- Nós estávamos voando... - ela disse entre gemidos de dor, seus cabelos estavam rosa, o que indicava que ainda estava no modo de combate. - E então caímos.
- E o que eu faço? - Hugo estava quase gritando. - Chamo uma ambulância?
- Não... não faz nada. Minha mãe surtaria.
A respiração dela estava diminuindo a frequência, o corpo parecia estar relaxando. Karol não sabia como aquilo estava acontecendo, e decidiu que não pensaria no assunto naquele momento, mas a dor estava diminuindo. Não era do nada, e sim gradativamente, mas ainda assim rápido demais para o que o corpo humano era capaz de fazer.
- A dor tá passando. - Ela disse e esticou o braço para que Hugo a ajudasse a se levantar.
- Rápido assim? - Ele segurou na mão dela e colocou a mão sobre suas costas, com medo de que ela caísse.
"O modo de combate pode acelerar o fator de cura, mas nunca aconteceu tão rápido assim" Atyori falou e Karol se lembrou do dia do assalto na cafeteria em que um dos bandidos dera um soco em seu rosto e depois ela nem mesmo se lembrou do ocorrido "acho que essa é outra coisa que a energia da esfera 'nos deu'" Karol quase podia imaginá-la fazendo aspas com os dedos.
- Coisa da bola de energia, teoria da Atyori. - Karol explicou para Hugo. - O que tem na sacola?
Hugo ainda estava meio assustado com o que acabara de acontecer e levou uns dois segundos para se lembrar do que ela estava falando.
Ele andou até onde tinha deixado a sacola e Karol o acompanhou, a primeira coisa que ele tirou foi uma roupa preta de borracha, do tipo que o pessoal usava pra fazer mergulho.
- Veste isso! - Ele falou jogando a roupa para ela, Karol a deixou cair no chão.
- Por quê?
- Eu quero testar algo, por isso falei pra vir de vestido.
Karol revirou os olhos para ele e o disse para ficar de costas. A roupa era totalmente justa e como as pernas eram cortadas no tamanho de um short, ela sentiu um pouco de incomodo por suas coxas ficarem apertadas.
- Pronto. - Disse para Hugo enquanto dobrava o vestido e o colocava sobre os tênis no chão.
Hugo se virou e a encarou, todo sério.
- Ótimo, agora eu quero que você eletrize todo o seu corpo.
"Ele quer o quê?" Atyori praticamente gritou em sua cabeça.
- É que eu pensei que nas vezes que vocês utilizaram os raios, suas roupas talvez tenham se queimado um pouco - ele disse quando viu a expressão de Karol. - Eu quero ver se isso realmente acontece, e até que ponto os raios podem interagir com o que toca seu corpo!
Karol respirou fundo. "Seria realmente bom a gente entender isso" Atyori falou e Karol pensou que ela tinha tendência a concordar com o que Hugo falava.
- Tudo bem, Hugo, eu vou ignorar o fato de que você está nos usando como cobaia para os seus testes. - Karol falou e no mesmo momento Hugo abriu um sorriso de orelha a orelha.
Ela caminhou um pouco para longe do amigo e esticou os braços e as mãos, os dedos apontando para o chão. Fechou os olhos e diferente das outras vezes quando sentiu uma pequena vibração no corpo e a força da eletricidade nas mãos, dessa vez ela ofegou com o tremor que passou por todo o corpo.
Hugo sabia que nunca deixaria de ficar surpreso com aquilo. Ele arregalou os olhos ao ver os raios girando pelas mãos, pernas e até mesmo no rosto de Karol; quando ela abriu os olhos pequenos raios estalaram em suas pupilas e Hugo começou a rir, mas parou de repente ao ver que a roupa preta de borracha começara a soltar fumaça.
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SUPER-KATY: QUEBRANDO TUDO!
AventuraKarol Costello é uma garota como todas as adolescentes, apenas tentando vencer o ensino médio um dia de cada vez. Mas a vida de Karol se torna uma bagunça quando uma bola de metal em chamas cai do céu. Ao se aproximar do objeto estranho, ele acaba t...
CAPÍTULO 16 - HUGO TRAZ ALGUNS PRESENTES
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