|CAPÍTULO:8|

Começar do início
                                    

Instantes depois, um carro que eu bem conhecia parou em frente ao hospital, quem saia de seu interior era o motorista da mansão, e estava indo em minha direcção.

- Senhorita Sophia,  vim a mando do Sr. Brian. Ele ordenou que a levasse para casa da Senhorita.

Respondo com a cabeça logo subo no carro que em pouco tempo deixou- me na porta de casa.

Adentrei pela porta e a fechei atrás de mim.

- Papai?

- Estou aqui, querida. - Sua voz vinha do jardim.

Fui até ele que estava agachado com uma espátula de jardinar.

- Está a cuidar do jardim!? - Falei me abaixando do sei lado.

- É. - Falou colocando água em uma rosa. - Sua mãe adorava rosas, se ela estivesse aqui com certeza cuidaria melhor delas.

Não soube como lhe responder, simplesmente me calei.

- Bom... Já terminei o meu trabalho por aqui. - Falou se vantando e logo tirando as luvas de jardinagem.

- Vamos entrar? - Falei me pondo em pé.

Ele assentiu.
Estávamos a andar para dentro da casa, até que ele parou e se virou pra mim e disse:

- Você não deveria estar a trabalhar?

Se eu dissesse que passei mal, ele ficaria preocupado e isso é tudo o que eu não quero que aconteça. Então optei por uma mentirinha.

- Hoje foi só uma visita guiada à empresa, nada de mais. - Falei dando de ômbros.

- Está bem.

- O senhor não está feliz em saber que vai passar um dia inteiro com a sua filha favorita?

Meu pai sorriu com o que eu disse, e isso me fez sentir uma ponta de esperança de que tudo algum dia haveria de melhorar.

22:36...

Meu pai já havia dormido. Eu estava a assistir TV até tarde, estava impossível pegar no sono.

No mesmo momento o telemóvel do meu pai começou a tocar, como ele já estava a dormir e eu não o queria acordar, atendi. Na tela estava o nome de um grande amigo dele, pelo menos era o que eu achava antes de ter atendido aquela ligação.

- Alô? - Indaguei assim que atendi.

- Oi, Will. Vou ser directo. Estou a precisar urgentemente do dinheiro que me deves, se você não me pagar dentro dessa semana, eu juro que a casa vai cair pra você.

Após terminar suas palavras,  desligou a chamada na minha cara.

Fiquei estática com tudo o que ouvi sair da boca do homem que dizia ser como um segundo pai para mim.
Essa maldita dívida está afastando o meu pai de tudo o que ele acreditava ser verdadeiro.

Fiquei perdida em meus devaneios,  até que fui enterrompida pelo toque da campainha.

Levantei num pulo de susto e fui ver quem era. Quando abri a porta dei de caras com o Brian, que por sua vez me observou de cima a baixo, e logo seus olhos encontraram o meu.

- A?! - Tentei dizer alguma palavra, mas preferi parar pelo caminho, sabia que se eu abrisse a boca, só sairia merda.

- Boa noite. Não vai me convidar para entrar? - Disse ele.

- A, sim. Entre, por favor. - Falei dando passagem para que ele entrasse.

- Como está o seu pai?

- Como assim, como está o meu pai? - Perguntei confusa. Em momento algum eu havia comentado sobre a saúde do meu pai.

- Não posso perguntar como ele está? - Perguntou seriamente.

- Não, não é isso. Ele está bem, obrigada por perguntar.

- Aqui está os medicamentos que o médico receitou. - Falou me entregando um saco de farmácia.

Vocês acreditam que só percebi que ele estava com uma saco de farmácia na mão quando ele me ia entregar? É, eu sei que sou muito destraida.

- Obrigada. - Falei recebendo o saquinho.

- Ok. Estou indo. - Falou andando em direcção a porta.

Fui mais rápida que ele para abrir a porta.

- Até amanhã. - Disse já estando do lado de fora.

- Até. - Respondi.

Ele saiu caminhando lentamente até seu carro.
Fui correndo até à janela, onde o observei secretamente até sumir do meu campo de visão.

Tomei as minhas vitaminas e logo em seguida fui para cama.

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Olá mis amoree
Aqui está mais um capítulo só para vocês. Espero muito que tenham gostado.  Bjss.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora