— Heloísa. — Preocupação tomou o semblante do Scott, ele observou sua mulher se encostar na cadeira e lhe dar um sorriso tranquilizador.

   — Estoy bien.

   — Sabe que não precisa fazer isso, né?. — A pergunta veio da escritora que viu todo o corpo tenso da personagem principal.

   — Pode começar. — Heloísa acenou com a cabeça, Scott abriu um leve sorriso orgulhoso da sua mulher.

   — Bom, como vocês sabem, estamos aqui hoje, para responder às perguntas das suas leitoras. — O casal fez um sinal de concordância com a cabeça, a escritora viu aos poucos a tensão sair do corpo da Heloísa, deixando-a cada vez mais relaxada.

   A escritora pegou o papel que tinha as perguntas em cima do criado mudo, e leu a primeira pergunta.

   — Humm a primeira é para o Scott. É da leitora BrendaSAlencar; Qual foi a sensação de transar com a Heloísa grávida? Foi como imaginava ou melhor?. — Andreia olhou para ele quando terminou a pergunta.

   O tatuado olhou para sua esposa, o brilho de luxúria estampado nas grandes bolas azuis oceano, claramente ele estava lembrando de como as fodas tinha mudado desde que descobriu sobre a gravidez.

   — Mmm... — O sorriso safado brotou nos lábios dele. — Foi intenso, com toda certeza melhor, minha diaba tem tido muitas ideias interessantes, o sexo está sendo mais bruto e selvagem. — Lambeu o lábio inferior, ele se inclinou para a Andreia ver sua mão afastando a blusa do pescoço e mostrar o arranham vermelho que começava nas costas e acabava na clavícula.

   A escritora tentou não expressar surpresa pelo tamanho e a grossura do machucado que as unhas da colombiana fez.

   — Interessante... — A escritora murmurou, adoraria ter escrevido essa cena. — AldazaAquino perguntou para os dois, primeiro a pergunta vai ser para a Heloísa e depois para você. — Heloisa mudou a postura ficando mais ereta na cadeira. — Você nunca teve curiosidade de saber melhor sobre sua mãe biológica? Já que é tão diferente fisicamente das loiras do Paraguai.

   A personagem principal tomou um tempo para pensar, sua memória viajou no passado, quando tinha 8 anos.

   — Mi padre sempre deixou claro que no era minha culpa por ela ter ido embora, a opção foi dela. Lembro vagamente aos cinco anos perguntar aonde que ela tinha ido, a verdade é que me acho um pouco fria em relação a ela. — Heloísa deu de ombros. — No sei forçar um sentimento por uma pessoa que nunca vi ou que tive vontade conhecer. Ela tentou se aproximar depois do casamento do meu hermano, mas no quis conversar, minha madre é Lola, no me sinto à vontade ou confortável perto de Helena. Para mim ela é como uma pessoa que passa pela rua e usted no conhece. No sinto nada por ela. — Encolhendo os ombros ela teve receio de parecer dura demais. — Enfim, nunca tive curiosidade de conhecê-la na minha cabeça já tenho uma madre.

   A escritora acenou com a cabeça, se dando conta que era o mesmo pensamento que ela tinha sobre a sua situação. Ela quis sorrir, talvez as pessoas achassem que fosse estranho ou achar que era muito fria. Mas Andreia era adotada, ela entendia muito bem esse sentimento, seus avós adotivos explicou o que era ser adotada quando a menina tinha cinco anos de idade. Ela não lembra desse episódio, mas seus avós contaram quando ela tinha chegado da rua depois de brincar, aos cinco anos ela perguntou o que era ser adotada, que uma das crianças falou que ela era. Depois que seus avós explicaram que ela não tinha o mesmo sangue que eles e que a menina não vinha da barriga da sua mãe, ela simplesmente deu de ombros e voltou a brincar, ela não ligou, nem teve curiosidade de saber da onde vinha, na sua cabeça isso não era algo de se importar.

A M A - M E - Série Possessivo - Livro I (COMPLETO)Where stories live. Discover now