Uma Noite Para Relembrar

Jazz!

Música do capítulo: Frank Sinatra - I Won't Dance.

Nino saltou da van antes mesmo que ela parasse.

"Não empurra!", "Eu falei pra você não soltar!", "Quem pisou no meu...

– Gente...

Assim que todos deixaram a van, se deram conta do motivo da paralisação do moreno. O lugar que, da última vez que checaram estava lotada de jovens dançando a música de hip hop que se era ouvida a duas quadras dali estava a cara de um clube das antigas.

Um grupo de rapazes com seus chapéus inclinados e ternos impecáveis passou por eles, e algumas moças de vestidos coloridos, extravagantes e soltos, com lenços e bijouterias que faziam parte de seu penteado e de seu corpo.

Alya olhou na hora de cima a baixo para Marinette, sentindo uma breve alegria crescendo dentro dela.

– Menina, a gente arrasou! -Bate na mão de Marinette, feliz da vida.

Marinette fica em dúvida, e olha para si mesma. É, elas chegaram perto.

– Não minha amiga, você arrasou. -Sorriu de canto para ela. -Sem você eu não teria chegado nem perto desse resultado.

– O vestido é seu, crédito seu. -Sorri da mesma maneira. Ambas riem fraco.

Os meninos começaram a ficar desconfortáveis.

– De repente não foi uma boa ideia vir com tanta pressa assim... -Plagg murmura, analisando sua jaqueta de couro preta.

– Besteira gente, nós não somos os únicos deslocados. -Olhou envolta, a grande maioria estava a carácter, mas uma boa parcela que foi assistir não estava nem um pouco na década certa. -Venham, vamos entrar.

A música Sing, Sing, Sing, de Benny Goodman era o centro de fundo entre muita conversa, dança e uma decoração totalmente nova. Luzes por toda parte e um palco no centro de tudo com músicos vestidos a caráter, balcões nos cantos que se entendiam por toda a linha até a outra ponta do lugar com diversos barmans em cada um deles, e envolta todo um cenário digno de um clube de jazz da época, mas ainda sim podemos contar com a tecnologia atual para dar aquela força.

Adentraram o lugar estudando cada parte que seus olhos passassem, até chegarem próximos ao palco.

– Bom, se eu fosse vocês entrava no ritmo o quanto antes. -Alya alega com atenção. -Eu vou dar uma olhada no bar, será que é de graça as coisas aqui? -Murmura concentrada, caminhando na direção do balcão.

– Opa, bebida de graça? -Plagg a segue rapidamente, com os outros atrás.

Eles dão de ombros, e decide segui-los de uma vez.

- Será que a gente pode beber? -Marinette pergunta, enquanto todos já estavam debruçados diante do balcão de madeira escura.

– É bom que dá uma animada antes. -Alya diz tomando o seu primeiro gole. -Vão precisar já que nem sabem o que vão fazer lá encima.

Marinette encara Adrien, que dá de ombros.

– Uma tequila, por favor.

Ela arregala os olhos na direção dele, que não percebe de momento.

– O que? -Ele questiona, tomando o seu primeiro gole do copo pequeno.

– Tequila?! Sério?! -Ri em indignação. -Eu não quero subir e dançar sozinha, prefiro ficar sã do que isso.

– Opa, opa, não é como se eu fosse ficar bêbado na primeira golada. -Ele enche o restante do copinho, e oferece a ela. -Toma, experimenta.

Ela o olha com cara de nojo.