Capítulo bônus 1/2.

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—Irei entregar o seu presente amanhã, foi difícil comprar algo, já que eu não sabia o que você gost...– ao olhar para frente sinto cada parte do meu corpo se tensionar e rosnados quererem escapar pela minha boca.

O Pietro está extremamente colado naquela menina enquanto dançam e dão risadas. Calma Thomas, eles estão apenas dançando e estão claramente bêbados. Repito essa frase em minha cabeça, tentando me acalmar.

Me acalmar porra nenhuma, eles estão quase se beijando!

—Já chega!– caminho na direção deles, trombando com algumas pessoas, que não faço a mínima de pedir desculpas.

Seguro sua cintura com firmeza, puxando ele na minha direção, fazendo com que suas costas fiquem coladas no meu peitoral, ele é menor que eu alguns centímetros e isso me possibilita de sentir o cheiro do seu shampoo. Com o meu ato repentino faz com que a garota tropece para trás, quase caindo no chão, as mãos do Pietro se encontram com as minhas, me trazendo uma sensação de felicidade por ser o nosso primeiro toque.

Como uma pessoa me faz mudar de humor tão fácil assim apenas por um toque?

—Me solta caralho...Espera, olha Stella, um elefante.– sua voz sai um pouco embolada, olho na direção que ele apontou completamente confuso.

Só consigo ver apenas um balão de festa, quantas bebidas ele tomou?

—Não Pietro, isso é um hipopótamo. Hipopótamo, que palavra engraçada.– ela começa a rir e ele também.

—Pietro, melhor irmos embora.– digo calmo, acariciando os seus fios escuros, que são extremamente sedosos e macios.

Ele aproveita que minhas mãos não estão na sua cintura e se afasta de mim, finalmente me olhando, me dando uma vontade absurda de o beijar ali mesmo, mas ele não está sóbrio, e preciso o tirar daqui, preciso cuidar dele.

—Não vou não!– ele fala cruzando os braços.

—Você não está nada bem, e eu não irei sair daqui sem você!– digo com muita paciência, já que ele está um pouco fora de si.

—Uou, o seu cabelo parece estar pegando fogo!

Ele se aproxima de mim, olhando fixamente para o meu cabelo com um olhar encantado, reviro os olhos com um sorriso no rosto, até que está sendo engraçado.

—Se você for comigo prometo te dar o que você quiser.– tento convencer ele que me olha interessado com a minha proposta.

—Você vai me dar cinco milk-shakes, batatas fritas, barras de chocolate e torta de morango?– bem que a Emilly me disse que ele gosta de comer.

—Sim, irei te dar tudo isso.

—Foguinho, o que estamos esperando? Vamos logo embora daqui!– ele agarra minha mão e me puxa entre as pessoas.

Não consigo evitar a risada diante tudo isso, aperto a mão dele na minha, aproveitando as sensações que ela me trás, acaricio com o dedo a pele macia de suas mãos, nunca pensei que um simples toque como esse iria me fazer tão feliz.

Talvez ele surte ou fuja amanhã, mas irei tentar conversar com ele quando o mesmo estiver sóbrio, e não irei desistir!

Passo pelos seguranças na entrada da boate e o levo na direção do meu carro, talvez ele tenha vindo com o próprio carro, amanhã eu busco para ele.

—Foguinho, estou vendo tudo girar!

Paro de tentar procurar a chave do carro no meu bolso ao sentir os seus braços ao redor do meu corpo, me pegando desprevinido. Fico travado por um tempo tentando distinguir o que está acontecendo nesse exato momento, o seu rosto está escondido sobre o tecido da minha camisa, suas mãos estão agarrando parte da minha camisa atrás das minhas costas.

Até bêbado ele mexe com o meu psicológico!

Levo os meus braços com calma ao redor do seu corpo, o abraçando contra mim, afundando o meu rosto nos seus fios escuros, me embriagando com o seu aroma. Mais uma descoberta para a minha lista sobre o Pietro, ele fica manhoso quando está bêbado.

—O seu coração está querendo sair do peito, foguinho!

—É assim que ele fica quando estou perto de você!

—Que legal, o meu também fica. Olha!

Ele se afasta minimamente de mim, retirando o seu rosto do meu peito, pegando uma das minhas mãos e a pondo no seu peito esquerdo, me fazendo sentir os seus batimentos cardíacos sincronizados com os meus. Não tenho como detalhar o tamanho do meu sorriso nesse exato momento, os seus olhos azuis estão fixos nos meus e controlo a vontade absurda de quebrar o espaço que nos mantém afastados. Queria tanto sentir os seus lábios nos meus, sentir as minhas mãos sobre a pele do seu rosto, mas não posso agora.

Retiro minha mão do seu peito com cuidado, e pego a chave do carro no meu bolso, abrindo a porta e o ajudando a entrar.

—Você consegue me dizer a direção da sua casa, ou o endereço?– pergunto para ele, mas não obtenho nenhuma resposta.

Desvio meu olhar da estrada por alguns breves segundos para confirmar que ele pegou no sono, sem opção nenhuma, sigo pelo caminho da minha casa. Estou morando sozinho, já que quando encontramos a alma gêmea temos o direito de ter uma casa própria, e isso vai ajudar muito a não dar explicações para os pais, afinal já sou maior de idade, sei me cuidar sozinho.

《Notas da autora.》

Gente, a minha intenção era fazer um capítulo bônus, mas estava ficando enorme e tive que dividir em duas partes.

Ia passar 3000 e eu queria fazer esse bônus com calma porque gosto muito desse casal.

Espero que estejam gostando e não irei demorar muito para atualizar.

Beijos e se cuidem!

Meu Companheiro Inesperado I (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now