Sophia
Estava em minha sala, quando o telefone fixo chamou, era o Brian, queria que eu fosse até à sua sala.
- Senhor!? - Está de pé na sua frente.
- Sente - se. - Ele apontava para uma das cadeiras à sua frente.
Nem um "por favor" é capaz de sair da boca desse cara, pensei. Só sabe dar ordens.
- Não, obrigada. Estou ficarei melhor assim. - Neguei.
Senti como se o meu orgulho tivesse aumentado, quando o neguei, foi uma sensação maravilhosa.
- Que seje. - Pareceu meio revoltado, mas ele era bom em desfarçar. - O que há entre você e o Dante? - Perguntou sem rodeios.
Eu já deveria estar esperando essa pergunta, mas pelo visto ela me pegou de surpresa.
- Entre mim e o senhor Dante não existe e nunca existiu nada. - Fui firme em minhas palavras.
- Então por que é que ele afirma com tanta convicção de há alguma coisa? - Seu tom era frio.
- Eu acho que seria melhor perguntar isso a ele e não a mim. - Retribuí ao mesmo tom.
- Ele costuma assediar - te?
Olhei para ele que parecia realmente querer ouvir a resposta, pensei em dizer que não, mas não havia motivos de eu precisar encobrir aquele escroto.
- Sim.
- Porquê não me contou?
- Porquê? Isso é sério? - Perguntei indignada. - Se eu por acaso chegasse até ao senhor e lhe contasse, acreditaria em mim? Ou melhor, faria alguma coisa a respeito?
Ficou calado.
- Foi o que eu pensei. Agora se não precisa de mais nada, peço permissão pra me retirar.
Dei - lhe as costas e estava quase a marcar o meu primeiro passo, quando ele disse:
- É porquê não disse nada à polícia?
Me virei antes de falar.
- Em quem eles acreditariam? Numa simples secretária ou num homem empresário e rico, como o senhor Dante? Preferi não gastar o meu tempo atoa.
Ele pareceu estar pensando nalguma coisa, ele queria dizer algo, mas a porta se abriu, e novamente era a sua namoradinha irritante. Me olhou do mesmo jeito que me olha sempre que seus olhos me encontram. Saí da sala sem sequer pedir permissão.
{•••}
Já estava à caminho da mansão para entregar o presente da Elenna, quando me lembrei que havia me esquecido de pegar uma pasta de documentos na empresa. Pedi ao taxista para que voltassemos lá, e assim ele o fez.
- Espere só um pouco. Vou pegar uns documentos e já volto. - Falei ao taxista assim que desci do carro.
Ele concordou.
Passei pelo segurança que estava guardando o prédio, ao que parecia hoje haviam dado folga à todos os guardas, menos a ele.
Peguei o elevador que levou - me até ao andar em que eu trabalho. Fui a minha sala e peguei a pasta de documentos que estranhamente estava sob a minha mesa, lugar esse que eu não me lembrava de ter deixado. Ignorei esse facto e peguei logo no documento e saí o mais rápido possível, o estranho foi que quando cheguei na rua não encontrei o taxi que havia me levado até lá e nem o segurança. A rua estava deserta e silenciosa, o único só que poderia ser ouvido era o som do vento soprando as folhas das árvores. Me aproximei da estrada para ver se veria algum sinal de taxi passando, mas não havia nada. Peguei o telemóvel para ligar a Elenna, mas antes que ela pudesse atender, senti uma mão cubriu minha boca e meu nariz, me impedindo de respirar. Tentei lutar, mas o oponente era mais forte que eu. Quando menos esperei apaguei.
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O Babaca Do Meu Chefe ( Sem Revisão )
RomanceAutora: Domingas Pedro ROMANCE CLICHÊ Após seu pai perder o emprego, Sophia se vé obrigada a procurar um emprego para manter a sua vida e a do seu pai. Com isso, ela começa a trabalhar na mansão dos Thomsan e mais tarde na empresa, onde terá que lid...