Capítulo 12 - Home.

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Acordei com os raios de sol que entravam pela janela, eram quentes, confortavéis, radiantes. Era Domingo. Olhei para o telemóvel e ainda eram 10H27.

De repente, entra a enfermeira no quarto.

- Bom dia menina Everdeen! Bem disposta? Trouxe-lhe o pequeno-almoço. - disse.

-Sim, sim. Obrigada. - respondi revirando os olhos tentando a despachar.

Eu levantei-me lentamente de maneira a ficar sentada na cama, pois o meu corpo estava todo durido. A enfermeira pousou o tabuleiro que transportava o meu pequeno-almoço em cima da cama.

Só de olhar para a comida, ficava com ainda mais fome. Parece que já não comia à dias. No tabuleiro trazia, umas torradas, um copo de sumo de laranja natural, e para finalizar uma maçã.

- Posso? - perguntou uma voz familiar.

- Sim? - respondi.

Era a minha mãe, o meu pai, e os meu irmãos, a minha família adotiva. Mas eram uma família adotiva, no qual eu tenho orgulho de chama-los família. Eles sempre foram muito atenciosos comigo. Ao contrário das outras famílias adotivas que eu já tive, maltratavam-me, eram gananciosos,arrogantes.

A minha mãe transportava com ela um ramo de rosas brancas e azuis, as minhas preferidas.

- Toma querida, são para ti. - sorriu a minha mãe entregando-me o ramo.

- Obrigada mãe. - disse dando-lhe um beijo.

Os meus irmãos, Lucas e Ruben e a minha mini princesa, a Kate, traziam em suas mãos desenhos.

- Tivemos saudades tuas Megan! - disse o Lucas e o Ruben abraçando-me e entregando-me os seus desenhos.

- Eu também tive saudades seus cromos. - sorri, retribuindo o abraço.

- Megan, Megan! - chamava-me a Kate.

- Sim, pequena? - perguntei.

- Desenhei eu e tu, olha! - disse enquanto me mostrava o desenho.

- Que lindo Kate! - sorri.

- Bem, Megan, eu e o teu pai vamos ter que ir trabalhar hoje. Houve um pequeno imprevisto. - disse a minha mãe.

- Okay, não faz mal. - respondi.

- E logo à noite temos um assunto muito sério para falar. - ordenou.

- Está bem. - disse receosa.

Mas o que é que eles queriam dizer com " temos um assunto sério para falar " ? Isso, deixou-me um bocado nervosa.

Despediram-se e foram-se embora.

De repente o meu telemóvel vibra.

Nash: Bom dia ❤ Como está a minha princesa? De caminho estou ai para te levar a casa, kisses.

Então, decidi responder:

Bom dia ❤ Estou muito bem, obrigada. Fico à tua espera, more kisses.

Entretanto, o médico veio tirar as minhas ligaduras, e os fios que percorriam os meus braços fracos.

De repente, alguém bate à porta.

- Cheguei. - Era o Nash, com aquele seu belo sorriso.

- Olá - disse tentando me levantar.

- Não faças muitos esforços. - respondeu ajudando-me.

Quando já me encontrava de pé, ele agarrou-me na cintura, com as suas mãos grandes, suaves e beijou-me. Depois quebrei o beijo, com um sorriso.

- Como eu amo os teus sorrisos. - respondeu.

Corei, que nem um tomate.

(...)

Chegamos a minha casa, bem, como tinha saudades dela, do meu quarto acolhedor. Entramos e eu fiquei uns segundos olhar para tudo, a matar saudades.

- Estás bem? - perguntou o Nash pondo o seu braço a volta da minha cintura.

- Sim estou. Queres fazer uma maratona de filmes? - perguntei enquanto me dirigia à sala.

- Claro! - sorriu.

E foi assim. Ficamos a tarde inteira a ver filmes, agarrados um ao ao outro.

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