Há poesia em tudo que exista ou não, há poesias no absurdo e no simples, no passado e no complexo, na verdade e na mentira. Há poesia até no nada, no silêncio e na mão espalmada. Posso ver poesia na briga dos vizinhos, no canto dos pássaros, no céu e no inferno então. Vejo poesias na imensidão, no planeta suspenso no meio do nada seguindo sua trajetória ou na sua louca órbita rodeando alguma coisa. Nos gemidos e nos sussurros de amor, até mesmo nos gritos de horror, nos olhos sangrentos, na ferida aberta e purulenta, nos germes que se alimentam, nos amantes e desamantes, na verdade e traição. Há poesia em tudo então.
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As Cores Cinza do Amanhecer
RomanceTextos aleatórios e totalmente conectados entre si por uma linha tênue dos pensamentos
