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❝ 𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎 ❞
Bella estava triste e com coração em pedaços, não podia acreditar que seu primeiro namorado, estava se agarrando com a ex, que o tinha traído sem nenhuma consideração. Ela não podia acreditar que isso estava acontecendo, sua irmã mais nova estava certa, ela jamais devia ter vindo a essa festa, não quando isso estava acontecendo.
– Droga! Por que isso tinha que acontecer logo comigo!? – Perguntei enquanto corria para longe daquele lugar.
Bella ouviu quando alguém a chamou, mas não estava disposta a olhar para trás, não quando temia encontrar o destruidor dos seus sonhos e planos. Seguiu correndo até chegar a quadra de basquete do colégio, um local que sempre estava cheio na semana, mas hoje estava completamente vazio.
Sentou-se em uma das arquibancadas e se pôs a chorar, sentia que podia prantear em paz, sem ninguém para incomoda-la. Respirou fundo e olhou para a pulseira que tinha ganhando de Liam, algo que simbolizava tanto para ela, quanto o colar que estava em seu pescoço.
– Eu devia ter escutando a mamãe, ela estava certa quando me falou, que eu não estava pronta para o mundo. – Bella murmurou sentindo um frio repentino percorrer seu corpo.
Decidiu que não queria mais ficar naquele lugar, pegou o celular na bolsa e começou a procurar o número da mãe, quando estava prestes a concretizar a chamada, ouviu a voz de alguém a chamando, tentou olhar, mas sentiu algo enforcando sua garganta. Bella olhou e se deparou com aquele rosto, um rosto que ela conhecia muito bem.
– Você... – Sussurrou enquanto se debatia, mas tinha muita mais força do que ela.
– Que a morte lhe acolha imperfeição e que o inferno seja a sua morada. – A voz lhe respondeu lhe enviando um sorriso maquiavélico.
Com um último esforço, Bella conseguiu ligar para a mãe, mas antes de mesmo da chamada ser atendida, seu corpo já jazia morto no chão, sendo observada de perto por seu assassino.
A sombra levantou o braço da garota, e ali depositou um objeto metálico que resplandecia, parecia um tipo de ferro quente, que tinha em sua ponta uma figura. Sem se importar com o barulho que tinha ouvido, marcou a pele da garota morta, deixando apenas um recado, ela não seria a única, não quando o seu mundo estava contaminado com pessoas imperfeitas e sem moral.
