O amor durante o tempo

CAPITULO 2 🕰🔮

   No mesmo momento que ele fala para abrir a caixa levanto e vou até a mesa que deixei o a caixa e abro. Nela tem várias fotos minha e dessa tal Leonardo, em momentos que nem sabia que tinha acontecido e no fundo um mapa
Pego o mapa e volto a ver o vídeo.
     Você viu que não estou mentido, a gente se conhece mas isso ainda não aconteceu. Mas no fundo dessa caixa tem um mapa, pegue o mapa e veja que tem um lugar marcado. Venha até esse lugar.
      No mapa estava marcado a praça de skate que ficava perto de onde eu estava, então curioso como sou, peguei tudo que era meu que estava ali, junto com a caixa cheia de fotos e o computador e fui a caminho da praça.
Durante o caminho fiquei me perguntado como ele sabia que estava naquele, como o cara de boné sabia que eu estaria ali, cada vez que eu pensa naquilo vinha uma pergunta diferente que eu não sabia como ser respondida. 
Quando estava quase chegando a pista de skate, meu telefone toca, então pego para ver quem é mas não aparece nome apenas um número então logo atendo:
— Alo, quem está falando?
— Olá, Pedro é o Leonardo, que bom que você veio, agora venha o banco que está na sua frente e espere—disse ele com uma voz serena.
Eu sem saber o que fazer fui até aquele banco, sentei e fiquei ali, até que alguém sentou do meu lado disse.
— você trouxe a caixa?
E eu me virei parar olhar quem era, e para minha surpresa, era o moço que me entregou a caixa minutos mais cedo
— quem é você? E porque me deu essa caixa.
— você não sabem que eu sou? Disse ele dando um largo sorriso.
— Não.
E nesse momento o homem que estava ali sentando comigo, tirou o boné que tampava seus olhos, e pude perceber que o homem que me entregou a caixa, e que ali estava sentado, era Leonardo, o moço do vídeo.
Sem saber o que fazer me afasto de Leonardo que me olha com uma cara de espanto. Como aquilo estava acontecendo, como ele me conhecia.
​— Como você me achou, porque estou aqui? Me responde.
​— Eu conto mas se acalme, que eu vou responder tudo que você precisar saber.
Então me sentei no banco novamente, para ver o que ele me diria. Foi ai que ele começou:
— A gente se conheceu em aqui nessa praça numa tarde de maio, você estava ali naquela arvore sentando lendo uma livro. E foi ai que te abordei te perguntando onde eu estava e que dia era.
Eu escutava aquilo sem saber o que fazer, porque como tudo aquilo aconteceu, o porque ele viajou no tempo.
— Mas se você é do passado, como Você sabe que tudo isso aconteceu? falei com um ar de desconfiança.
— porque sou um viajante do tempo.
Eu olhei para Leonardo e comecei a rir, sem saber como reagir.
— você pode acreditar em mim, porque estou falando a verdade.
— A é, e como você faz isso, viaja num carro voador, igual de volta para o futuro, ou melhor igual mágica?
Foi ai que ele tirou um relógio, do bolso e me disse:
— Não, apenas com esse relógio. Disse ele com um ar de mistério.
— A cara me poupe, conta outra.
E foi ai que ele girou os ponteiros e no mesmo tempo que ele parou de girar os ponteiros, algo aconteceu.
Uma porta se abriu em nossa frete, uma porta preta muito antiga, como aquelas de castelos antigo, com detalhes em dourado e enorme, olhei tudo aquilo sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo.
Nesse mesmo momento Leonardo levantou e abriu a porta e disse:
— você não vem? Falou ele Estendendo a mão pra mim. 
— eu não vou entrar nisso ai nem a pau.
— Para de fressura e vem.
Resisti por um tempo mas acabei indo.
