Capitulo 2

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Depois de falar com meu pai, ele mostrou minha sala, e disse que eu poderia decorar do meu jeito. Támbém falou que tinha algo muito sério pra conversar comigo, mas que só falaria em casa. Fiquei preocupada, meu pai nunca foi de ter conversa séria comigo. Só na adolescência, quando ele me vez jurar não me aproximar de nenhum menino.. Ahh se ele soubesse...

Nunca fui muito namoradeira, mas eu namorei durante quase minha adolescência inteira com meu vizinho. Eu tinha uma paixoniti e minha mãe me ajudava a manter meu pai longe de saber do meu namoro.

Acabo sorrindo com o pensando.

Mas  deixo eles de lado e começo o trabalho.

Adorei minha sala. E confortável, e eu vou poder deixar com o meu jeitinho com o tempo, fica ao lado da sala do meu pai, então se eu precisar ir falar com ele, fica bem perto.

Começo a passar minhas ideias para o papel... Essa rede de hotéis precisa de  algo inovador.

Fico horas perdida no trabalho até que ouço uma batida na porta.

— Pode entrar — falo.

E pra minha total surpresa, o deus grego que eu dividi o elevador hoje cedo entra.

— Desculpe incomodar, seu pai me pediu pra ver alguns projetos com você — fala.

— Claro, senta — falo apontando pra cadeira em frente a minha mesa.

Ele senta e começa a me encarar de forma nada sutil. O ambiente está carregado por uma eletricidade. É estranho... É como se meu corpo fosse atraído ao dele como um imã.

— Eu ainda não sei seu nome, e qual  cargo você ocupa na empresa..— falo e levanto uma sobrancelha.— E você me parece familiar

— Pensei que seu pai tivesse contado à você —  ele murmura, e parece confuso.

— Contado o que? — pergunto preocupada. Ele se ajeita na cadeira toma uma respiração e começa a falar:

— Vou logo avisar que a história é longa.. Meu nome é Bernardo Hoffman — ele fala e estende a mão pra mim.

— Amanda Albuquerque. — falo apertando a mão dele. O contato com a pele dele por incrível que pareça me fez arrepiar.

— Eu sei quem você é Amanda — ele responde com um sorriso de molhar qualquer calcinha, e eu acho que corei.

— Bom, você precisa me explicar de onde me conhece — exclamo. — Mas antes conte sobre meu pai.— ele acena a cabeça e começa a falar.

— A corporação Albuquerque vem passando por uma situação complicada à alguns anos. A maior rival dessa empresa é a I. C (Indústria Cameron). Seu pai sempre esteve a frente deles, mas aconteceu uma grande baixa dos clientes daqui, não sabemos ainda o por quê. E a Corporação Albuquerque corre o risco de ser fechada, ou a I.C vai compra-la — Levanto a mão pedindo pra ele parar. Eu preciso digerir isso antes que ele continue. Por que meu pai não me contou antes?

— Há quanto tempo?— pergunto.

— Eu não sei como, mas seu pai está aguentando essa situação há 5 anos, eu não sei como ele conseguiu manter por tanto tempo, mas acho que não vai aguentar por mais tempo. — ele conclui.

— Eu não entendo....começou no ano da minha viagem. Mesmo falindo meu pai me fez fazer faculdade no exterior — murmuro.

— Seu pai queria preparar você pra ajudar ele. Meu pai é dono da maior rede de restaurantes do Brasil, só que ele quer expandir para o exterior. Ele quer se tornar uma multinacional. E quando soube da situação do seu pai quis ajudar, eles acabaram se tornando amigos. Meu pai até se propôs na época a quitar a dívida dessa empresa, mas ele não pôde. A  I.C entrou com um processo pra conseguir comprar a corporação Albuquerque, e se não conseguimos pagar a divida eles vão conseguir facilmente.....

Casados por contratoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora