Capítulo 10

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Narrador POV

- Ótimo, Urrea! - Sina reclamou ao conferir o estrago na camisa. - E agora como eu v... - A loira interrompeu-se pelo estalo do fecho do sutiã se abrindo. A habilidade que Noah  tinha com as mãos compensava qualquer dificuldade que tinha em bater em portas. Ele realmente fazia coisas melhores com elas.

- Fica quietinha, fica Deinert? - A colunista bem que abriu os lábios para protestar mas o único som que saiu de sua boca foi um gemido ao sentir os lábios de Noah  tomar-lhe um dos seios.

Sina afundou uma das mãos nos cabelos do fotógrafo puxando-os a medida que os movimentos dele se intensificavam ao redor de seu mamilo rígido. Com a outra mão, Sina procurava se equilibrar sobre a penteadeira já que vez ou outra o prazer da carícia lhe causava vertigem. Noah  por sua vez cobrira o outro seio da moça com a mão, circundando-o.

- Que droga, Urrea. - Sina prendeu a respiração quando o moreno trocou os lados da carícia. - Eu odeio você. - Reclamou da fraqueza ao se ver retirando às pressas a camisa do rapaz. E reclamou ainda mais ao se dar conta que ali, cederia ao cara que mais detestava. Mais uma vez.

- Já passamos dessa fase, Sina. - Revirou os olhos de maneira cansada para a colunista. - Eu sei que você me odeia, você sabe que eu te odeio. - Alternou beijos molhados pela barriga da loira que se contorcia a medida que Noah  se aproximava da área de seu corpo que implorava por atenção. - Mas, por uma ironia do destino, nosso sexo é bom. - Alcançou as laterais da saia de Sina descendo-a juntamente da peça íntima. A colunista suspirou forte ao sentir a respiração de Noah  bater em sua intimidade. - A gente se encaixa. - Beijou o interior da coxa da loira, perigosamente próximo. - Você foi feita pra gozar pra mim. - Sorriu sacana antes de tomar a intimidade de Sina numa sucção forte e precisa que fez com a jornalista estremecesse da cabeça aos pés.

O gemido foi abafado pelos dentes de Sina que comprimiam o lábio inferior. A cara aflita da loira estimulava ainda mais os movimentos frenéticos e intensos de Noah  que sentia o ponto sensível da garota inchar sob seu toque. A satisfação de vê-la ali inerte no prazer que ele lhe proporciona inflava o peito do fotógrafo em triunfo. Sentindo os espasmos de Sina afastou-se levemente para testá-la, mas a provocação durou poucos segundos já que a loira emaranhou os dedos no cabelo do rapaz afundando-o novamente em sua intimidade. Bastou mais duas ou três sucções para que o líquido de Sina transbordasse nos lábios satisfeitos de Noah .

- Eu diria que pela velocidade desse orgasmo... - Fingiu pensar. - Foi bem mais que 5,8. Não acha? - Piscou na direção de Sina que ofegava. A colunista puxou o ar para os pulmões para que tivesse fôlego para elaborar alguma resposta à altura da provocação baixa do fotógrafo.

- Seria melhor se você fizesse mais e falasse menos. - Se recompôs e permitiu-se sorrir com sarcasmo para Noah  que fechou a cara de prontidão.

- Sua... - Noah  foi interrompido por batidas firmes na porta do camarim. A tensão que os envolvia não deixara-os perceber que ainda estavam no local de trabalho. E o pior... Que haviam pessoas lhe esperando. Principalmente, alguém que esperava por Sina.

- Cherry? - A voz de Joel  ressonara do outro lado da porta de madeira. - Está aí?!

- Xiu. - Noah  colocara a mão sobre a boca da loira para que ela não respondesse ao chamado do francês que o tirava do sério. Mais um. - Au! - O fotógrafo se afastou massageando o local onde a colunista o mordera.

- Sina? - Chamou novamente. - É você que está aí?!

- Oi! - A jornalista respondeu correndo em direção à porta para trancá-la num movimento silencioso. Não poderia correr o risco de ser flagrada pelo francês naqueles trajes. Ou melhor, na falta deles. - Sim, sou eu.

LUSTWhere stories live. Discover now