Assim que entramos, estávamos no mesmo lugar mas com alguns pontos diferentes, as roupas, a praça quem a gente estava era tudo diferente.
— agora acredita em mim? Disse Leonardo me olhando.
— Leonardo, onde estamos e em que anos estamos —Disse eu surtando.
— Calma estamos em 1993, pra ser mais exato, 13 de agosto de 1993.
Eu não sabia o que fazer e nem como reagir com tudo aquilo. Em menos de 2 horas tudo o que estava indo bem mudou completamente.
Leonardo locou as mãos no bolsa de sua jaqueta preta, e saiu andando me deixando pra traz então corri atrás dele.
— Pra onde estamos indo?
— Eu estou indo comer, já você eu não sei. - disse ele rindo.
Eu sem o dizer falei:
—- Então eu também vou.
Leonardo não disse nada, apenas sorriu e balanço a cabeça e seguiu em sentido a um lanchonete que tinha no quarteirão na frente de onde gente estava.
Assim que entramos o garçom veio até nós e perguntou se Leonardo iria quer o mesmo de sempre, ele fez um sinal positivo com a cabeça e sentou um uma mesa, e logico que fui atrás:
— O de sempre? Perguntei.
— Eu sempre venho comer aqui, eles fazem a melhor batata da cidade de Colfil.
Apenas balancei a cabeça.
Não demorou muito o garçom veio trazendo o pedido de Leonardo.
— Aqui está Leo, mais alguma coisa. Disse ele colocando as coisas em cima da nossa mesa.
— Não Vitor Obrigado!
— Me desculpe a pergunta, mas quem é esse moço bonito, é o se tão famoso namorado?
Leonardo fez um cara de pânico no mesmo instante, quase engasgando com o refrigerante.
— Não, ele é só uma amigo que chegou de viagem. Disse ele engolindo a seco.
— Assim, qualquer coisa me chama.
— pode deixar.
Eu sem saber nada perguntei.
— Namorado?? Eu ouvi direito.
— Não é nada, come isso aqui e depois conversamos.
Quando olhei pra mesa tinha duas sextas de batatas e duas coca cola e fiquei me perguntando, como assim.
— Você pediu o de sempre, e veio duas vezes o mesmo pedido?
— Sim, a gente vem aqui todos os dias - Disse ele colocando um monte de batata na boca.
— Como assim "A GENTE"? Pode me explicar tudo isso agora.
E ele apenas tomou sua coca, e disse.
— Você sempre foi assim?
— Assim como?
— Chato e persistente?
Eu apenas queria voar no pescoço dele e apertar e para só quando ele me disse o porquê eu estava ali. O porque de tudo aquilo o porque eu tava ali. Era apenas isso que eu queria saber. Eu comecei comer toda aquela comida que ele tinha pedido, porque apesar de tudo eu estava com fome.

Alguns minutos se passaram e ele não disse mais nada, apenas comia e me olhar com um lindo olhar inclusive. E foi aí que ele veio e me disse:
- Pedro você é muito especial pra mim nunca mais suma de mim, nunca mais.
Eu não sabia o que responder então apenas perguntei:

- Como assim, sumir ? Eu nunca tinha te visto antes dessa noite. Do que você está falando?

Ela não me respondeu apenas levantou me deu um beijo ma testa e foi indo pegar alguma coisa do balcão.

- Pronto. Aqui está o seu sorvete, com leite condensado por cima de tudo.
- Como sabe que eu gosto de sorvete com leite condensado por cima ? Você está me assustando Leonardo.
Porque estamos aqui, por favor me diga.

Ele sorriu e disse:
- Termina o seu sorvete que eu começo te conta tudo.

Eu acenei com a cabeça que sim e comecei a tomar o meu sorvete.

Assim que acabamos de comer tudo que tinha naquela mesa saímos, ele passou o braço por volta do meu pescoço e disse:

- você realmente quer saber o porque veio para aqui e quem sou eu né? Bom irie te mostrar quando foi que tudo começou.