- Mãe. - chamei e a mesma de virou pra mim ainda em cima do banco.

- Emma, achei que você estava dormindo. - comentou.

- Preciso falar com a senhora. - falei meio sem jeito.

- Pode dizer. - desceu do banco.

- A senhora acha que eu e o Matteo podemos ficar juntos tanto tempo quanto a senhora e meu pai ? - perguntei esperando sua resposta.

- Primeiro, não me chame de senhora, eu não sou velha, segundo, você e Matteo tem muito o que viver ainda, mas já que decidiram viver isso juntos, eu acho que sim vocês se dão bem. - falou enquanto segurava minha mão.

- Você acha ? - perguntei.

- Não acho, tenho certeza. - falou convicta. - não duvide. - me balançou.

- Tá bom, obrigada mãe. - dei um abraço nela.

- Você é minha pequena sempre vou te aconselhar. - minha mãe quando quer é um poço de amor.

- Tchau pra senhora, vou deitar. - ela me olhou estranho.

- Não me chama de senhora Emma. - gritou e jogou uma almofada em mim, ainda bem que saí correndo.

[...]

Já era meio tarde quando eu resolvi ir na cozinha e encontrei com meu pai sentado em uma das cadeiras pensativo, era muito difícil ver ele assim e quando via era algo sério.

- Pai ? - chamei ele e o mesmo me olhou.

- Você não estava dormindo ? - me perguntou.

- Despertei, no que estava pensando ? - perguntei já que estava curiosa.

- Eu não gosto muito de pensar você sabe, mas enquanto você viaja pensei se seria ruim voltar. - já temos alguns meses aqui, logo mais chega o fim de ano, não pensei que ele iria cogitar voltar.

- Voltar ? - perguntei confusa e com medo da resposta.

- Sim, para o Brasil. - falou olhando pro chão.

- E meu nonno ? - se a gente voltasse ele iria ficar sozinho.

- Iria conosco. - afirmou olhando pra mim.

- Se voltarmos eu deixaria pra trás o Matteo pai, e o Lucca e meu nonno tem a vida dele aqui. - falei.

- Eu sei, eu penso em tudo isso, nos prós e nos contras eu também não suportaria olhar você triste por falta deles. - passou a mão no cabelo como se quisesse afastar os pensamentos. - esqueça isso, está bem? - me perguntou.

- Tudo bem, vou subir. - acabei voltando por meu quarto depois dessa pequena conversa com meu pai que me deixou preocupada.

Se ele quiser voltar? Minha mãe iria concordar? Como ficaria eu e Matteo? Espero que ele esqueça de fato essa idea, seria muito ruim e acho que eu meu nonno não iria gostar de deixar os seus campos de girassóis pra trás.

Aqui ele tem muitas lembranças boas da minha nonna, acho que iria doer muito nele deixar tudo pra trás, enquanto ele está aqui a memória dela permanece viva nos girassóis que ele planta.

Estava no meu quarto olhando as estrelas na janela enquanto o sono não chegava, Matteo provavelmente já deveria está dormindo então não iria ligar para ele, reparei que a luz do seu quarto estava ligada, eu sou muito bisbilhoteira? Fiquei parada até que ele surgiu na janela estranhando eu está parada na minha aquele horário.

- O que aconteceu ? - ele falou meio baixo mas escutei por conta do silêncio da rua.

- Estou sem sono. - respondi.

- Você quer que eu vá aí ? - me perguntou preocupado.

- Você tem que dormir. - retruquei ele sabendo que estava cansado.

- Eu sou seu namorado, se você não está bem eu tenho que fazer alguma coisa. - falou batendo a mão na testa como se fosse óbvio. - eu vou subir por aí. - falou sumindo e esperei ele aparecer, o mesmo veio correndo pelo gramado de calça de moletom com um blusa do homem de ferro, achei bonita.

Ele subiu a minha janela e eu fiquei esperando ele terminar, assim que ele chegou perto de mim me abraçou, o cuidado dele comigo é surreal.

- O que está acontecendo ? - me perguntou ainda abraçado comigo.

- Não é nada de mais. - respondi.

- É sim, pode falar. - me soltou me fez  bico.

- Ok, estava conversando com meu pai e ele comentou sobre voltar pro Brasil. -  eu não iria esconder isso dele.

- Voltar ? - me perguntou.

- Sim, mas acho que ele desistiu, você deixaria eu ir ? - perguntei a ele.

- Eu ficaria triste por não ter você aqui perto de mim, mas eu sou seu namorado não seu dono, não posso impedir você de  ir com seu pai e sua mãe. - falou tocando na minha bochecha.

- Tudo bem. - sorri de canto. - ficaria muito triste por não ter você aqui perto de mim. - repeti a frase que ele tinha falado e o mesmo riu.

- É verdade, eu iria sofrer. - colocou a mão no coração fazendo drama.

- Você passa muito tempo com Lucca. - falei rindo.

- Verdade. - riu. - Emma, eu estou com frio. - falou batendo o queixo.

- Vem, vamos entrar. - peguei na mão dele.

Deitei com ele na minha cama e o mesmo ficou fazendo cafuné em mim, esses momentos com ele são únicos e ficam guardados em minha memória e no meu coração.

- Você vai ficar aqui ? - perguntei querendo saber se ele iria dormir aqui.

- Sim, o tempo que você quiser. - sorri. - espero que seja até amanhã porque está muito frio lá fora. - falou rindo.

- Pode ficar aqui. - fiquei abraçada com ele e meus olhos pesaram, apenas senti o braço dele dando volta na minha cintura e o beijo dele na minha testa.

Eu estava cansada, mas acho que a preocupação não queria me deixar dormir, mas com Matteo me senti mais segura e capaz de pegar no sono.








Euuu voltei minhas coisinhas lindas🌻
E chegamos ao capítulo 40, eu nunca pensei que iríamos chegar tão longe assim, isso tudo é garças a vocês e ao carinho pela história da Emma e do Matteo, vocês tem meu coração e deixam ele quentinho a cada comentário e a cada estrelinha que vocês dão aqui, isso me motiva cada vez mais eu sou grata por cada um de vocês, obrigada💛

CARTAS PARA VIOLETA JÁ TEM A SINOPSE E O EPÍGRAFE EU VOU POSTAR O PRIMEIRO CAPÍTULO DESSA OUTRA HISTÓRIA INCRÍVEL HOJE, AINDA NÃO SEI A HORA, OK? VÃO LÁ CONFERIR. AMO VOCÊS.

Não esqueçam de comentar e votar nesse capítulo aqui, isso faz com que mais pessoas conheçam a história da nossa Girassol💛

Meu insta é: kesia2995 se vocês quiserem me seguir lá pra gente ficar mais "íntimos" eu estou lá kkkkk bjoo

OS GIRASSÓIS DA JANELA AO LADOOnde histórias criam vida. Descubra agora