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Nash P.O.V.

Entretanto a ambulância tinha chegado. Pegaram na Megan e meteram na numa maca. Eu perguntei se podia ir também, e eles afirmaram que sim.

A ir para o hospital, eu não conseguia parar de chorar, apenas observava o seu rosto pálido e segurava a sua mão, como ela estava frágil...

Quando chegamos ao hospital, eles levaram na para a examinarem, e claro, eu não podia entrar.

Eu tinha o seu telemóvel e decidi ligar à sua mãe para pô-la a par de isto tudo.

~ Chamada On ~

Eu: Sra Woods? - disse com a voz rouca - É o Nash, colega de turma da sua filha, Megan.

M: Oh, Olá Nash! Passa-se alguma coisa querido?

Eu: É que , a Megan está no hospital.... - disse soluçando.

Daí tive que explicar a história toda. Mas não contei o que aconteceu na festa.

M: Oh meu deus, estou a ir já pra ai querido.

~ Chamada Off ~

Em seguida mandei mensagem aos outros.

" Venham até ao hospital. A Meg está mal. "

Pousei o telemóvel, comecei olhar para o chão. Sentia as minhas bochechas quentes e as lágrimas frias a escorrerem.  Até que o médico veio até mim.

- Você é o acompanhante da menina Megan Everdeen? - perguntou enquanto folheava as fichas que tinha na mão.

- Sim. - disse me levantando um pouco desastrado.

- Ela vai ter que ficar internada devido à overdose. - disse fechando o seu portfólio.

- Durante quanto tempo doutor? - perguntei.

- Dependendo da sua recuperação. - respondeu. - Você pode ir vê-la agora se quiser. Ela está no quarto 226.

- Obrigado. - disse.

De repente ouço uma turbulência grande no fundo do corredor, passos apressados e ouço de seguida alguém a gritar.

- NASH!

Eram os rapazes.

- Então...- respondi.

- Onde está a Megan? Ela está bem? - perguntou a Anne já se afungando em lágrimas.

- Ela vai ter que ficar internada, até recuperar, porque ela tomou muitos medicamentos de uma só vez... - olhei para o chão.

Todos paralisaram. Ficaram tristes, espantados, não acreditavam no que tinham acabado de ouvir.

- Foi tudo culpa minha! Nunca devia de deixa-la ir embora sozinha. - disse a  Anne encolhendo-se e chorando cada vez mais.

- A culpa não é tua Anne. - disse a Tris dando-lhe um abraço.

De seguida, recebi um abraço de família bastante caloroso. Sabia que podia contar com eles, aconteca o que acontecer.

- Bem, vou vê-la. - disse.

Todos aceneram com a cabeça.

Corri pelos corredores inteiros que pareciam não ter fim, à procura do quarto 226. Quando o finalmente encontrei.

Rodei a maçaneta da porta devagar, sem fazer barulho algum e entrei. E lá estava ela. Deitada naquela cama branca. Com aquelas máquinas ao seu redor, a apitar, e com uma máscara de óxigenio no seu rosto.

Sentei-me na cama ao seu lado, peguei na sua mão fria e frágil e entrelacei os nossos dedos enquanto acariciava com a minha outra mão o seu rosto. Só de a ver naquele estado partia o meu coração aos bocados, só me fazia pensar no quanto eu a amava e que a minha vida miserável não seria a mesma sem ela.

- Porquê Meg? - sussurrei deixando cair uma lágrima - Não me deixes, eu amo-te.

Esperei e esperei. Passei a noite ao lado dela, esperando que abrisse os olhos. Mas sem resultado. Até que por fim, acabei por adormecer.

(...)

No dia seguinte acordo, com um cobertor em cima das minhas pernas. Retirei-o e dei um beijo na testa da Meg antes de sair do quarto.

Saí, e estavam todos sentados nas cadeiras que colocadas à frente do quarto, estavam a dormir, uns encostados aos outros.

Acordei-os e disse para irmos tomar o pequeno almoço. Responderam todos com gemidos, ou a fazerem caras de sono.

- Vá, toca a levantar preguiçosos. - disse puxando um a um.

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