Sermão

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"A palavra de uma criança, embora honesta e verdadeira tem pouco valor para aqueles que não sabem mais ouvir "- Dumbledore

~Notas da autora~
Esse desenho não,me pertence. Dêem Oi para Mellody Christie

~Flashback On~

Eu estava sentada em casa, s minha casa, William comigo, então resolvi sair para dar uma volta.

Foi aí que vi um altar... Connor estava lá, uma lágrima de sangue escorreu por seu rosto.

-Por que você me abandonou?

Eu quis dizer que não o abandonei, qgs fui levada, mas às palavras não saiam dá minha boca.

-Você me decepcionou, Mellody. Adeus. - e simplesmente sumiu, me deixando gritando para o vazio.

Acordei em prantos chamando por Connor, William me abraçou.

-Está tudo bem, Mellody, está tudo bem.

Mas eu só chorava, pensando que não consegui me despedir dele. Do Connor, do meu Connor...

~Flashback off~

-Isso é totalmente inaceitável. - era  a vigésima vez que ouvia essa frase.

Eu havia contado tudo que aconteceu para meu pai. Teria dado tudo certo, menos por um fator do qual eu tinha me esquecido. Ever Bloom. Tudo ia bem até que...

-E por que raios Luke disse que tinha pernas lindas?

-Essa eu sei responder! - disse Ever, foi aí que vi que estava frita - Luke deve fazer... Visitinhas noturnas a ela. - sua cara foi maliciosa.

-MELLODY CHRISTIE O QUE SIGNIFICA ISSO? Isso é totalmente inapropriado!

-Não é nada disso. E você Ever hem, nem para ajudar!

-Eu estou ajudando. Só não disse que iria ajudar a você. Já contou do que viu o Luke sem camisa?

Meu pai estava a beira de um infarto. E eu, a beira de enforcar Ever Bloom.

-Você vai me explicar tudo isso Mellody! - disse meu pai, quase gritando.

-Se eu fosse você não falaria tão alto...- mal Ever acabou de falar e a porta se abriu. Connor e Lukeentraram, com olhares assustados e espadas em punhos. Ever Bloom não parava se rir.

-O que vocês dois estão fazendo aqui?? - disse, me segurando para não gritar.

-Ouvimos gritos... - disse Connor achamos que estivesse em perigo.

-Eu, estou bem. - disse. - só que...- olhei para meu pai.

-Tem coisas que são difíceis de entender.

Connor pegou minha mão.

-Não esqueça que estamos aqui. - e beijou-a.

-Chega de mimimi Connor. - disse Luke.- isso é porque eu estava ganhando.

Connor revirou os olhos. Eu ri.

-Vamos! -.Luke o chamou e eles saíram pela porta. Mas, antes, vi um relampejo de familiaridade e um sorriso inconfundível. O dono do sorriso que nunca parou de assombrar meus devaneios olhou para mim antes de sair pela porta.

Quando dei por mim meu pai já tinha me chamado três vezes.

-Oi.- eu disse.

-Eu não gostei deies. Nenhum deles, na verdade.

-Como não? - perguntei, estupefata.

-Um é rude ao extremo, esse tal de Luke. E esse Connor, não gosto dele. Ele parece nem respirar perto de nós. Como se sentisse o cheiro de nosso sangue.

-Ele sente o cheiro do sangue de vocês - disse Ever. - ele é um vampiro. E eu também - e mostrou às presas.

-Isso é totalmente inaceitável. - ele disse. - Não vai me dizer que esse Luke é algum tipo de monstro. Um lobisomem.

-Não - disse Ever. - é um feiticeiro.

E aí começou o sermão.

Queen of NárniaWhere stories live. Discover now