Ele sorriu e olhou ao redor fazendo uma expressão estranha se levantando.
Sant: Pego seu número com a Babi..tenho que ir,te vejo amanhã gata.
Me levantei também e dei um abraço nele que me olhou nos olhos e me deu outro beijinho,bem perto da boca sorriu e desceu do camarote.
Olhei ao redor e vi a Babi quase se comendo no escurinho com um moreno do caralho,gargalhei e neguei pegando meu celular lendo as mensagens.
Mensagens 💌
Mãe: Vem pra casa,seu pai tá quase dando um ataque aqui. (02h20)
Eu: Tô chegando. (03h50)
Mensagens 💌
Pedi um uber que disse que chegaria em cinco minutos e coloquei meu celular na bolsa,olhei na direção da Babi e ela não estava mais lá,vagabunda!Troca a amiga por macho.
Desci e sai da boate pra esperar...
Depois de uns vinte minutos esperando,me sentei na calçada e tirei o salto respirando fundo.
Manu: Quem é o filho da puta?-falei sentindo uma luz forte fazendo doer meus olhos,tapei o rosto com as mãos e fiz carinha de brava me levantando.
Escutei uma gargalhada conhecida e vi uma Kawasaki Ninja estacionada na minha frente assim que tirei as mãos do rosto.
Sant: Caralho!Que braba.
Cruzei os braços e olhei pra ele debochada.
Sant: Tá fazendo o que aqui sozinha,parceira?
Manu: Abandonada pela melhor amiga em uma tentativa de ir pra casa.
Sant: Ué já pediu uber?-assenti.- Cancela e sobe aí,otaria.
Manu: Magina se eu vou aceitar.
Pede mais uma vez que eu aceito caralho!Meu sonho de princesa essa moto.
Sant: Sobe aí mermã,vou te deixar.
Dei de ombros,pensei duas vezes,cancelei o uber e montei na moto sem saber onde deixava as mãos,por fim agarrei a cintura dele morrendo de frio.
Sant: Olha o assédio ae,rapá!-falou sério e eu me assustei tirando as mãos rápido.
Manu: Ai nossa,hm,desculpa.
Sant: Tô brincando mulher,põe as mãos aí..Eu gosto de correr...
Piscou pra mim e eu o agarrei forte pela cintura,fazendo ele dar um sorriso escroto e arrancar com a moto muito rápido.
Não sei se foi ele,a moto danada de maravilhosa, ou o pouco movimento nas avenidas que me fez fechar os olhos e dar um sorriso bobo ao sentir o vento no meu rosto.
Passei o caminho todo assim,as vezes escutava uma risadinha dele que me arrepiava por completo,me fazendo alargar mais o sorriso.
Ele parou a moto e abri meus olhos fechando o sorriso ao ver o Mt na barreira com um fuzil e cara feia me olhando.
Mt: Daqui ele não passa!-falou grosso e revirei os olhos ignorando total descendo da moto.
Sant: Tá entregue parceira.-sorriu mas percebi ele olhando diferente pro Mt.
Vi os dois se encarar e tratei logo de falar alguma coisa.
Manu: Obrigada pela carona,gatinho.Nosso rolê tá de pé?-fiz ele olhar pra mim.
Sant: Tá sim.-piscou e me deu um beijinho na testa colocando o capacete.-Falou linda,bom dia.
Pisquei pra ele também e mandei beijinho,ele sorriu e saiu com a moto.
Fiquei olhando até ele virar a esquina e abracei meu próprio corpo começando a caminhar pra casa.
Mt: Quem era?-falou me seguindo.-Quem era Manu?
Manu: Meu amigo.
Mt: Hmm,tú sabe o que o teu pai acha sobre teus amiguinhos né Emanuele?-parei olhando pra ele com deboche.
Manu: Quero chegar logo em casa,então se puder fazer o favor de cuidar da sua vida e me deixar cuidar da minha eu agradeço!-falei e continuei a andar.
Ele fez careta,pensou um pouquinho,mas voltou pra barreira.
Segui meu caminho na paz,e entrei em casa vendo tudo no breu.
Manu: Inferno!-falei quando esbarrei coma perna na mesinha.
Bufei e acendi a luz olhando ao redor e subi as escadas indo direto pro meu quarto.
Nem tomei banho,só me joguei na cama e dormi ali mesmo,do jeitinho que eu estava.
...
Continua...
quatro
Start bij het begin