Closer (Oneshot)

674 50 31
                                    

Tudo o que Abbacchio estava sentindo naquele momento era uma imensa raiva de Bruno por ter colocado-o junto com Giorno num depósito de limpeza. Ele respirou fundo, cruzando os braços e pigarreando alto.

— Bruno contou pra você o motivo disso? – Perguntou sério ao loiro.

O mais novo suspira dando de ombros e tenta abrir a porta sem nenhum sucesso, pois o chefe tinha os trancado ali.

— Acho que é punição... – murmurou Giorno para si.

— Com licença? – Indagou Leone encarando-o furiosamente.

Giorno arqueou a sobrancelha e deu um sorrisinho debochado para o veterano. Eles se odiavam e não sabiam o motivo desse sentimento.

— Bruno deve está se divertindo com isso. – Cruzou os braços e se encostou na porta.

— Se fosse Bruno aqui comigo, eu até estaria melhor, mas você... – fez uma careta e se aproximou do novato. Encarou seus olhos azuis e cutucou seu peito. — Por que mesmo estamos aqui? – Arqueou a sobrancelha preta.

— Tsc.. – O loiro se desvencilhou da mão do de cabelos brancos e o empurrou. — Fique longe de mim.

Leone olhou incrédulo para menor, que ficou de costas agitado por continuar naquele lugar.

— Ah, é... E se eu me aproximar? O que você vai fazer?

Provocou Abbacchio e puxou levemente a trança de Giorno, que soltou um gemido baixo. Os dois se encaram envergonhados. Giovanna coçou a nuca, demonstrando estar desconfortável com aquilo.

— Desculpa, eu não...

— Cala a boca, Abbacchio. – Fez careta e se aproximou do de cabelos brancos prendendo-o contra uma prateleira. — Você não pode falar nada pra ninguém sobre isso.

— Ah, é? E o que eu ganho com isso? – Encarou os olhos de Giorno e segurou o queixo do mesmo. — O que você tem a me oferecer?

Naquele momento, Giorno Giovanna tinha um sonho... Um sonho de querer sair daquele lugar a qualquer custo. Só que esse custo era alto.

Ele tinha várias opções para sair daquele lugar, seus pais não ficariam orgulhosos se ele fizesse o que estava pensando em fazer. Aliás, estava mais nervoso que o normal por Abbacchio estar lhe tocando. Suspirou fundo e fez aquilo que queria fazer há tempos – e para se livrar –, beijou os lábios de Leone tocando sua nuca e colando seus corpos.

O mais velho arregalou levemente os olhos, surpreso com a atitude do novato, mas não perdeu a oportunidade de instigar mais ainda o outro. Desceu rapidamente sua mão para as nádegas de Giorno, apertando levemente. Ficou surpreso quando o mesmo empinou a bunda.

— Ora... Alguém é sensível demais. – Mordiscou os lábios do loiro.

— Calado. – Murmurou com o rosto corado e se sentindo quente.

Não sabia que Abbacchio fazia tudo aquilo com seu corpo. Era apenas pra ser uma brincadeira de Bruno, mas...

Leone o encosta na porta, abrindo o zíper da calça. Giorno mordeu o lábio com o olhar do mais velho, os dois voltaram a se beijar. O novato pulou para encaixar suas pernas na cintura do veterano, que segurou fortemente a bunda do outro, apertando com força conforme o clima foi esquentando.

— Desce e vira pra mim. – Comandou num sussurro enquanto mordia o pescoço do loiro, que obedeceu a contragosto o outro. — Empina bem pra mim, tá? – Provocou sussurrando no ouvido e mordiscando de leve.

— Seu maldito. – Grunhiu Giorno, logo gemendo quando sentiu a mão de Abbacchio entrando na sua calça e massageando seu pênis. — Espero que ninguém esteja ouvindo isso... – Murmurou querendo resistir àqueles toques.

— Você está falhando em resistir — instigou mais o veterano, colocando para fora o membro do novato e o masturbando. — O jeito que seu corpo estar respondendo aos meus toques é magnífico.

— Para de me... provocar... – disse entre gemidos.

— Você que começou. – Sussurrou próximo ao ouvido do mais novo.

Não perdeu tempo de mordiscar o pescoço dele, deixando marcas por toda extensão. Abbacchio colou mais seus corpos, esfregando o volume na bunda de Giorno – que aumentou o tom de seus gemidos.

— Você quer? – Indagou parando de masturbar o loiro. — Eu não vou fazer nada que não queira. – Falou calmamente passando a mão no tórax de Giorno.

— Vamos logo acabar com isso. – Virou o rosto corado para que Leone visse que estava muito afim daquilo.

Abbacchio sorriu debochado, segurou o queixo e lambeu os lábios do loiro. Abaixou mais a calça de Giovanna e a sua, liberando seu pênis.

— Você que quis. – Atiçou mais.

— Droga...

Fugo e Narancia encaravam a porta do depósito, ouvindo os sons altos que saíam dali. Mista tapou os ouvidos de Pannacotta que tapou os do menor.

— Er... Bruno... Você não vai fazer nada? – Perguntou Mista.

Bruno lia o jornal do dia e bebia um chá, sem se importar muito com o barulho, já que estava se divertindo com aquilo.

— O que? – Fez-se de desentendido.

— Tá aumentando o som... — Fugo puxou Narancia mais pra si.

— Ah, tá tudo bem. Eles tão se entendendo. – Disse Bucciarati calmamente.

Os três subordinados fizeram uma careta incrédula para o chefe e encararam novamente a porta.

— Eles não vão terminar não? — Fugo questionou.

— Acho que eles já terminaram, mas devem ter começado de novo. – Mista ficou estagnado com a possibilidade.

Bruno bebericou o chá e deu uma risada, orgulhoso com o castigo que deu para seus dois subordinados briguentos.

CloserUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum