Capítulo 20 - Epílogo

7.6K 542 249
                                    

Narrador POV

- Pode entrar. - Noah respondeu para quem batia do outro lado da porta. Reclinava despreocupadamente em sua cadeira enquanto os pés descansavam sobre a mesa. A manhã estava livre, já finalizara as edições do último ensaio fotográfico e a próxima sessão estava marcada para às 16 horas. Com o comando de Sina, a Brightness decolara no mercado nacional e internacional. A remessa de exemplares aumentara em 500% desde a última edição em que a capa estampara o croqui de Sabina Hidalgo com três páginas em entrevista. Fora o recorde de vendas em 20 anos de empresa.

- Com licença, Sr. Urrea. - Maria, agora secretária de Sina, aparecera na soleira.

- Noah . - Corrigiu com um sorriso brincalhão. Não entendia tamanha formalidade da mulher de meia idade, mas se divertia com a forma que suas bochechas enrubesciam quando ele lhe lançava um sorriso qualquer.

- Hm, certo. Noah . - Repetiu tentando fixar em sua mente. - Senhorita Deinert pediu que lhe entregasse esse documento. Noah

- Documento? - Franziu o cenho sem entender. Tinha certeza de que os contratos de autorização de uso de imagem da última sessão estavam em dia.

- Ela só pediu que eu o entregasse. - A de cabelos levemente grisalhos respondeu.

- De toda forma, obrigada Maria. - Piscou na direção da secretária que saiu rapidamente com as bochechas coradas.

- Mas o que será isso? Tenho certeza que os contratos de... - Interrompeu-se quando leu perplexo as letras gBabydas em negrito do topo do papel. Nem deu-se o trabalho de ler o restante, quando deu por si estava correndo furioso na direção da sala de Sina.

- O senhor não pode entrar sem avisar! - Noah não deu nem ouvidos aos gritos desesperados de Maria quando invadiu num solavanco o escritório da editora-chefe.

- MAS QUE PORRA É... - O fotógrafo paralisou quando a imagem a sua frente lhe tomara a fala.

- Não gostou da carta de demissão? - A renda vermelha da lingerie de Sina destacava em sua pele alva e semi-nua. Noah - Achei que soubesse que sou uma mulher de palavra. - Piscou na direção do rapaz que estava estático. Por mais que tentasse o queixo permanecia caído e os olhos arregalados. Sina era uma mulher surpreendente.

E completamente louca.

- Maria, não quero que ninguém me incomode. - Debruçou-se exagerada e intencionalmente sobre a mesa para alcançar o telefone. - Estou em uma reunião importante com o Sr. Urrea. - Lançou um olhar semicerrado para Noah sobre os ombros e teve que segurar pra não rir da expressão do fotógrafo. A visão do traseiro empinado e perfeito da loira em sua direção fazia com que as calças lhe parecessem apertadas demais.

- E então? - Sina descansou os cotovelos sobre a mesa fazendo uma expressão inocente. - Vai ficar só olhando?

Olhando? Não! Noah riu balançando a cabeça e imediatamente caminhou até a mulher, a segurou pela cintura, forçando seu corpo pelo ar até deixá-lo sentado sobre a mesa. A loira devolveu a risada quando agarrou os cabelos do fotógrafo e puxou o rosto de encontro ao seu. As bocas, agora familiares, se provavam com devoção a cada novo beijo. Os jovens claramente disputavam quem possuía a língua mais invasiva.

Quanto mais força Sina usava nas pernas para prender Noah entre elas, mais ele bagunçava os cabelos loiros da moça. As pequenas e ágeis mãos da editora-chefe voaram até a bunda do rapaz, e com um aperto forte e extremamente sensual Sina empurrou a região fazendo os corpos colarem ainda mais, consequentemente a ereção de Noah apertou no exato ponto que Sina queria.

- Para! - Ela pediu afastando-se do beijo e o empurrando de leve.

- Cê tá de brincadeira, né? - Sorriu ignorando o pedido da mulher e lhe atacando o pescoço com beijos e chupões. Sina acabou por afastá-lo novamente.

LUSTWhere stories live. Discover now