garnet. currant.

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Num momento Harry estava colorindo suas tatuagens, no outro estava sentado em suas coxas mexendo-se e suspirando de forma manhosa.

O beijo se tornou mais intenso depois que Tomlinson fitou os lindos olhos verdes e viu desejo. Suas mãos grandes seguraram com força as pernas firminhas, fazendo o garoto suspirar pelos toques até então desconhecidos.

O encaracolado não era um santo. Era impossível ser quando Louis usava calças tão apertadas e tinha seu corpo bonito e quente tão marcado nelas; quando Louis arqueava as sobrancelhas desafiando-o de brincadeira ou sorria de lado para si.

Era um fato que o moreno havia despertado vontades em si desde que pisara naquela vizinhança, com suas tatuagens negras e seu ar indomável. Mas Harry havia beijado apenas algumas bocas em sua vida, nada muito longe disso. Sempre fora um tanto tímido e reservado.

Por isso, quando Tomlinson desliza suas mãos para dentro de sua camisa e aperta a pele de sua cintura, já é suficiente para o garoto agarrar-se mais à ele. Quando o beija de forma insaciável, apertando-o mais forte quando sente as unhas curtas de Styles em seus ombros, já é suficiente para o garoto eliminar todo qualquer resquício de dúvida sobre querer se entregar à Louis.

Naquele momento, em seu ateliê, manchados de tinta.

Seus lábios estão numa dança perfeita e sincronizada. Louis pensa odiar essas merdas poéticas, mas naquele momento tem certeza de que seus corpos nasceram para estarem juntos e pintados daquela forma.

As mãozinhas passam por seus braços e pescoço e o moreno não pode evitar de sentir toda aquela emoção bombeando sangue para a parte inferior de seu corpo, principalmente porque a bunda redondinha do garoto está encaixada em si.

Harry guincha surpreso quando num movimento rápido Tomlinson o levanta com uma facilidade absurda, e no instante seguinte suas costas estão no tapete felpudo. O moreno está no meio de suas pernas e eles rompem o beijo por um momento.

— Eu também. — sai pelos lábios vermelhinhos. Harry abre seus olhinhos um pouco confuso.

O quarto tinha algumas janelinhas próximas ao teto que permitiam a entrada de bastante luz. Louis fita o garoto daquele ângulo, com as bochechas coradas e um pouco manchadas de tinta, as mãos e roupas toda pintada e os lábios rubros úmidos, e têm certeza de que nenhuma pintura feita pelo mais brilhante artista renascentista faria jus ao que era aquela imagem.

— O quê? — O mais novo acaricia o lábio inferior de Tomlinson e o vê fechar os olhos em deleite.

— Eu também estou apaixonado por você, Harry. — o garoto suspira surpreso. — Eu amo como você é todas as cores em uma só, isso no brilho máximo. Droga, eu — oscilou seus olhar entre os lábios rubros e os olhos verdinhos. Ele só queria mergulhar na imensidão que era Harry naquele momento. — Eu estou louco por você e toda essa coisa de tinta e coroas de flores.

Não havia muito mais a ser dito. Styles sentia seu peito prestes a explodir em todas as cores possíveis. Não podia acreditar que o vizinho que passara meses olhando pelas frestas de sua persiana, agora estava ali consigo, depois de dizer que também nutria sentimentos por si.

O cara que Harry havia se contentando em observar de longe por longos meses, com as tatuagens que realçavam sua pele clarinha, suas jaquetas de couro e o cigarro entre os dedos.

Fazia um pouco mais de um mês que o garoto havia abordado Louis pedindo para pintá-lo. E agora o moreno tirava sua camisa e juntava seus peitos nus, beijava-o intensamente e lhe causava suspiros manhosos.

Louis achava Harry absolutamente lindo com seu torço livre de pelos, sua pele branquinha e a curvatura bonita da cintura. O moreno fizera questão de passear as mãos tatuadas por toda a extensão de pele, sentindo os poucos pelinhos arrepiarem sob seu toque.

i want to color your tattosWhere stories live. Discover now