O CAIPIRA ( DEGUSTAÇÃO)

Capítulo 2

NARRAÇÃO BETO

A Sra. Braga cai dura no chão assim que encara Lívia.

- Meu Deus!!!! O que aconteceu?

Branquela entra assustada vai se ajoelhando ao lado da mulher estatelada no chão.

- Você tá tão gostosa que nem a Sra. Braga aguentou a pressão.

- Cala a boca, caipira. Me ajuda aqui!

Pede rindo e me ajoelho ao lado das duas.

- O que eu faço?

- Pega ela no colo.

- Tenho mesmo que fazer isso? É melhor chamar o marido dela e ele faz isso.

- Caipira, coitada da mulher.

Bufo irritado e sem muita paciência, ergo a mulher do chão. Assim que me viro para andar, sua cabeça bate na mesinha perto da porta.

- Cuidado.

Lívia diz rindo e seguro a risada.

- Devo bater mais uma vez pra ver se ela coloca os parafusos no lugar?

- Para!

A branquela fecha a porta e seguimos para dentro. Assim que o Sr. Braga nos vê, vem assustado em nossa direção.

- O que você fez com ela?

Reviro meus olhos segurando a irritação e a vontade de soltar essa mulher no chão.

- Eu nada! Desmaiou assim que abriu a porta.

- Mamãe...

Brenda surge nervosinha com um vestido curto tipo piranha. Lívia me olha erguendo uma sobrancelha e minha vontade é de gritar que eu só quero foder ela.

- Vamos leva-la para o quarto.

Brenda diz me guiando pelos caminhos.

- Lívia?!?!?!

Chamo por ela.

- Acho melhor eu ficar por aqui, muita gente ajudando.

Inferno!!! Essa louca vai aprontar enquanto estamos longe. Não vou poder nem encobrir.

- Te espero aqui.

Olho pra ela bravo, pois sabe que vou ficar louco sem saber se esta bem.

- Não saia dai.

- Sim senhor!

Diz com ironia e subo a escada. Assim que entramos no quarto coloco a Sra. Braga na cama.

- Mamãe, acorda!

Brenda diz se sentando ao seu lado.

- Será que ela teve alguma coisa grave?

- Deve ser fome. Mulher rica pra se manter magra não come.

Os dois me olham bravos.

- Tenta passar álcool no nariz dela.

Brenda corre para o banheiro do quarto e Roger me encara.

- Tem certeza que não fez nada?

- Tenho, sim senhor.

Respondo irritado.