|CAPÍTULO:26|

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Sophia

Estava em minha sala, quando o telefone fixo chamou, era o Brian, queria que eu fosse até à sua sala.

- Senhor!? - Está de pé na sua frente.

- Sente - se. - Ele apontava para uma das cadeiras à sua frente.

Nem um "por favor" é capaz de sair da boca desse cara, pensei. Só sabe dar ordens.

- Não, obrigada. Estou ficarei melhor assim.  - Neguei.

Senti como se o meu orgulho tivesse aumentado, quando o neguei, foi uma sensação maravilhosa.

- Que seje. - Pareceu meio revoltado, mas ele era bom em desfarçar. - O que há entre você e o Dante? -  Perguntou sem rodeios.

Eu já deveria estar esperando essa pergunta, mas pelo visto ela me pegou de surpresa.

- Entre mim e o senhor Dante não existe e nunca existiu nada. - Fui firme em minhas palavras.

- Então por que é que ele afirma com tanta convicção de há alguma coisa? - Seu tom era frio.

- Eu acho que seria melhor perguntar isso a ele e não a mim. - Retribuí ao mesmo tom.

- Ele costuma assediar - te?

Olhei para ele que parecia realmente querer ouvir a resposta, pensei em dizer que não, mas não havia motivos de eu precisar encobrir aquele escroto.

- Sim.

- Porquê não me contou?

- Porquê? Isso é sério? - Perguntei indignada. - Se eu por acaso chegasse até ao senhor e lhe contasse, acreditaria em mim? Ou melhor, faria alguma coisa a respeito?

Ficou calado.

- Foi o que eu pensei. Agora se não precisa de mais nada, peço permissão pra me retirar.

Dei - lhe as costas e estava quase a marcar o meu primeiro passo, quando ele disse:

- É porquê não disse nada à polícia?

Me virei antes de falar.

- Em quem eles acreditariam? Numa simples secretária ou num homem empresário e rico, como o senhor Dante? Preferi não gastar o meu tempo atoa.

Ele pareceu estar pensando nalguma coisa, ele queria dizer algo, mas a porta se abriu, e novamente era a sua namoradinha irritante. Me olhou do mesmo jeito que me olha sempre que seus olhos me encontram. Saí da sala sem sequer pedir permissão.

{•••}

Já estava à caminho da mansão para entregar o presente da Elenna, quando me lembrei que havia me esquecido de pegar uma pasta de documentos na empresa. Pedi ao taxista para que voltassemos lá, e assim ele o fez.

- Espere só um pouco. Vou pegar uns documentos e já volto. - Falei ao taxista assim que desci do carro.

Ele concordou.

Passei pelo segurança que estava guardando o prédio, ao que parecia hoje haviam dado folga à todos os guardas, menos a ele.
Peguei o elevador que levou - me até ao andar em que eu trabalho. Fui a minha sala e peguei a pasta de documentos que estranhamente estava sob a minha mesa, lugar esse que eu não me lembrava de ter deixado. Ignorei esse facto e peguei logo no documento e saí o mais rápido possível, o estranho foi que quando cheguei na rua não encontrei o taxi que havia me levado até lá e nem o segurança. A rua estava deserta e silenciosa, o único só que poderia ser ouvido era o som do vento soprando as folhas das árvores. Me aproximei da estrada para ver se veria algum sinal de taxi passando, mas não havia nada. Peguei o telemóvel para ligar a Elenna, mas antes que ela pudesse atender, senti uma mão cubriu minha boca e meu nariz, me impedindo de respirar. Tentei lutar, mas o oponente era mais forte que eu. Quando menos esperei apaguei.

O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )Where stories live. Discover now