A mão da religião

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"Que o meu coração exultante ou alcance, como uma nuvem de paz que veio ao céu"

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José, batia com força em chapa, moldando uma tira de ferro para fazer um "pneu" para ser colocado na roda da carruagem, que um novo mandatário usará em sua apresentação oficial para todos os súditos, que farão fila a borda da estrada em que ele passará.

Maria, que pretendia ser a linda esposa de José, enxaguava um cântaro de barro, onde armazenava água fresca para a sua família. Ela nem notara, mais havia, sobre um galho seco de uma árvore grande, relativamente próximo dali, um pombo branco e raro de ver, pois ali, eram mais comuns os corvos.

**
Um cão malhado, que Maria chamava de brinquedo, bebia a água fresca colocada numa cuia sobre o chão. Era de manhã e a lua clara teimava em se mostrar bem no meio do céu. o lugar e a casa de Maria, que vivia com seus pais, era um pedaço de terra pequeno, fruto de um assentamento da reforma agraria. Já José era herdeiro, e sua fazenda tinha alguns bons alqueires de terra.


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⏰ Last updated: Jan 11, 2020 ⏰

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