Capitulo 12

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[...]

Meus olhos estavam pesados e meu corpo estava cansado. O cheiro de Killian estava por todo quarto, mas ele não estava ali. Resmunguei pela falta de meu marido e me virei na cama abraçando seu travesseiro e respirei fundo espreguiçando meu corpo. A porta do quarto de abriu e Bette entrou com uma bandeja em mãos.

-Bom dia!- ela diz andando até mim -Me mandaram trazer este café da manhã para você, espero que goste.- sorri me sentando na cama e encarei a bandeja, havia um pão e uma xícara de café preto

-Obrigada Bette.- sorri e a mulher me reverenciou e logo saiu do quarto

Mordi o pão e senti o gosto da comida humana em meus lábios. Não era comprado ao sangue, principalmente ao sangue de Killian, é claro. Mas por hora, eu só conseguia comer comida humana ou beber o sangue de meu marido. Depois da ligação ficou impossível beber qualquer outro sangue sem sentir um súbito enjoo ou vontade de vomitar.

Bebi um belo gole do café preto, porém o gosto não foi o de sempre. Ele estava amargo, doce e salgado ao mesmo tempo. Me forcei a engolir e quase vomitei. Senti minhas mãos tremerem e um formigamento estranho em meu peito, minha língua ardeu e minha garganta secou. Levei minhas mãos até lá e antes que eu pudesse gritar, a escuridão chegou.

[...]

Corri por toda mansão até o meu quarto. Meu coração doía e a agonia era horrível. Assim que entrei no meu quarto foi como se meu coração tivesse se partido. Rosnei alto, alto de mais. Corvina estava apagada na cama e seus batimentos cardíacos eram baixos. Ela respirava e com meus olhos vermelhos eu podia ver uma espécie de sombra, fumaça vermelha sobre ela. Ela estava enfeitiçada!

-O que aconteceu?- meu pai pergunta surgindo ao meu lado e o mesmo encara a cama

-Onde está Belthair?- pergunto sentindo garras surgirem em minhas mãos e meu pai me encara confuso, eu ainda não tive tempo de comunica-lo sobre o acontecido nos jardins

-Está no salão.- meu pai diz e rosnei encarando o corpo de minha mulher tão indefesa e desacordada na cama

Em segundos eu estava no topo da escada e pude ver Belthair bebendo o sangue de uma humana qualquer que havia ali, muitas pessoas me encaravam assustadas, possivelmente porque havia garras em minhas mãos e meus olhos estavam pretos, cobertos de veias saltadas.

Em um piscar de olhos eu joguei o maldito vampiro contra a parede, o mesmo me encarou assustado e se levantou desajeitado, seu coração batia forte, estava comido, deveria sentir medo.

-Killian..- o interrompo rosnando alto e todos do conselho já estavam ali assistindo a sena, ninguém me interrompeu

-O que fez com ela?- minha voz era alta e diabólica, sentia pelos nascer em minha nuca e a raiva aumentar em meu peito

-Do que está falando?- ele gaguejou me encarando assustado, vi quando seus olhos mostraram que ele era culpado, estava desesperado e com razão

-Achou que ia me enganar até quando?- em segundos eu estava ao seu lado, segurei seu pescoço e o sufoquei o levantando do chão -Anda!- berrei batendo suas costas com força na parede, a mesma rachou em suas costas -Me diga o que fizeram com ela!- o joguei no chão e botei meu pé em sua garganta

-Killian..- escutei a voz de minha mãe e Belthair riu debochado, rosnei alto afundando mais meu pé e vendo pelos crescerem em minhas mãos

-Você demorou mais do que eu imaginava.- Belthair ri -O que fará se sua amada morrer?- rosnei pegando seu corpo e o jogando longe

Em segundos eu estava em cima do mesmo afundando minhas garras em sua barriga. Belthair urrou de dor e minha mão foi até seu coração.

-O que fizeram com ela?- gritei apertando seu coração e Belthair me encarou assustado

-Eu só direi se não me matar..- ele diz sem ar e tiro minha mão o levantando e o apertando contra a parede

-Diga!- rosnei apertando seu pescoço e furando o mesmo com minhas garras

-Sua esposa apenas dorme, meu rei.- ele ri de lado -Assim como o que está dentro dela.- meu corpo vacilou por algum momento e encarei seus olhos com raiva

-Corvina não está grávida.- digo me acalmando e o apartando mais -Eu sentiria.- digo

-Não está, mas vai estar.- ele ri -Aconselho a me manterem vivo, quando isso acontecer, será uma grande surpresa.- ele debocha e rosno

-Do que está falando?- meu pai pergunta ao meu lado

-Quando a querida Luna anunciar a gravidez, eu direi e vocês sabearão.- ele ri e o jogo no chão com força

-Quando ela vai acordar?- gritei e Belthair me encara divertido

-Ah, não se preocupe majestade, sua esposa se acordara em poucas horas.- Belthair ri e quebro seu pescoço vendo seu corpo desacordado no chão

-O levem para o porão, quero que torturem ele dia e noite, preciso de respostas.- digo sério e assim alguns vampiros levam o corpo de Belthair dali e encaro meu pai -Onde está Zoe?- minha mãe ri

-A vadia mandou Bette levar o café da manhã para Corvina e saiu atrás dos bruxos pra conseguir mais informações.- ela bufa -Ela fugiu!- digo

-Mande homens atrás dela, conhecemos seu cheiro, ela nos levará até os bruxos.- digo para Zander e o mesmo assenti saindo dali

-Killian!- encaro Madalena -E corvina?- ela estava assustada e Cornélia estava abraçada na mesma

-Corvina vai acordar.- digo mais para mim do que para ela

Ela tinha que acordar!

CORVINA -2Onde histórias criam vida. Descubra agora