Descoberta Inevitável

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194 dias já se passaram meu caderno da escola ja estava acabando, pois havia escrito todos os dias que se passaram nele, Eu estava meio que engordando, o que eu achei meio estranho pois ele havia me deixado sem comer por alguns dias, me olhei no espelho mínusculo que havia no quarto, minha barriga estava crescendo, só que o mais estranho é que não estava crescendo como se eu estivesse engordando, estava crescendo como se eu estivesse...Deus...como se eu estivesse grávida, não pode ser...os enjôos estavam constantes, droga como eu pude ser burra de não desconfiar, e agora, eu não quero ter meu filho neste lugar, muito menos com um pai desse; Cristian entrou no quarto bem no momento em quê eu tocava em minha barriga, ficou olhando para ela por minutos, seguindo para o meu rosto com uma cara de ódio e desespero —Nã-não pode s-ser? ele falou enquanto dava a entender que a culpa era minha —O que oque foi? você acha que eu sou a culpada de deixar a merda do seu pinto entrar em mim  você acha que eu sou a culpada por estar grávida, VOCÊ ACHA? não aguentei nem mais um segundo e entrei em desespero —Me tira daqui ME TIRA DAQUI ME TIRAAA!! fiquei gritando que nem uma louc..quer dizer, eu já estava louca —PARA, PARA, PAARA!! ele também gritava pedindo para eu parar de gritar, mais continuei, ele fez uma cara como quem diz "eu avizei" um chute que parece mais forte que todos o que ele já me deu atingiu minha barriga, com a força fui diretamente lançada para tráz, só pude sentir meu..meu filho...dando variós impulsos na minha barriga, e em seguida muita dor, uma dor muito forte, como se alguém edtivesse enfiando mais de dez facas nela, desmaiei de tanta dor.

Quando acordei estava deitada na cama de Cristian, estava meio desnorteada, a primeiro coisa que veio em minha cabeça foi sobre meu filho, eu precisava saber se ele estava bem, ou se ele estava vivo, ainda pudi sentir um pouco de dor, Cristian enteou no quarto, e falou —Nos vamos ao médico, não quero que você diga uma palavra nem no caminho, nem lá!! falou e retirou-se sem ao menos soltar um ar de arrependimento; com o carro balançando por cada buraco que passava, a dor aumentava; O consultório estava vazio então fui atendida rapidamente —oi bom dia, posso ajuda-lôs? o médico era novo, bem bonito –Sim ah, minha filha acabou se descuidando e tropeçou no banheiro, ela estava grávida e gostaria de saber se o bêbe esta bem! Meu Deus como esse filho da p#%@ conseguia mentir descaramente —Você tem quantas anos, mocinha? perguntou o médico olhando para mim — tenho dezoi..—vinte e cinco, ela tem vinte e cinco anos!! Cristian interrompeu minha fala —Doutor, posso ir beber uma água com minha filha, por favor?! ele me puxou pelo braço, paramos em frente ao bebedouro, antes que eu pudesse beber ele me puxou direto para o banheiro sem que ninguém visse —Qual parte do NÃO FALE NADA você não entedeu? —Desculpa uê, ele perguntou, você queria que eu ficasse calada? nos retiramos e voltamos ao consultório, a cama onde faria a ultrasom já estava pronta, deitei-me e o dr. ja havia passado um creme meio estranho na minha barriga, ficamos todos calados e ele não me disse nada, me vesti e voltamos para sentar —A minha notícia não é muito boa, na verdade com o impacto de escorregada de sua filha, ela acabou perdendo o bebê!! Por um lado, eu me sentia bem por saber que não ia ter um filho, por outro, estava me culpando de tudo isso que está acontecendo.

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