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Naila Maria.

Se passou alguns dias desde o tiro, Bernardo já foi liberado do hospital e minha vida já voltou ao "normal".

Na verdade não, Nando fez a cabeça de Marcinho e até hoje ele está sem falar comigo, em todas as vezes que vi ele falei com ele e só recebi silêncio como resposta.

Nando não olha mais na minha cara, tá falando que o chifrei por ai, quero saber que chifre né? 

Até porque eu fiquei com ele uma vez, não tinha nem tenho aliança no dedo, muito menos papel assinado em cartório.

Na verdade eu to pouco me fodendo, não fiz nada a Marcinho pra ele ficar puto, não foi ele que levou um tiro por minha causa.

Quem levou não ta com raiva de mim, aliás esta do meu lado.

Estávamos na minha casa, assistindo um filme e comendo pipoca.

Pique casalzinho, agarradinho e se amando.

Bê: - Tem um bagulho vibrando aqui. - ele se mexeu e pegou meu celular que estava embaixo dele.

Tinha umas 4 ligações de Marcinho e 3 de Nando, no mínimo tão precisando ai lembraram de mim.

Marcinho via ligação; Qual foi, Nando sofreu um acidente na pista, se nois não for buscar os rato vai. - se referiu a polícia.

Naila via ligação; Agora eu existo né? Sem caô to chegando ai.

Levantei da cama rápido e vesti uma roupa qualquer, Bernardo se levantou e eu expliquei pra ele oque tinha acontecido, que nem hesitou em falar nada e vestiu a roupa.

Subi na garupa dele e encontramos Marcinho na entrada do morro, o acidente tinha sido em uma rodovia não tão movimentada, sua moto estava em pedaços e seu corpo estava jogado no chão no acostamento.

Conseguimos pegar ele e colocar no carro, Marcinho deu partida eu me desesperei ao ver ele desacordado.

Naila: - Porra Nando, acorda. - balancei sua cabeça. - Acorda eu to aqui contigo. - sua mão mexeu e eu sorri, apertei sua mão e beijei seu rosto.

No morro tinha um hospital onde os bandidos eram atendidos, era 100% da atenção pra eles, sem polícia.

Encaminharam ele para a cirurgia e eu fiquei ali nervosa.

Marcinho: - Ele vai ficar bem pô. - senti seus braços me aconchegarem e chorei no seu peito. - Desculpa. -

Naila: - Pelo oque? - perguntei me afastando dele e voltando a me sentar no banco que tinha ali.

Problemático.Where stories live. Discover now