O resto do dia foi como um sonho. Passaram a manhã aos beijos, carinhosos beijos que tanto precisavam, mataram toda a saudade que tinham um do outro, parecia que finalmente ambos estavam felizes e completos. Não era Johnny, e nem Jaehyun, que os fariam esquecer de toda a dor que sentiam. No final das contas, precisaram passar por muitas coisas para descobrir que tudo o que precisam é apenas estar juntos, e tudo ficaria bem.
— Venha, tenho uma coisa para te mostrar — disse Taeyong, após compartilharem um delicioso almoço feito por Jiwoo.
A casa tinha três andares. O primeiro com a sala da jantar, a cozinha, a sala de estar, um pequeno escritório e um banheiro. O segundo continha os quartos de hóspedes, o quarto de Taeyong, mais um banheiro e a suíte de seus pais, que permanecia sempre fechada. Ten nunca havia passado do segundo, e quando Taeyong começou a avançar as escadas para o terceiro e último andar, a curiosidade começou a dominar seus pensamentos.
O terceiro andar era igual o segundo, com a diferença de ter apenas uma porta no final do pequeno corredor, e não várias. Na entrada da porta, tinha um aviso de "não entre".
— Além de meus pais e Jiwoo, não deixo mais ninguém entrar — disse Taeyong. — Mas acho que preciso compartilhar com você também.
Ten sorriu.
— Você é realmente cheio de segredos, Lee Taeyong.
Assim que abriu a porta, Ten se viu num lugar esplêndido. Uma sala enorme, cheia de pinturas, de diferentes estilos. Potes de tinta espalhados por todos os lugares, das mais diversas cores que podiam existir, aquarelas lindas demais que fariam até Da Vinci chorar. O local era bem iluminado por grandes janelas, e era muito aconchegante, Ten queria viver ali para sempre.
— Os quadros mais antigos foram feitos pela minha mãe, os outros eu que fiz — explicou Taeyong, sorrindo enquanto lembrava de sua mãe. — Ela era uma artista incrível, eu adorava passar as horas com ela aqui. Aprendi muitas coisas, então comecei a fazer minhas próprias pinturas.
— Isso é lindo, Tae — disse Ten, ainda maravilhado. — Você é extraordinário!
— E isso não é tudo.
Taeyong foi até um canto da sala, onde uma cortina escondia mais alguns quadros. Ten o acompanhou, curioso, e quase caiu para trás ao ver o que a cortina escondia.
Era ele.
Ten estava por todos os quadros. Pinturas dele no ensino médio, almoçando com Sicheng ou estudando para alguma prova, suas feições sempre duras e hostis. Mas também havia quadros dele sorrindo, ao lado de Taeyong, mas em lugares que ele nunca havia estado. Tomando vinho em algum lugar da Itália, nas ondas do mar no Brasil, na sua terra natal, Tailândia. Todos aqueles lugares, lugares que Taeyong havia visitado...
— Você realmente... Você nunca... — Ten tentou dizer algo, mas estava emocionado demais.
— Eu te disse, nunca te esqueci — disse Taeyong, baixinho. — Você sempre esteve lá, em qualquer cantinho que fosse. Qualquer coisa que eu fazia, me lembrava de você. É o único para mim, Ten...
O tailandês estava sem palavras. Só conseguia pensar em ter Taeyong só para si, e nunca mais deixá-lo ir novamente.
— Por favor, Tae, me prometa... — disse, se aproximando do garoto. — Me prometa que nunca mais me deixará novamente, eu... eu não sei se consigo suportar.
Taeyong se aproximou de Ten, o abraçando forte.
— Eu nunca deveria ter ido.
— Tae, eu...
Ten foi interrompido pelo beijo de Taeyong. Um beijo caloroso e intenso, como seus sentimentos. Era incrível, por mais que se beijassem, nunca era o suficiente. Precisavam de mais e mais para se sentirem bem e completos, era viciante. A coisa que mais adoravam era quando seus beijos elevavam a temperatura corporal de ambos, o que estava acontecendo naquele exato momento. Quando se deram conta, estavam sem camisa, indo lentamente de encontro ao chão frio, que contrastava com seus corpos tão quentes.
