Poema 1: A alegoria

116 12 2
                                    

Tudo o que devemos lembrar
É o quanto estamos vivos
Presos em corpos imperfeitos
Ando em meus sonhos
Lutando para não ser sufocada
Mas o quão estou alegórica.

A alegoria vindo entre meus ouvidos
Mas que coisa viciante
Amar é para os poucos
Viver é  um  transtorno
Mas até quando podemos viver quebrados?

Deito e olho meus cristais no chão
Me lembro quão estou  bem jogada
Aos murros
Choramingando por algo ruim
Mas até quando as fotos
Estaram olhando para mim
Filhos da noite?

Tudo o que devemos lembrar
É o quanto estamos vivos
Presos em corpos imperfeitos
Ando em meus sonhos
Lutando para não ser sufocada
Mas o quão estou alegórica.

Querida morte Donde viven las historias. Descúbrelo ahora