Back to Life {Camila/You}

a novidade

Voltei!!!!

Já tinha escrito esse capítulo pela metade e agora que terminei o outro, quis postar esse. Espero que gostem dele.

Tenham uma boa leitura.

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Camila

O caminho para o apartamento foi em um silêncio incômodo, (s/n) olhava a paisagem a fora mas ainda sim, eu sentia que vez ou outra ela me encarava, mesmo não conseguindo fazer a mesma coisa.

As palavras do médico não saíam da minha cabeça e eu tinha medo, muito medo do que poderia acontecer daqui há um tempo.

"– Não sabemos informar a causa da amnésia, mas devido a cicatriz notável em sua testa duvidamos que essa seja a resposta. Na hora do ataque ao prédio do FBI, acreditamos que ela tenha se machucado e batido com força a sua cabeça, na região da testa. No momento não temos a possibilidade de dizer se a amnésia será reversível ou não, por isso precisamos de você nesse processo de adaptação. Sabemos que não é fácil receber essa notícia, justamente tendo se passado seis anos e todos nós acreditando que ela poderia estar morta. — O médico disse e eu suspirei ainda o olhando.

– Eu farei o possível para inserir ela novamente ao meu cotidiano e ajudarei ela para recuperar as memórias, mesmo que tenha alguma possibilidade de se machucar ao lembrar de algumas. Estarei do seu lado sempre."

O carro parou e eu apenas saí tendo (s/n) ao meu lado, ela olhava ao redor e logo sua atenção foi toda para o edifício, sua boca se formou um "o" junto com a sua expressão surpresa e iluminada.

– Mora aqui? — Apenas assenti.

Antes que eu pudesse andar, senti (s/n) entrelaçar sua mão com a minha e me puxar para o seu lado, andamos em silêncio dessa forma até o elevador que já estava aberto. Não conseguíamos dizer nada, eu muito menos. Estava digerindo a ideia de que ela não se lembrava de nada depois da sua formatura na faculdade, mas eu tentava a todo custo deixar meus problemas de lado. Ela poderia estar sofrendo ao saber que somos casadas e não poder lembrar de nada e, muito menos a causa de tudo.

Nem escutei o barulho do andar quando o elevador parou, apenas me dei conta que estava na frente da porta ainda tendo (s/n) ao meu lado e entretida olhando para nossas mãos.

Eu apenas coloquei minha digital e a porta se destrancou e abri para que pudéssemos entrar. Ela já olhava para todos os cantos e deixei que ela observasse todo o local e cômodos, para se familiarizar com a sua nova casa.

– Uau, é enorme. A vista é linda, deve ser mais a noite, não é pequena? — A voz animada e eufórica dela juntamente com aquele apelido que era só dela quando se dirigia a mim deixou meu coração acelerado, eu a olhava e depois de seis anos eu me permiti sorrir largo. Por ter ela ao meu lado bem.

– Nunca me permiti reparar, mas acredito que sim — Sorri e logo (s/n) parou e olhou séria para mim, rapidamente indo onde eu estava.

– Eu sei que está sendo difícil saber que eu não me lembro dos nossos momentos de casadas e nem quando namoramos. Acredite, está sendo pior para mim. — Disse segurando em meu rosto, suspirei negando e segurando no seu.