Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
— Druella, você não precisa fazer isso — disse Bellatrix pela milésima vez — Ele não é confiável.
— O Lorde das Trevas confia nele — respondeu à sua irmã.
— O Lorde das Trevas está enganado.
— Cale-se, Bella — disse Elladora já sem paciência — Está reclamando o caminho inteiro.
Bellatrix mostrava a língua para Elladora quando Druella virou para trás.
— Vocês tem quantos anos? Cinco? — Druella se virou novamente para frente — Andem logo, já chegamos.
As três se dirigiram até uma casinha escura, e logo a ruiva mais alto ali, Druella, bateu na porta. Não demorou muito para Rabicho atender.
— Saia da minha frente, trasgo — disse Elladora entrando, logo indo para o mesmo cômodo onde Severo Snape, seu antigo professor de poções estava, com sua tia e sua mãe logo atrás.
— Pode entrar — disse Severo em um tom sarcástico para Elladora, que havia entrado sem ser convidada, enquanto fechava o jornal que estava lendo — Pode sair, Rabicho.
Ele pegou sua varinha e então a usar para fechar a porta, até porque, ele não confiava muito em Rabicho.
— Eu sei que não devia estar aqui...
— Então por que está, Druella? — Severo perguntou, a interrompendo.
— Ela não me acha tão boa quanto Pollux — disse Elladora — Ela acha que eu não vou conseguir cumprir a tarefa que Lorde das Trevas deu a mim.
— Já disse que não é nada disso, Ella — Druella retrucou — Você precisará de proteção lá dentro.
Severo se permitiu gargalhar por alguns segundos do que Druella disse.
— Você conhece sua filha, Druella? Como pôde pensar por um segundo que a Elladora precisaria de proteção? — ele perguntou — E coloque isso aí, Bellatrix, não devemos tocar no que não é nosso.
Snape nem olhou para Bellatrix para falar aquilo, e nem precisaria, todos sabem que Bella é extremamente curiosa. Ela colocou o enfeite de volta na estante e Elladora não pôde conter o riso, até que sua tia, com quem tem uma relação de amigas, deu um tapa em sua cabeça.
— Por acaso estou a par da situação? — perguntou o homem sério.
— O Lorde das Trevas contou a você? — Elladora perguntou, mas ao olhar para Bellatrix, as duas começaram a rir feito loucas.
— Sua filha e sua irmã não confiam em mim — disse ele ainda olhando para Druella — O que é compreensível, já que estou fazendo tão bem o meu papel que enganei um dos maiores bruxos da história.
Assim que Snape fala de Dumbledore, Bellatrix resmunga algo parecido com "eca" e volta a mexer na decoração de Severo.
— Dumbledore é um grande bruxo, apenas um idiota não vê isso — o homem fez Elladora e sua tia revirarem os olhos — E fique despreocupada quanto a Barbie Fascista de cabelos vermelhos bem ali, o Lorde das Trevas toma muito bem suas decisões. Mas, por via das duvidas, cuidarei dela sim.
— Não basta só dizer, são apenas palavras vazias — disse a mãe da Elladora — Faça o voto perpétuo.
— Não adiantará nada, Mamãe — Ella falou, com um sorriso diabólico em seu rosto — Quando o momento final chegar, ele vai correndo para seu buraco.
— Covarde! — exclamou Bellatrix, o que as fizeram rir.
— É melhor pegar sua varinha.
As três foram surpreendidas com a resposta de Snape para Druella. A mulher rapidamente pegou sua varinha e fez um sinal para que os dois segurassem o braço um do outro. Quando uma linha dourada surgiu, entrelaçada nos braços de Ella e Severo, Druella começou:
— Você, Severo Snape, cuidará de Elladora Black Verlac enquanto ela tenta realizar o desejo do Lorde das Trevas?
— Cuidarei — ele respondeu.
— Fará tudo o que for possível para protegê-la a todo custo? — a ruiva continuou.
— Farei.
— E se Elladora falhar, você mesmo irá terminar a tarefa que o Lorde das Trevas encarregou minha filha a fazer?
Era a pergunta mais importante, a pergunta que as fariam ter certeza se podiam ou não confiar nele. Bellatrix esperava ansiosamente sua resposta, enquanto Severo parecia hesitante.
— Farei.
E, por fim, a linha dourada desapareceu em meio aos braços de ambos.