Vale a pena tentar

Começar do início
                                    

-Virigrok (Marcos)

-Não começa, vai perturbar outra pessoa vai, quero falar com a diretora (Juan)

Marcos revira os olhos, e olha para a diretora Natasha

-Está bem, obrigado diretora (Marcos)

-E não se esqueça Marcos, sem confusão, obedeça e por favor, siga as ordens (Natasha)

O Marcos sai da sala, sua cara estava meia para baixo quando ele saiu, nunca havia visto ele assim, ainda mais se mostrar dessa forma perto de mim, sempre foi um cara que parecia sempre nervoso, cansado e até alegre às vezes, mas nunca da forma que estava, tão triste, já vi ele até romântico, aquele dia é inesquecível.

Penso um pouco depois, e me lembro que como o nome do Moises estava lá, aquela folha devia ser os alunos que o Marcos fazia bullying, mas acho que é pouco 15 pessoas ainda, deve ser o número dos alunos os os pais reclamaram, pois a mãe do Moises já ligou diversas vezes, quando a diretora tosse forçadamente para chamar minha atenção

-Ah sim, e que eu tinha me esquecido o que iria falar (Juan)

-Espero que lembre logo, não tenho muito tempo agora, então ande logo (Natasha)

Disse ela se levantando da cadeira, arrumando seu nome em cima da sua mesa "Natasha Tenraer" e indo até a cafeteira e a ligando para moer os grãos de café

-Eu quero saber se esse ano vai ter o projeto "Alunos Verdes" (Juan)

-Ah sim, sobre o projeto, não decidimos ainda, mas quando decidimos irei passar eu mesma nas salas ou a inspetora Alisson, só vai ser você no projeto? (Natasha)

O copo de café de Natasha era um pouco grande, e já havia moído os grãos e ela havia desligado a máquina e só estava adoçando agora

-Não, tem mais a Aliza e o Moises (Juan)

Ela para de adoçar e vira, para mim e olha bem na minha cara e diz

-Entendo (Natasha)

Simplesmente "entendo" com uma cara muita estranha, e começa a tomar seu café e pede para eu me retirar da diretoria, ela pega um chaveiro com várias chaves, coloca uma das chaves na porta e espera eu sair, eu saio da sala e já estava indo em direção da saída, dou uma pequena olhada para trás e vejo ela indo em direção do pátio com o seu copo de café ainda. Saio do colégio e vejo o Marcos estava sentado no degrau da escada a direita, estava com aquela folha na mão, e vegetando ali, passo pelo outro degrau, o da esquerda, para nem chegar perto dele, eu tinha costume de passar em cima do corrimão que divide essa escadas, quando eu passava com o Moises, antes de estudar aqui eu ficava escorregando por isso, pena que nunca deu certo, eu sempre caia, eu ja tinha descido os degraus quando o Marcos me chama, eu devia ter descido pela rampa escondido

-Ei Juan (Marcos)

Ja viro de viro de uma forma para ele entender que eu não estava afim de falar com ele

-Fala (Juan)

Marcos vira e olha bem devagar para o portão do colégio e fala

-Nada não, deixa pra lá (Marcos)

Eu já estava achando aquele dia estranho para começo de conversa, mas o Marcos logo o Marcos tenta conversar comigo, daqui a pouco vou ver ele abraçando o Moises, isso se o mesmo deixar

-Marcos, não que eu me importe muito, mas você está bem? (Juan) 

-Estou sim Juan, pode ir para casa, tchau (Marcos)

Ele dar um tchau para mim, se levanta e sai andando. Eu volto para minha rota normal, e vou para casa. No caminho de casa, acabo passando pela casa abandonada que o Doug mora, minha mãe dizia que essa casa era muito bonita, mas ficou assim, estragada, abandonada, quebrada e entre outras coisas, ninguém se lembra direito quem morava aí, só rola algumas histórias bizarras. Chego em casa e minha estava fazendo algo na cozinha

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