Capítulo Um

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Bom dia/tarde/noite leitores.

Como já está escrito na descrição do livro, estou repostando essa fanfic que eu postei originalmente no Spirit, para que as pessoas do Wattpad também tenham a oportunidade de ler esta obra de arte.

É isto, boa leitura<3

×

Ainda estava no início do ano, mas a turma já teria que fazer um trabalho escolar grande.
Consistia em um grupo de seis pessoas se juntar para escrever uma peça de teatro, mas o tema era sentimentos e ninguém estava tendo nenhuma ideia decente, já que para piorar, os alunos ainda teriam que fazer um cenário e apresentar a peça para a "escola inteira".

- Hey! Narancia, se senta logo, a gente tem que fazer esse trabalho. - Disse Mista, já irritado com o comportamento do menor.

- Eu já disse que eu não tenho ideias! E qual vai ser a diferença se eu ficar sentado ou em pé? - Teima ele.

- Narancia, colabore e... se não quer ajudar, pelo menos não fique andando pela sala feito um mongolóide, entendeu? - Disse Bucciaratti.

- Ah, que sem graça - Disse Narancia se sentando na cadeira mais próxima.
Bruno Bucciaratti era a única pessoa do grupo que Narancia obedecia, ele era como a mãe dele.

- Ai, ai. Esse aí é um caso perdido mesmo. - Disse Abbacchio tomando seu chá.

- Abbacchio, não sabia que podia beber algo que não seja água na aula... - Diz Fugo.

- Cala a boca, mano! Não viu que o Salada Mista alí quase quebrou minhas pernas hoje mais cedo? To tomando o cházinho das irmãs pra me curar. - Ele diz levemente irritado.

- Cházinho milagroso das irmãs cura até câncer. - Diz Giorno.

- Gente nós temos que escrever o texto, alguém tem alguma ideia?? - Bruno pergunta.

- A gente podia fazer alguma história do tipo, alguém morre. Pode ser o Narancia. - Diz Mista recebendo um dedo do meio de Narancia - até aí já tem um monte de sentimentos envolvidos.

- Claro, tristeza, depressão, tristeza, depressão, felicidade no caso de alguns - Complementa Fugo.

Quando haviam dito que a peça seria apresentada para a escola inteira, era literalmente a escola inteira, até os primeiros anos.

- Vocês tem problema? Crianças de 5 anos vão nos assistir - Disse Bruno.

Todos ficaram em silêncio pensando no que fazer, até que Narancia tem uma ideia.

- E se o nós fizermos uma família? O Bruno pode ser a mãe e o Abbacchio o pai.

- Sabe que vamos ter que fazer uma casa, né? - Disse o de cabelos dourados.

- Ah! eu faço uma casa bem daora aqui rapidão! - Ele pega um dos armários e rotaciona ele - Ó aqui é uma parede...

Bruno e Giorno o olhavam decepcionados, Abbacchio já nem tinha mais esperança, Mista e Fugo estavam segurando o riso.

- Cara, a gente vai apresentar isso no auditório, vai levar o armário pra lá? - Diz Giorno que acabou recebendo um "ah" de Narancia.

- Nós podemos fazer "escola", tipo aqueles clichês em que tem o nerd, o popular, o gótico, o louco... - Diz Fugo.

- É sério isso? Os outros grupos estão fazendo histórias bem mais legais! - Diz Mista observando os outros grupos que criavam histórias extremamente criativas.

- Acontece que essa foi a única ideia decente que alguém do grupo deu - Disse Bruno que já estava revoltado pelo fato de estarem atrasados em relação aos outros grupos - Me deem isso, vou ver se consigo produzir algo. Abbacchio, assim que eu terminar você continua - Ele pega o caderno e começa a escrever.

- Certo - Diz Abbacchio colocando seu fone de ouvido.

Bruno escrevia, Giorno e Fugo o observavam, Mista apenas olhava para o nada, Abbacchio ouvia musica e Narancia... bem...

- O que caralhos você tá fazendo com essa porta de armário? - Perguntou Mista.

- Ué? E eu estou atrapalhando? - Narancia se senta.

Mista suspira e volta a fazer nada.

- Ah, mas que droga! - Exclamou o de cabelos escuros ao rasgar uma das folhas do caderno - Não estou conseguindo fazer nada bom.

- Deixe-me tentar - O de cabelos lilás pega o caderno e começa a escrever.

Narancia então pega a bolinha de papel que estava na mesa de Bucciarati e começa a usá-la como bolinha de ping-pong, sendo a raquete a porta do armário que já estava em suas mãos e, sendo a rede, a parede da sala.

- Taqueopariu... - Abbacchio põe a mão esquerda em sua testa.

Ele consegue produzir um pouco do texto, mas se logo vê em um bloqueio criativo e então, o grupo decide chamar a professora. Como Narancia não estava ajudando em nada, pediram para ele chamá-la.

- Aí, alguém esconde essa porta aí pra ele não pegar de novo - Giorno ri.

- Bota na mochila dele! Bota na mochila dele! - Diz Fugo.

- Não ele provavelmente vai ver. - Diz Bruno cochichando por algum motivo - Põe na do Mista.

- É, dá aqui - Diz Mista que rapidamente põe a porta na mochila.

Como Narancia acabou demorando um pouco pra voltar, eles decidiram guardar a porta na mochila dele, mas ele e a professora voltaram antes que conseguissem guardar.

Mista então simplesmente jogou a porta no chão.

A professora chegou e eles pediram a ela algumas sugestões, mas ela simplesmente falou "Vocês tem que desenvolver os sentimentos agora, SE VIREM" e foi embora.

Narancia então percebe a porta embaixo da mesa de Mista.

- O que eu perdi? - Pergunta.

- O Mista tava querendo roubar a porta do armário - Riu Fugo, junto com Giorno e Bruno.

- Espera, o que? - Pergunta Mista indignado.

- Tá, pra que você queria levar a porta pra casa?? - Pergunta Narancia.

- Ele iria usar como uma bandeja - Respondeu Giorno.

- Então tá bom, né. - Narancia disse sem entender nada.

Eles tentam ter algumas ideias para continuar o texto e, por um milagre, acabam conseguindo. Desta vez Mista que foi escrever, já que ainda não havia feito nada.

Narancia havia ido ao banheiro sem avisar, mas logo voltou. Porém estava com um bolo de álcool em gel na mão.
Todos o olharam confusos, até que Narancia se vira para a parede, joga o bolo de álcool em gel para cima e dá um tapa nele com a outra mão - como se estivesse fazendo um saque no vôlei - fazendo o álcool se esparramar pela parede.

- Nossa, a turma da manhã vai adorar isso. - Disse Abbacchio irônicamente - Tem até lá no chão...

- Enfim, Mista, já terminou?? A aula vai acabar daqui a pouco. - Disse Bruno, já guardando seus materiais.

- Ainda falta, mas temos duas semanas ainda para terminar. - Disse Mista.

Apesar de terem tempo até entregarem o texto, o trabalho ainda estava longe de ser finalizado.

–> To Be Continued

Como (NÃO) Fazer um TeatroWhere stories live. Discover now