As diferenças entre bons escritores e escritores ruins

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Por Ayodeji Awosika

Tradução de Renato Gontijo

Atualmente, vivemos no melhor momento possível da história para ser escritor. Não há mais desculpas para não escrever. Com uma conexão à internet e um teclado, o poder para espalhar nossa mensagem o mais longe possível está literalmente em suas mãos (ou melhor, nos seus dedos).

Apenas uma década atrás, a autopublicação era uma piada. Agora? Além de muitos escritores autopublicados ganharem a vida com a escrita, eles estão conquistando algo ainda mais valioso: o respeito.

A Amazon - a maior livraria do mundo hoje - promove ativamente autores autopublicados. Você tem livros autopublicados que se tornaram sucesso de venda como as séries Silo, 50 Tons de Cinza, Perdido em Marte e Escolha Você, vendendo centenas de milhares a milhões de cópias.

Por que essa mudança está acontecendo?

Porque as plataformas e a autoridade que as acompanham foram descentralizadas. Agora as pessoas podem selecionar com cuidado o que desejam ler, assistir e ouvir. Os editores/editoras não podem mais bloquear o fluxo de informações.Isso é bom e ruim.

É bom porque mais vozes podem ser ouvidas.

É ruim porque há um afluxo de aspirantes, charlatões e pessoas perseguindo a fama.

A questão é: o que você vai fazer? De que lado você estará?

Você pode ser um escritor de sucesso e causar impacto. Cabe a você escolher como usar seu poder.

O que se segue são minhas observações e opiniões.

Não há regras. Aqui apresento os temas comuns que identifico nesse novo cenário da palavra escrita e as sugestões sobre como você pode nele atuar.

Os bons escritores sangram, os maus escritores pregam

A legenda é uma citação de James Altucher, um dos meus escritores favoritos. O slogan em seu perfil diz: "Por alguma razão, eu me virei do avesso e todas as minhas entranhas se espalharam pelo meu blog. Um dia ficarei sem coisas, mas ainda não. "

Se você não pode contar suas histórias verdadeiras e sua verdade, não pode ser um escritor de verdade. Se a sua escrita não apresentar riscos, não vale a pena dizer nada.

Escrevo artigos e livros de auto-ajuda. Eu me pego entrando no modo de pregar - dizendo às pessoas o que elas precisam fazer, como devem agir e falando de um pedestal de minha própria experiência - e muitas vezes tenho que fazer uma pausa, refletir e ter certeza de acrescentar sentido aos meus pensamentos.

Você pode ter opiniões e crenças. Contudo, é importante explorar essas crenças na sua escrita.

Escrevo para atenção, interesse próprio, crescer, me tornar um pensador melhor, me entender, ganhar dinheiro, questionar meus pensamentos, me entregar à ingenuidade, desabafar, me masturbar intelectualmente, me validar e invalidar Eu mesmo.

Todas as minhas intenções são conectadas, contraditórias e simbióticas. Eu preciso ter e exibi-los todos de uma vez. E você também.

Escrever deve ser uma imagem do que você acredita naquele momento, não uma laje de cimento que você não está disposto a quebrar.

Dito isto, você também não precisa ceder.

Bons escritores são eles mesmos, maus escritores são embustes

O autor de best-sellers, Ramit Sethi, escreveu uma peça interessante sobre pessoas tentando muito ser vulneráveis. Ele cita Altucher - um escritor conhecido por compartilhar genuinamente as partes mais feias de sua vida - como um modelo que outros escritores copiam para obter atenção.

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⏰ Ultimo aggiornamento: Sep 30, 2019 ⏰

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