Capitulo 4

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Meu corpo foi totalmente preenchido pelo doce aroma vindo da mulher a poucos passos da minha frente. Corvina estava conversando com sua irmã e antes que eu chegasse até ambas seus olhos castanhos esverdeados me encararam. Senti seu corpo ficar tenso e sorri por dentro, eu a afetava tanto quanto ela me afetava. Corvina sorriu mostrando seus dentes brancos, alinhados e perfeitos em junção ao seu lábio carnudo pintado de vermelho. Minha boca salivou ao ver seus lábios tão grandes e avantajados.

-Killian!- ela diz me reverenciando e fiz o mesmo analisando cada parte de seu corpo

Já ouvi minha mãe dizendo uma vez que era impossível achar um defeito nessa mulher e eu concordava com ela.

-Está gostando do baile?- ela respira fundo e encara a festa ao seu redor

-Estou sim.- ela diz sincera e me encara, uma onde de eletricidade passou por nossos corpos, droga. -E você?- a encaro perdido em seus olhos -Depois de tantos anos sem frequentar bailes, qual o seu sentimento perante a isso tudo?- seu olhar era curioso e eu me segurava para não encarar sua boca, tao chamativa

-Tambem fui em grandes festas em New York.- digo e a mesma assenti

-Fiquei sabendo que abriu uma empresa no mundo humano e que seu trabalho com os lobisomens está ótimo.- ela diz, sorri com sua curiosidade e seu jeito falante

Corvina era tímida e nunca falou mais do que três palavras comigo desde pequena, era incrível ver sua curiosidade e seu jeito educado e sincero de ser. Ela era espontânea e totalmente encantadora.

-É verdade.- digo -Me infiltrar no mundo humano facilita muitas coisas, principalmente quando estou no comando de duas raças.- digo e ela me assenti, Corvina mordeu os lábios nervosa e me segurei para não beija-lá ali mesmo

Escutei a música ser tocada e vi pessoas andando até o centro e dançando, era um baile  para o conselho e éramos tradicionalista. Dançar e usar roupas atípicas era uma das tradições.

-Vamos dançar?- ela sorri abertamente e me estende a mão

Nossos pés deslizavam pelo salão, eu não gostava de dançar mas corvina parecia adorar. Ela permanecia seria e concentrada e parecia evitar encarar meus olhos. Sua altura era mediana e ela não era muito baixa, porém comparada a mim, chegava a ser engraçado. A mulher a minha frente dançava com agilidade e delicadeza. Tudo nela era delicado e curioso.

-O que fez por todos esses anos?- perguntei enquanto a mesma dançava, minha mão estava em suas costas e eu queria muito movê-la

-Eu e minha irmã cursamos uma faculdade, eu fiz arquitetura e psicologia, apenas por fazer. Posso dizer que em 199 anos da minha vida essas faculdades foram os pontos mais altos.- minha mão desceu até suas cintura e a segurei firme sentindo seu corpo vacilar, sorri inteiramente

-Se adapta bem ao mundo humano?- ela me encara pensativa enquanto seus pés deslizavam pelo salão, minha mão acariciavam suas costas e era incrível sentir seus pelos arrepiados por um simples toque

-Não sou uma pessoa muito comunicativa, mas sei me adaptar na medida do possível.- ela diz dando de ombros

Encarei seus olhos esverdeados e por um segundo outro cheiro entrou em minhas narinas. Um rosnado saiu de minha boca e sem perceber apertei Corvina, a mesma me encarou com seus olhinhos de coruja assustada.

-Está tudo bem?- ela parecia confusa

Eu conhecia esse cheiro, conhecia muito bem o cheiro podre de magia. E estava com raiva! Não apenas por ter bruxos em território de vampiros, mas por eles terem tirado o meu foco da minha querida noiva.

-Killian, seus olhos estão vermelhos?! O que aconteceu?- sua voz era assustada

-Está tudo bem.- digo e meus olhos voltam ao normal -Tenho que falar com meu pai, aproveite o baile.- senti seu corpo entristecer e me odiei por isso, ela sorri meiga

-Está tudo bem, você também deve aproveitar!- ela sorri soltando meus braços e usei toda a minha força para soltar sua cintura fina

Corvina se virou e andou até sua irmã, ela sabia esconder sentimentos e disfarçar bem. Porém, eu conheço cada reação de seu corpo, seus hormônios eram como a minha música favorita que eu já havia decorado. Estava feliz por reencontra-lá e mais feliz ainda por finalmente casar com ela. Não seria fácil, ela era totalmente oposta de mim, mas eu iria conseguir.

Andei até meu pai e o mesmo ao ver meu rosto tirou o sorriso do seu e me encara sério, ele me conhecia bem, não mais que minha mãe é claro.

-Killian!- ele diz tirando a bebida da boca e me encarando -Algum problema?- sua sobrancelha estava levantada, assim como a minha

-Não sente nenhum cheiro estranho?- meu pai encarou o baile e respirou fundo

-Não, o que sentiu?- ele questiona

-Bruxos, o cheiro doce e enjoativo de magia e insenso.- seus olhos se arregalaram

-Mas a séculos bruxos não aparecem em Demor, quero dizer, em Sicília ou até mesmo na Itália inteira.- ele me encara -Tem algo a me dizer?- seu olhar era sério e ele estudava cada expressão minha atrás de respostas

-Bruxos não são amigos de lobisomens e aconteceu muita coisa em New York, temo que eles estejam atrás de mim.- digo -Não temo por mim, mas sim por Corvina. Já matei muitos bruxos mas são como coelhos, a cada dia aparece mais.- digo

-Então temos um problema.- meu pai diz e assenti

CORVINA -2Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum