entre os dois foi deixando de existir, até que Liz resolveu acabar com ela e puxou Remus para um beijo digno de prêmio que mostrava toda a saudade que eles sentiam

Enquanto isso, Noah e Sam observavam a cena com uma mistura de orgulho e um leve nojo de ver os pais se beijando

-Para com essa cara, Noah - Sam disse encarando os pais, que ainda estavam num momento só deles - temos sorte de termos pais que se amam tanto

-Eu sei - ele disse - mas você tem que admitir que isso é nojento

A Quinta Marota - Parte 2 [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now