Taeyong era suave e delicado com seus movimentos. Alternava entre o pescoço e os lábios de Ten, eventualmente dando uns beijos a mais em suas bochechas. Quando se cansou daquela área que fazia o tailandês suspirar, foi descendo aos poucos, beijando todo o seu peito, aproveitando cada minuto e cada centímetro daquela pele tão macia. Ah, se ele soubesse que a sensação era tão boa, teria tomado Ten pra si havia muito tempo. Taeyong quase não podia se conter, assim que chegou nos quadris do garoto, foi retirando suas calças e sua cueca, que já estava com sinais claros de uma ereção. Assim que as retirou por completo, resolveu voltar a beijar os lábios de Ten. Ao ser beijado novamente, suspirou e enterrou suas mãos nos cabelos descoloridos de seu grande amor. Puxou-os levemente, e foi retirando as mãos lentamente, indo em direção à sua cintura, na intenção de tirar suas calças também. Assim que conseguiu abrir o zíper, Taeyong o impediu de tirar, e terminou o beijo sorrindo.
— Primeiro, eu vou me divertir — disse, com uma voz sexy e um sorriso no rosto.
Ele estava adorando tudo aquilo.
Novamente foi se afastando do rosto de Ten, dando total atenção ao seu pênis, que estava completamente duro e molhado com pré gozo. O pegou com as mãos firmes, fazendo movimentos de vai e vem bem lentos, apenas para ver a expressão de prazer em sua face. Ficou naquilo por alguns segundos, até resolver passar de leve a língua em sua glande, e depois colocá-lo todo na boca. O tailandês soltou um gemido alto, tentando se agarrar no chão frio. Taeyong iniciou um boquete maravilhoso, sua boca parecia pura magia, levando Ten a um novo nível de prazer que apenas Taeyong poderia proporcionar. Quando viu que Ten estava quase gozando, o garoto apenas deu uma última sugada em seu pênis, e sorriu. Ambos estavam bem ofegantes, mas a brincadeira estava apenas começando.
Ten aproveitou que Taeyong estava de joelhos em sua frente, se levantou e abaixou suas calças, terminando de despí-lo. O agarrou pela cintura e começou beijando seu peitoral, e foi indo em direção as suas coxas. Circulou por toda a parte baixa de Taeyong, até finalmente chegar onde queria. Enquanto Tae era delicado e calmo, Ten era rápido e bruto, logo agarrando seu pênis e sugando toda a sua glande molhada. O garoto nem tinha tempo para reagir aos estímulos, Ten fazia um ótimo trabalho com sua boca, engolindo toda a extensão, que chegava até a sua garganta. Chegava a engasgar com o pênis, mas não se deixava levar. Quando terminou seu trabalho, lágrimas escorriam por suas bochechas. Taeyong as enxugou com seu dedão, e o puxou pelo queixo para um selinho.
— Acalme-se, meu bem — disse. — Vai se cansar rápido assim.
— Eu não me canso rápido — respondeu Ten.
— Vamos ver então, vire essa bundinha gostosa pra mim agora.
O garoto o obedeceu num instante. Ficou de quatro no chão, empinando tudo o que podia. Taeyong agarrou suas nádegas com força, as separando bem, e deixando o que mais queria bem exposto. Sem enrolações, começou a lamber toda a área, com Ten dando gemidos altos de satisfação. Assim que deixou bem molhado, pegou sua calça do chão, tirando uma camisinha do bolso. Ten franziu a testa ao olhá-lo tirando-a do bolso, se perguntando mentalmente se ele já estava prevendo tudo aquilo.
— Ando sempre prevenido — respondeu, como se tivesse o respondendo. Depois sorriu. — Pronto?
— Sempre.
Taeyong colocou a camisinha, e se posicionou atrás de Ten. Foi cuidadoso e tranquilo ao se colocar dentro do garoto, mas o mesmo parecia estar acostumado com aquela sensação, e pediu para ir mais rápido. Ten não era mais aquele menino, e se dando conta disso, Taeyong começou a fazer movimentos mais rápidos e violentos, dando tapas estalados no tailandês, que gemia cada vez mais alto, pedindo por mais e mais. Aquilo era de outro mundo, ambos estavam sentindo algo que nunca experimentaram antes, era viciante. Ten começou a gritar de prazer a cada vez que Taeyong alcançava sua próstata, e minutos depois, acabou gozando por todo o chão e coxas, apenas com aquele estímulo. Taeyong também já não aguentava mais, então pediu para que Ten se virasse, jogou a camisinha longe, e pôs seu pênis de encontro com a boca do tailandês. Teve o orgasmo mais incrível de sua vida, com Ten engolindo todo seu esperma e não deixando nada para trás. Caíram exaustos e suados no chão, curtindo a sensação de estarem juntos, e pensando em como suas vidas seriam diferentes dali em diante.
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running 2 u - lty. + tcp.
Fanfictionten teria que correr se quisesse ter o amor de taeyong novamente [taeten | spinoff de cherry bomb | menções a yuwin e johnten]
