singular - lesbian.

t r i n t a e q u a t r o

SORRY COFFE CO - YORKVILE, canadá.

MADISON BEER.

as mensagens da garota "Z" haviam me deixada um pouco empolgada visto que eu fiquei pela primeira vez por cima, coordenei a situação deixando a mesma até sem palavras eu diria. já quanto a zendaya, o meu coração doia e se despedaçava em pedaços, eu gostava do seu jeito misterioso, gostava realmente da sua temperatura quente e o seu humor bastante apurado. mas com sua declaração, tão de repente, foi quase impossível decifrar as palavras e dizer com delicadeza o que eu senti. O nosso beijo foi intenso, mexeu tanto comigo que se eu pudesse ter a liberdade suficiente, eu a agarraria e voltava onde páramos.

Isso seria um absurdo para todos a minha volta e digamos que seria pra mim também, mas o que dizer e me contentar com o desejo ardente que me absorvia inteiramente, pra ser sincera, eu estava cansada ver duas mulheres se beijando na tela do meu computador e não poder fazer o mesmo, porquê é errado. A vida libertina me parecia tão interessante e gostosa, talvez um dia eu fizesse parte, quando finalmente passar toda essa confusão na minha cabeça e claro; jack.

Com todos os acontecimentos tão recentes, o meu dia e o meu humor implorava por um caffe de manteiga e amêndoas por incrementos do meu puro egocêntrico paladar. Me arrumei o mais rápido possível que pude, deixando minhas pernas à mercê da temperatura negativa matinal e por fim, completei com um casaco grande o suficiente para cobrir todo o meu corpo daquele frio infernal.

Despedir dos meus pais com um beijo calmo em ambas testas e sai da porta carregando apenas o meu celular e a carteira onde continha cerca de 400 dolores. Eu não posso negar o luxo que sempre vivi diante dos meus país e o meu esforço, acredito eu, pelo ambos méritos.

Adentrar naquela cafetaria era como entrar em casa, o ar quente do vapor de qualquer mistura gostosa que saía por ali me tirava o fôlego, sem contar nas torradas doces totalmente deliciosas que preparavam. antes de ir para igreja ou até mesmo para a escola, tratava de me certificar das torradas de chocolate e do meu coffe quente ao leite de amêndoas e manteiga derretida. praticamente todos me conheciam e certamente o meu gosto tão exótico, apenas acenei para o atendente prefiro daquela cafeteria e o mesmo já anotou o meu pedido como sempre. Joseph, esse era o seu nome.

Me afastei o suficiente e me coloquei na mesa de frente à vidraça que dava uma ótima visão do cotidiano daqueles moradores, ambos passando pra lá e pra cá como baratinhas tontas. Ri comigo mesma dando a volta na cadeira 360° e avaliando se o lugar estava cheio ou não, até que então, me deparo com a estrutura alta de pele morena e cachos soltos em minha frente, certamente fazendo seu pedido com aquele jeito quieto e misterioso. Zendaya, por que algo me dizia que eu tinha que falar com ela? Talvez, sei lá, pedi desculpas por tudo que eu fiz? Ou me justificar daquela forma que a tratei, como ela mesmo disse, eu havia gostado bastante daquele beijo e ela não foi a única que beijou. Eu quis, eu a quis.

Cada célula do meu corpo estremecia dentre dos meu tecidos apenas por olhar aquele corpo desajeitado e sexy que a garota tinha, seu olhar quente e ao mesmo tempo frio, me paralisava e todo sua compostura de garota firme se desmanchava quando nossos olhares se encontraram. Ela me olhou e eu pude jurar que estava paralisada ou pensando em formas de me matar alí.

Eu não poderia negar que também estava paralisada, o suficiente de nem perceber que Joseph deixou o prato com torradas de chocolate e o café expresso que tanto amo. porra, por que o meu corpo estava tão agitado e quente?

olhar para ela jamais será o mesmo depois do nosso beijo pois quanto mais eu a observava, mais quente ficava, mais intenso se tornava e tudo que eu queria era sentir suas mãos em mim e sua boca me guiando até o paraíso que era o seu beijo.

O que estava acontecendo comigo?