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Luke se sentia dormente andando para a sua porta quando escutou alguém batendo nela.

Inferno, ele havia se sentido dormente pelos últimos onze meses.

Ele sentia como se isso fosse uma piada, como se o pessoal da escola dele haviam hackeado a conta de Michael e mandaram mensagens para o Luke, só para rirem dele.

Essa sensação importunou Luke pelos últimos vinte minutos enquanto ele esperava Michael aparecer, e imediatamente se foi quando ele abriu a porta.

"Michael." Luke engasgou, vendo o garoto de cabelos vermelhos parado em sua frente.

Alívio atingiu Luke como uma bala, mas ao mesmo tempo seu coração doía porque Michael não parecia como Michael.

Ele parecia vazio e quebrado e o coração de Luke afundou quando viu o machucado enfraquecido em sua mandíbula.

"M-Mikey, ai meu deus." Luke paralisou, caindo sobre Michael. Ele enrolou os braços envolta de seu torso fortemente, e mesmo que Michael tinha estremecido um pouco, ele o abraçou apenas tão forte quanto.

Luke agarrou forte a camisa de Michael, respirando pesado enquanto tentava não chorar.

"Va-vai se foder, p-por que você- por que v-você- porra- m-maldito- Deus- on-onze- m-meses- porra- M-Michael- Eu- porra. Porraporraporraporra." Luke gaguejou e soluçou, seu rosto afundado no pescoço de Michael.

"Eu-eu, porra- Luke- Eu-eu- me- porra me desculpe." Michael sussurou, quase espremendo a vida de Luke mas ele não se importou porque Michael estava vivo. Ele estava o tocando e respirando seu cheiro e estava tudo bem.

"Deus, M-Michael, porra." Luke se afastou apenas para pegar a mão de Michael e o arrastar para dentro. O puxou pelas escadas e até seu quarto, seu dedão correndo pelos dedos de Michael, para fazê-lo acreditar que que ele realmente estava ali e que não era apenas parte de sua imaginação.

Quando eles chegaram no quarto, Luke empurrou Michael gentilmente, antes de se prender a ele novamente.

"Eu-" Luke começou, mas não sabia como continuar. Ele se sentou, trazendo Michael junto dele.

Luke olhou dentro de seus, perdidos, verdes olhos e seu coração quebrou. Tipo, ele jurou que escutou um "clack".

"M-Maldito inferno, Mikey." Luke murmurou, não sabendo muito o que ele quis dizer mas Michael entendeu. Ele sempre entendia.

"Eu-eu, Deus, eu- eu ten-tentei mas então Eu-eu acordei e-e então- m-meu e meu telefone- foram p-pe-pegos e, e, e,-" As palavras palavras de Michael estavam desaparecendo e ele estava em pânico, olhando para qualquer lugar menos Luke. O garoto loiro conseguia sentiu o coração de Michael acelerando com suas mãos.

"M-Mikey- pare. Eu- pare. Por favor." Luke limpou as lágrimas que não paravam de descer nas bochechas de Michael quando ele não conseguia parar de falar coisas desconexas.

"Eu-" Michael suspirou baixo.

"Eu-eu me desculpe." Michael sussurrou, finalmente olhando para Luke.

"Não- Michael- Não fique- está- está- tudo bem, agora e- e você- está aqui comigo- e-e eu estou aqui com você- e- Deus, Michael isso é tudo, tudo que importa, certo?" Luke atropelou suas palavras mas não pode evitar, ele estava olhando para o garoto que ele estava necessitando pelos últimos onze meses. Não parecia real.

Michael concordou suavemente, seus olhos abertos de brilhantes procurando Luke por algum sinal de "mentira", até Luke reparou Michael fazendo isso, ele sabe que Michael tem problemas de confiança e Deus- quem caralhos deixou isso acontecer com Michael?

"Mikey, eu- eu não estou mentindo para você." Luke assegurou-o, seu dedão fazendo círculos pelas bochechas pálidas de Michael.

"D-Deus, Luke, eu-eu-" Michael parou, fechando a boca.

Luke se inclinou para frente, sobrancelhas levantadas em curiosidade, "O quê, Mikey?"

Michael sacudiu sua cabeça, uma pequena risada soltando de seus lábios.

"Eu estou apaixonado para caralho por você."

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