Who are you?

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Um pouco depois de matar a saudade dos meus pais fomos para sala de jantar, ainda bem pois já estava faminta.

Já tinha esquecido da intrusa até que eles insistem em comentar sobre ela, preocupados se ela não ia descer pra se alimentar, todo aquele assunto estava me fazendo revirar meus olhos, totalmente desnecessário falar dela durante o jantar, hora mais sagrada do dia, a qual era a única refeição descrente que eu comia durante a turne, eu só tinha tempo após o show, fazer o que?

Logo após a janta vou para o meu quarto, e sim deixaram tudo como estava, armário bagunçado, meus bichinhos de pelúcia na cama, me senti com 15 anos de novo.

Escutei um choro baixinho parecia vir do quarto ao lado, era a Camila, mas por que ela estava assim, o que houve com ela.

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Me vi batendo na porta da Camila com duas barras de chocolate na mão, o que eu estava fazendo ali, eu não sou nem um pouco simpática mas quando alguém está chorando ao menos leve um chocolate a ela.

Não demora muito e a porta se abre, uma menina frágil surge dali, nossa parecia uma criança que eu devia cuidar. Mas como assim, por que eu estava agindo assim com ela, essa não é a jauregui, porém agora que já estou aqui não irei voltar.

Me vi sentada na cama dela e nos entre olhávamos, o clima estava pesado e resolvi quebrar o gelo oferecendo um chocolate e ela não tinha uma a melhor das feições, e retribui a delicadeza.

Como curiosa que sou queria saber o que estava acontecendo com ela, perguntei a mesma, que me olhou com um olhar de repreensão como se eu tivesse feito algo com ela, me responde com olhar cabisbaixo quase num tom de choro que me fazia quase ter um pouco de piedade, me disse que era melhor deixar essa história, não queria falar sobre seu passado, não comigo.

Meu sangue ferveu, como ela pode agir assim comigo, logo eu que vim ajudá-la como pode me tratar dessa maneira. Me levanto da cama e vou ao lado dela, e falo num tom de voz alto, talvez alto demais "SÓ POR QUE VOCÊ FAZ PARTE DA FAMÍLIA JAUREGUI AGORA NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ PODE ME TRATAR ASSIM, PIRRALHA", ela ficou de boca aberta, não acreditando no que eu tinha dito, eu precisava me extravasar, não podia deixar aquela pirralha me tratar com indiferença, ela pensa que está falando com quem?

Ela então também levantou é gritou "NÃO SOU UMA JAUREGUI, SOU UMA CABELLO" o grito agudo dela ecoou pelo quarto, e retribui ao mesmo tom "VOCÊ FOI ADOTADA PELOS MEUS PAIS, VOCÊ É UMA JAUREGUI, NÃO UMA CABELLO" quando acabo de falar isso vejo lágrimas saindo dos olhos da Camila, podia sentir que doía nela e falou baixinho com sua voz de choro e gaguejando "N-a-o ... eu sou um Cabello" ela cai na cama chorando, não me aguento sento ao lado dela e faço carinho no seu cabelo e peço para contar o que aconteceu.

Ela me conta que seus pais morreram em um trágico acidente com sua irmã, a cada detalhe que ela contava, sentia ela soluçando, no dia do acidente ela estava em viagem aqui em Miami, mas não disse o por qual motivo estava aqui, o que me intrigou um pouco.

Dormiu chorando e fui pro meu quarto mesmo sem um pingo de sono, presente que as turnês me deram, fiquei deitada pensando na Camila, como a vida dela foi difícil. Nossa tinha que parar pensar nessa garota, mas tenho certeza que ela invadiria meus sonhos.

Como essa garota pode mexer comigo, eu não posso me permitir, logo quando estou tão forte, tão ... fria, ela consegue despertar meus melhores e piores sentimentos, um turbilhão de emoções, CAMILA CABELLO, minha irmã, garota que perturba meus sonhos, as coisas não são fáceis para mim

NOTAS DA AUTORA:

CHEGAMOS AO FINAL DE MAIS UM CAP, E AÍ ESTÃO GOSTANDO? COMENTEM, E OBRIGADO PELA FORÇA INCENTIVOS E ATÉ XINGAMENTOS , AMO VOCÊS ATÉ MAIS

BJS IAS @DINAHORSE

XOXO

Little SisterWhere stories live. Discover now