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A minha vida é absolutamente uma catástrofe. Como eu me chamo? Megan, Megan Rose. Tenho 16 anos e sou orfã. Os meus pais morreram num acidente de carro quando eu ainda era pequena, sendo assim todos os anos tenho uns novos pais de acolhimento porque basicamente todos me acabam por abandonar por ser demasiado ''rebelde'' para o seu estado de família. Mas enfim, já estou habituada.

Estudo na escola de Artes de Volivill à algum tempo. A minha melhor amiga, Anne Smith, é a única que me tem apoiado em tudo quanto a desgostos que certas famílias me dão e no que toca, ah, bom, basicamente tudo.

Matthew Espinosa, o ''bad boy'' da escola. Está constantemente a meter-se comigo.

Agora estou com viver com a minha ''família'' adotiva. Sr. e Sra. Woods. E os seus 3 filhos, Kate, 5 anos, Lucas, 7 anos e Ruben, 8 anos.

- Segunda-feira, 6:30 a.m. -

Acordo com o despertador do meu telemóvel.

- Segundaaaa, como eu te odeio... - suspirei e desligo o alarme de seguida.

Entretanto, vou ver as minhas redes sociais, mas nada de novo. Levanto-me, visto umas roupas simples e o meu casaco preto preferido que fora oferecido por uma das minhas amigas.

Desço as escadas, todos ainda deviam de estar a dormir, não se ouvia barulho nenhum. Pego numa barra de cereais e deixo um bilhete em cima da mesa '' Fui mais cedo, volto quando as aulas acabarem, beijos. :) ''

Fui para a paragem do autocarro, e a Anne já me esperava lá.

- Bom dia Meg. - disse ela.

- Então? - cumprimentei-a.

- Pronta pra mais um dia de aulas? - riu.

- Nem por isso. - suspirei.

Entretanto o autocarro chegou. Ia quase vazio. Quase ninguém apanhava o autocarro assim tão cedo como nós.

Quando chegamos à escola, estava o Matthew, o Jack G e o Hayes à entrada, eu nem sequer tinha reparado neles, a Anne é que me tinha dado uma cotovelada.

- Oh meu deus! O Jack está ali!- sussurou ela.

- E então? Vai ter com ele. - disse.

- Achas?! Ele ainda pensa que estou a persegui-lo. - retorquiu um pouco enervada.

- Não tenho culpa disso! - ri.

- Shiu! - disse ela.

E a minha cabeça não parava de repetir '' Não me chames Matt, não me chames Matt... ''.

- Hey Megan! - chamou-me uma voz familiar.