CAPÍTULO < 9 >

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༆

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Meli chegou correndo a faculdade, estava atrasada. Acordou tarde aquela manhã e, apesar de ser muito organizada com seus horários, não se culpou por aquela falta. Atrasada, porém feliz.

Sorriu consigo mesma subindo as escadas rapidamente.

Ozan tinha saído de sua casa pouco depois da meia noite, mas não antes de dizer o quanto a amava e como a queria em sua vida todos os dias. Estava eufórica, sua vontade era contar para todos o quanto estava feliz.

Entrou no corredor em direção à sala, e soltou um grito ao ser puxada bruscamente pelo braço.

— Shiuuu... calma, linda! — sussurrou Ozan tapando a boca dela e a levando para dentro da sala vazia.

— Por Allah, Ozan, você me assustou!

Ouviram os trincos das portas do corredor girarem. Ozan fechou a porta rapidamente afastando-se um pouco mais com Meli.

— Você grita alto, meu amor.

Alguns professores saíram de suas salas para ver o que acontecia e apenas murmúrios eram ouvidos por eles que se escondiam na sala. Tensa, ela esperava que ninguém tivesse a brilhante ideia de ir até ali.

Logo seu medo se dissipou ao ouvir as portas sendo fechadas novamente. Soltou o ar que prendia nos pulmões.

— Já pensou se eles abrissem essa porta? Iriam nos pegar no flagra.

— Não estamos fazendo nada demais — ele deu de ombros.

— Nada demais? — ela ergueu uma sobrancelha baixando o olhar. Ozan a seguiu cautelosamente.

Não tinha percebido, mas pressionava o corpo de Meli contra a parede enquanto encaixava uma perna no meio das pernas dela. As mãos pousadas firmemente na cintura feminina enquanto os seios eram esmagados pelos músculos do tórax dele.

Os olhares se encontraram e uma súbita onda de desejo tomou conta do corpo dele. Meli sorriu ao ver o olhar cheio de luxúria que Ozan lhe lançava. Seria pedir demais que ele lhe amasse ali mesmo?

— Faria amor com você aqui nesse exato momento, querida, mas não posso arriscar — sussurrou ele de encontro aos lábios dela como se tivesse lido os seus pensamentos, mas Meli sabia que Ozan não tinha esse poder, portanto acreditava que ele vira em seus olhos o mesmo que ela vira nos dele, paixão.

O suspiro foi tão longo quanto à vontade de possuir um ao outro.

— À noite, em minha casa outra vez... — sugeriu, ela.

— Não, eu tenho outro lugar...

— Onde?

— Segredo — sussurrou ele.

— Não, Ozan, eu ou curiosa. Vou ficar me corroendo.

Allahim! Não seja ansiosa. Só posso dizer que teremos privacidade e um bela visão de toda Istambul — revelou.

IZMIR [SPIN-OFF] &gt;&gt; Trilogia Erdoğan/AMAZON Where stories live. Discover now