capítulo 18

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Tommy veio mais cedo em sua casa, cerca de 1 hora e meia antes da grande e esperada apresentação que embrulhava o seu estômago

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Tommy veio mais cedo em sua casa, cerca de 1 hora e meia antes da grande e esperada apresentação que embrulhava o seu estômago. Era difícil acreditar que, durante todo esse tempo, o objetivo principal da Frawda Xeia iria se concretizar em menos de um dia. Era desesperador, mas a garota também guardava um certo alívio de não ter com o que se preocupar em relação a músicas. Isso foi um ponto positivo para os dois amigos, já que eles tinham tempo de sobra para conversarem, rirem e entrar em assuntos inacabados.

— Eu ainda não acho que ele esteja interessado em mim.

— Não? — Tommy disse enquanto maquiava uma das pálpebras de Annelise.

— Eu realmente não acho. Ele é popular.

— Uma das coisas que ele não é, é ser popular. — deu uma risadinha.

— Você acha? — perguntou confusa.

— Com quem ele já saiu?

— Bem, com a Heather Hills.

Imediatamente, Tommy soltou o pincel e fez uma expressão de surpresa misturado com "Ei, essa é a melhor fofoca do ano! Por que não me contou antes?".

— Para falar a verdade... Ele gosta dela, mas Heather nunca deu bola. — disse a menina destruindo as paranóias do amigo.

— Quando ele disse que gostava dela? Há umas 3 semanas atrás? 4? Durante todo esse tempo ele pode ter percebido que correr atrás dela é como andar em círculos; sempre voltando para o ponto de partida.

Entre a finalização da maquiagem de Annelise, o som estridente da porta sendo aberta despertou a atenção de Tommy que largou o pincel na cama e tentou, de todas as maneiras, esconder o vestido que estava utilizando, mesmo com a presença do pai logo a vista tendo como uma das expressões mais furiosas que já viu em sua vida.

— O que merda está acontecendo aqui? — ele falou de forma ríspida, com as sobrancelhas arqueadas pronto para se aproximar dos dois adolescentes.

A garota, que percebia o holocausto que aquilo poderia se transformar mais tarde, pegou a sua bolsa e se aproximou da porta prestes a ir embora, porém, algo como uma voz em seu ouvido a guiou para algo a mais para acalmar a situação entre pai e filho.

— Sabe, senhor Cavinskey… Eu posso entender o seu aborrecimento por ver o seu filho usando esse tipo de roupa e maquiagem, mas… — ela suspirou. — Trajes ou coisas no rosto não modificam o tamanho do seu amor por ele, então… Apenas deixe-o utilizar quantas formas de expressão quiser. Sem opressão da sua parte, já que assim ele finalmente poderá se abrir com o senhor sobre aceitação e respeito.

Tendo dito, Tommy não parecia estar tenso, pelo contrário, demonstrava um grande sorriso no rosto pela amiga ter a consciência de que aquilo era o seu eu verdadeiro.

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A roupa que Annelise vestia não era diferente dos outros. Mas olhando no espelho, parecia ter sido perfeitamente para ela e cada detalhe se encaixava com ela. O vestido azul escuro colocado em seu corpo tinha pequenas partes em dourado que traziam um aspecto brilhante e trazendo destaque. A maquiagem, então, era com cores escuras mas não ao ponto de se impressionar.

O (NÃO) Diário de Rodrick HeffleyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora