Capítulo 08

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Haenim, Reino da Luz. Hyunggwanshi, Clã da Luz, 31-03-978.

— Acha que isso faz sentido? — a voz de Ryo Su soou como um rugido após golpear a grossa mesa de ébano com um forte soco.

— Não é minimamente possível que os Vulpinos tenham uma comunicação assim! — Jo Han bradou. — Um ataque em massa se aproximando do Norte e do Oeste no mesmo momento? Quando finalmente estavam se aquietando...

— Devem estar querendo abanar suas caudas para Palk — Hyun Seung comentou, cruzando os braços e encostando nas costas da cadeira.

— Isso não importa agora — Yeon Ju falou firmemente, desviando o olhar para a janela e vendo um borrão que assumiu ser a neve amena caindo lá fora. — Se deixarmos eles se aproximarem mais de Hyunggwanshi, a neve branca vai se tornar vermelha.

— Porque não deixamos que eles se aproximem e apenas falem com Palk? — In Seok sugeriu. — Eles querem que Palk aceite seu ideal de supremacia regido pelo antigo ódio pelos infernais. Deixe que eles falem com vossa majestade.

— Acha mesmo que uma divindade pacifista e irredutível como Palk iria aceitar um massacre ao seu irmão? Palk já recuou uma vez pelo bem da paz e estabilidade nos universos. Ele faria o mesmo de novo se não lutássemos. — Kwan Shin, o novo coronel, se pronunciou. — Além do mais, quando os anciões ouvirem um não do deus, eles vão pirar.

— Kwan Shin está certo — Ryo Su apontou. — Se permitirmos que eles entrem na capital, eles sairão apenas após massacrarem todos de nós. O máximo possível. Pode parecer egoísta, mas não quero deixar In Su no meio disso. E sabemos muito bem que Hyun Shik é um alvo deles.

— Vamos lutar e impedir que avancem — Hyun Seung anunciou. — Interceptem as forças antes que se aproximem mais. Talvez seja algo mais sombrio que uma mera conversa.

Com o ponto final do general e braço direito de Palk, Hyun Seung foi o primeiro a se levantar, seguido por seus companheiros.

— Juntem seus melhores guerreiros — ordenou por fim. — Não vamos matar, apenas os afugentar. Se representarem perigo, tem permissão de derramar sangue.

— Não acho que o único objetivo dele esteja sendo mostrar a Palk seus objetivos — In Seok comentou mais uma vez e, rapidamente, Hyun Ah abriu a porta e se curvou.

— Grandes ameaças fazem até velhos soldados se reerguerem — ela apontou para Yeon Ju e In Seok, que deram de ombros junto a ela. — Vamos seguir. Quando a alvorada chegar será tarde demais.

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Com todos os pequenos brincando na sala de Min Ju, que se comprometeu a cuidar das crias.

— In Seok — Ryo Su chamou firmemente. — Venha comigo.

Sem falar uma palavra, seguiram até os fundos da casa de Min Ju e, olhando se alguém estava próximo, deu-lhe um beijo nos lábios. Ele a olhou perplexo. Ela estava agindo estranhamente.

— Meu bem? — questionou. — O que?

— Estou apenas com medo — ela o abraçou. — Eles estão ficando mais agressivos. O que disse na reunião... porque acha que não querem apenas se exibir para Palk?

— A violência que eles usam me parece mais ódio — concluiu. — Não parece algo que fariam apenas para se exibir. Parece que estão querendo nos exterminar para que nada fique no caminho deles.

— O exército dos Vulpinos só cresce — ela murmurou. — Querem acabar com os imperiais?

— Precisamente — assentiu e ela suspirou, batucando o pé no chão com força. — A cada dia que se passa, mais do exército imperial suprime as forças deles. Talvez eles queiram mostrar que nós estamos errados e não mostrar para Palk.

Kingdom Of Light 2: Contos Dos EscolhidosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora